Revista Época

17/02/2009
Jos?ntonio Lima Esta era a imagem que estaria no e-mail enviado por Paula, a mesma que pode ser encontrada na internetPaula Oliveira, que afirmou ?ol?a su? ter sido agredida na segunda-feira (9) por um trio de neonazistas em D?dorf, cidade pr?a de Zurique, teria comunicado a colegas de trabalho sua suposta gravidez de g?os com uma imagem de ultrassom que pode ser encontrada no Google. A informa? foi dada a ?OCA por uma brasileira que conhece Paula h?ais de tr?anos e que trabalhou com ela na empresa dinamarquesa Maersk. Segundo a ex-colega, que se identificou a ?OCA mas pediu que seu nome n?fosse divulgado, o e-mail foi enviado por Paula no dia 16 de janeiro para mais de 30 pessoas da Maersk. ?OCA teve acesso a uma c? dessa mensagem (confira a reprodu? ao final do texto). O e-mail, em ingl? dizia o seguinte: Bom, eu queria ligar para todos voc? mas, pelas raz?a seguir, voc?v?ver que eu devo economizar cada centavo a partir de agora, ent?n?ser?oss?l. Enfim, ?em dif?l achar uma forma melhor de dar a not?a. Ent?a?ai, a imagem fala por si pr?a, voc?n?acham? Para os que n?t?meu celular (o n?o foi borrado por ?OCA por quest?de privacidade), eu acho que n?estarei a?sta tarde, ent?voc?podem me ligar ou escrever mais tarde ou no fim de semana para esclarecimentos posteriores. E, sim, estou t?feliz quanto poderia estar! Beijos, Paula Oliveira “Quando ela deu a not?a da gravidez, mandou anexada ao e-mail a imagem de um ultrassom. E n?chamos a mesma foto no Google Images [o buscador de imagens do Google]”, disse a ex-colega. Ela explica que a imagem veio com o nome “Twins 6 wks” (G?os 6 semanas) e que, fazendo uma busca com esses mesmos termos no Google, era poss?l encontrar a mesma imagem, no site about.com. A colega explica que o que teria motivado a “investiga?” no site de buscas era o hist?o de Paula, “que tinha deixado uma impress?de que inventava algumas coisas para chamar a aten?”. Segundo ela, o que agravou a desconfian?dos companheiros de trabalho foi outra hist? contada por Paula – a suposta morte do marido no acidente com o voo 3054 da TAM, que saiu da pista do aeroporto de Congonhas, em S?Paulo, matando 199 pessoas em 17 de julho de 2007. “Em 2007 eu e outras pessoas ficamos sabendo por meio de amigos em comum que Paula havia se casado, mas nem sab?os que ela estava namorando. Era um franc? chamado Fran?s, que ela havia conhecido no Recife. Todos acharam esquisito, mas acreditaram”, disse a ex-colega. “Quando ocorreu o acidente da TAM, recebi alguns e-mails das pessoas lamentando a morte do marido dela, que estaria no avi? Mas na lista de mortos no acidente n?tem nenhum Fran?s”, explica (?OCA consultou a lista, onde de fato n?figura ningu?com esse nome) . “Foi a?ue todos passaram a desconfiar do que ela falava”. A funcion?a da Maersk conta que, quando ficou sabendo do suposto ataque em D?dorf, por meio da mensagem de um amigo, achou que era uma brincadeira. “Quando surgiu a hist? da gravidez, algumas pessoas j?inham especulado que era mentira e questionado quando ela perderia a crian?, afirma. Em um outro epis?, a colega conta que Paula teria feito sess?de quimioterapia por conta de um problema ligado ao l?, doen?cr?a que impossibilita o sistema imunol?o de combater v?s e bact?as. “Ela usava um len?na cabe?para trabalhar, mas eu ouvi de pessoas que frequentavam a casa dela que ela nunca perdeu um fio de cabelo”, afirma. “Mas n?sei se isso ?m exagero das pessoas ou se ela usava a doen?para chamar a aten?”. Apesar de desconfiar de Paula, sua colega reconhece que n??apaz de afirmar que, como sugeriram autoridades su?s, a brasileira teria feito os ferimentos no pr?o corpo. “Mas n?me surpreenderia, porque ela ?uito convincente e acredita nas coisas que diz”, conta. “Mas, neste caso, ela n?seria s?a mentirosa compulsiva, e sim algo mais grave. E a? pai dela teria raz? ela ?ma v?ma de qualquer jeito, seja do suposto ataque ou de um problema psicol?o muito s?o”.

Márcio Luís Chila Freyesleben

17/02/2009
H?lgum tempo, o Governo Federal tentou implantar a cartilha do politicamente correto. Ser politicamente correto significaria empregar linguagem livre de discrimina?, de modo a evitar ofensa a pessoas ou grupos, por conta de ra? credo, sexualidade, etc. Pela regra do politicamente correto, n?se diz negro, mas sim afrodescendente; n?se diz Direitos Naturais do Homem, mas sim Direitos Humanos. S?recriminadas palavras do tipo judiar (derivada de judeu), denegrir (derivada de negro) e, segundo a cartilha lulista, o voc?lo comunista deveria ser evitado (Niermayer quis esgoelar o Lula) . A cartilha, ?laro, n?emplacou, e foi recolhida ao almoxarifado. Mas a moda do politicamente correto continua a fazer estragos pela Na? afora. Poucos sabem que a ideia do politicamente correto teve origem em Karl Marx. O Manifesto Comunista, escrito por Marx no s? XIX, possu? duas linhas: o marxismo econ?o, que pregava que a hist? ?eterminada pelos grupos detentores dos meios de produ?; e o marxismo cultural, que pregava a ideia de que a hist? ?eterminada pelos grupos detentores do poder (o marxismo cultural ? semente do politicamente correto). O marxismo cultural, assim como marxismo econ?o, pregavam que a hist? da sociedade ?arcada pela luta de classes. A sociedade seria composta por dois grupos antag?os: os burgueses e os prolet?os. Os burgueses disporiam dos meios de produ? (fabricas, m?inas, recursos econ?os), com os quais oprimiriam a classe prolet?a. A sociedade, portanto, seria composta de opressores e de oprimidos; estes seriam v?mas daqueles. Sendo assim, os marxistas chegaram ?onclus?manique?a de que os trabalhadores s?sempre bons e de que a burguesia ?invariavelmente m?Haveria, na sociedade, grupos bons e grupos maus. Os opressores seriam sempre maus e os oprimidos, sempre bons, independentemente do que fizessem. Durante a Contrarrevolu? de 64, por exemplo, os militares impediram que terroristas subversivos implantassem no Brasil o comunismo. Hoje, no entanto, os militares s?maus e os terroristas s?bons. O marxismo econ?o pregava a tomada do poder pela for? enquanto o marxismo cultural, a partir de estudos e teorias desenvolvidas ao longo da primeira metade do s?lo passado, pregava o desconstrucionismo, que consistiria na desconstru? dos textos hist?os, filis?os e liter?os, com a finalidade de desestruturar (distorcer) as id?s e valores at?nt?estabelecidos. Por exemplo, a an?se desconstrucionista da Contrarrevolu? de 64 permitiu ?squerda brasileira afirmar que os militares perseguiram pessoas que lutavam pela democracia e pela liberdade, assim subvertendo a verdade, pois qualquer pessoa com um m?mo de honestidade intelectual sabe que aqueles indiv?os eram terrorista que lutavam pelo comunismo, regime que despreza a democracia e a liberdade. Fazem isso porque, para o marxismo cultural, a hist? resume-se ?n?se das lutas de classes: luta dos bons contra os maus. Para eles, a Contrarrevolu? foi um Golpe Militar. O marxismo cultural culminou impondo o relativismo moral como filosofia, subvertendo os valores da sociedade tradicional. ?a doutrina do politicamente correto que transforma um assassino com Che Guevara em her??la que faz com que Fidel Castro, um assassino psicopata, seja venerado por pol?cos, intelectuais e artistas famosos. A relativiza? moral invade a televis?(as novelas principalmente), a imprensa, a escola, a arte, e os homens de bem perdem a capacidade de dizer a verdade. O politicamente correto ? ferramenta com a qual se pretende destruir as bases da civiliza? ocidental: a f?rist?o direito romano e a filosofia grega; bases sem as quais o homem n?se reconhece. Quando isso acontece, a mentira triunfa. Em 1917, com a revolu? Russa, os marxistas da linha econ?a chegaram ao poder, fato que gerou grandes expectativas ao marxistas europeus e findou por relegar a segundo plano o marxismo cultural. Com o passar do tempo, verificou-se que o marxismo n?conseguia implantar-se na Europa. Ide?os como Gramsci conclu?m que os trabalhadores europeus n?aderiam ?uta de classes porque eram muito apegados aos valores culturais, ?eligi?crist?rincipalmente. Foi, ent? que o marxismo cultural ressurgiu. Com o marxismo cultural seria poss?l destruir os valores europeus, que era a causa do fracasso marxista no Velho Continente. A Escola de Frankfurt encampou a teoria do marxismo cultural e criou a Teoria Cr?ca para difundir o comunismo na Europa. Muitos consideram a Escola de Frankfurt o ber?do politicamente correto. O marxismo dos frankfurtianos era desalinhado com o marxismo-leninista (marxismo de Moscou). Os frankfurtianos desprezavam os achados econ?os de Marx e os estratagemas da burocracia bolchevista; eles preferiam investir tempo e dinheiro na teoria da aliena? (a sociedade capitalista transforma o homem em mercadoria, em coisa, perdendo a consci?ia de si); Teodor Adorno (1903-1969) dizia que Hollywood era a pr?a fonte da aliena? [mais tarde, Hollywood transformar-se-ia em base dos marxistas culturais: vide o c?o venona]. Com a Escola de Frankfurt, o marxismo cultural passa para o primeiro plano. A Escola une o marxismo cultural ?ideias da psicanalise de Freud [a repress?do indiv?o (Freud) decorria da opress? capitalista (Marx)], e elege a cultura como instrumento de luta pelo poder. Nasce a guerrilha cultural, em substitui? ?uta armada dos leninistas. Surge a Teoria Cr?ca e consolida-se a doutrina do politicamente correto. Para levar a cabo sua empreitada, a Teoria Cr?ca critica tudo. Pode-se dizer, resumidamente, que ela critica os valores da sociedade capitalista: a fam?a, a religi? a moral, a propriedade, etc. N?s?cr?cas construtivas, pois, como eu disse, eles desejavam desconstruir, isto ? subverter os valores que impedem a implanta? do marxismo. Seu modo de operar ?ngenhoso. Entidades civis (associa?s, funda?s, ongs em geral), normalmente financiadas com o dinheiro p?co ou beneficiadas com imunidades e isen?s fiscais, assumem a defesa de grupos oprimidos (os invariavelmente bons de que falei acima). Gays, feministas, quilombolas, sem-terra, sem-teto, sem-trabalho, sem-terra-ind?na-demarcada, sem-ju? (magistrados do F? Mundial de Ju?s) e demais esp?mes sem-par do g?ro sem-vergonha, constituem o p?co dileto dos adeptos da Teoria Cr?ca da Escola de Frankfurt, os politicamente corretos. Nos anos trinta do s?lo passado, o frankfurtiano Herbert Marcuse (foi ele que cunhou a express?fa?amor n?fa?a guerra) criou a no? de toler?ia repressiva: tudo que viesse da direta deveria ser reprimido; tudo que viesse da esquerda deveria ser apoiado pelo Estado. Marcuse ?onsiderado o pai do politicamente correto moderno, que passou a ser o instrumento da guerrilha cultural, com a qual se pretende implantar o marxismo, a sociedade totalit?a. Quando se trata do politicamente correto, cessa tudo que a antiga musa canta. A hist? ?eescrita de acordo com os valores da esquerda. N?s?so. Qualquer express?que possa ser ofensiva aos grupos oprimidos, deve ser substitu? por outras politicamente corretas. No passado, a Escola de Frankfurt, sob a ?de do politicamente correto, forneceu as bases ideol?as do fen?o hippie; na atualidade, fomenta a a? dos eco-terroristas, dos movimentos gays, da uni?homossexual, da libera? das drogas, da descriminaliza? do aborto, e de uma infinidade de valores minorit?os, com a exclusiva finalidade de destruir os valores da civiliza? capitalista, em particular Deus, P?ia e Fam?a. Nos anos 60 e 70, a influ?ia dos frankfurtianos perdeu for?com o advento da revolu? cubana, dos movimentos de liberta? na frica e a revolta estudantil francesa de 1968. No Brasil, as For? Armadas impediram os comunistas de tomar o poder, em 1964. Tais fatos reacenderam nas esquerdas do mundo todo o sonho da luta armada. Retorna ao primeiro plano o marxismo econ?o. No Brasil, os comunistas deram in?o ao confronto armado. Com a estrondosa derrota dos comunistas no Brasil e com a queda do Muro de Berlim, o marxismo cultural retorna ao primeiro plano, agora, por? com uma vantagem: a queda do Muro de Berlim criou em todos a falsa impress?de que, com o muro, ca? por terra o pr?o comunismo. Nesse sentido, a queda do Muro de Berlim funcionou como um verdadeiro Cavalo de Tr? enquanto a direita dorme de esp?to desarmado, a esquerda, travestida de socialista do s?lo XXI, campeia livre, implantando a guerrilha cultural. Em suma: os comunistas mudaram de front. A guerrilha cultural est?m franca atividade, e ningu?percebe Ali? voc??eve a curiosidade de consultar os livros did?cos de seu filho? Voc??eu o livro de Hist? que a escola dele indicou? Hummm!!!!!!!!!! * Procurador de Justi? Minist?o P?co, Minas Gerais

Francisco Razzo

17/02/2009
Se existe hoje uma tend?ia entre as pessoas ditas esclarecidas, intelectual e moralmente, essa tend?ia ? de meter o bedelho em assuntos em que elas n?possuem a m?ma compet?ia, e a religi?sem d?a ? bola da vez, sobretudo, quando se trata da Igreja Cat?a, ?laro! H?empre um mente aberta distintamente em qualquer conversinha de boteco soltando um ah, mas a Igreja Cat?a…, Ah, A Idade M?a e a Inquisi?…. Entre os mais cultos, aqueles mesmos que acham que livros de auto-ajuda s?pra alienados, mas que se ap? em livros de divulga? cient?ca e j?e acham os g?os indom?is dos mais elevados estudos, a briga definitivamente se tornou entre F? Ci?ia. Outro dia, um professor de hist? ficou horrorizado ao descobrir que eu era cat?o, disse na minha cara, sem pudor: como uma pessoa esclarecida, um professor de filosofia, pode ser cat?o?. Em outras palavras, o que ele estava querendo dizer era: A intelig?ia deve excluir necessariamente a F?ser?ue voc??percebeu ainda, que o mundo agora ?oderno?. Coisas do tipo n?s?raras, chove por a? dia todo na minha orelha! Evidente que as raz?dessas coisas t?ra?s profundas na hist?. E elas se alastram pela falta de boas raz?dos nossos amados intelectuais panflet?os que resolveram salvar a humanidade da sua cegueira. Mas vamos ficar s?m o b?co, por enquanto, nada de fazer arqueologia das id?s: ?ot?l hoje em dia, que toda vez em que se discute teoria da evolu? de Darwin a coisa toma o caminho da intermin?l disputa entre F? Raz? Como se essa fosse a conseq?ia mais ?a! Afinal, como ainda ?oss?l que esses ignorantes acreditem em Ad?e Eva?. A verdade ?ue Darwin ?isto como o patrono de um tipo de postura paradigm?ca para os amantes da ci?ia, enquanto os mais inclinados ?? quero dizer os mais c?cos em rela? ?verdades da ci?ia – s?tachados como meros idiotas que negam a realidade e se trancam no submundo da fantasias e dos del?os est?os. Resumindo: Darwin e sua Teoria da Evolu?, sin?o de Ci?ia. Religi?(sobretudo a crist?e sua concep? de cria? (bom, em sete dias, a?oc??st?uerendo demais, n?) sin?o de burrice, estupidez, fuga do real, terrorismo etc. Primeiramente, devemos concordar que as coisas realmente n?s?bem assim, vamos ser historicamente sinceros: Darwin n?est?om essa bola toda! E depois, que a teologia crist?sobretudo no que diz respeito ?uest?da Cria? e da sua antropologia (i.e. como ela define o Homem), est?onge de ser um amontoado de lorotas tolas ou historinhas da carochinha. Basta ler Santo Agostinho, Santo Anselmo e Tomas de Aquino, se ainda sobrar f?o! Eu duvidei no come? fui at?sses autores, como dizem, quase que furei os z? mas definitivamente mordi a l?ua… Meu problema, revendo meu entusiasmado ate?o, ?ue a coisa toda era uma grave falta de repert? cultural e falta de chinelada. Chegamos a um n?l hoje t?lament?l de cultura e repert? que se voc??tiver uma opini?sobre algum assunto, qualquer que seja, ?apaz de entrar em colapso por ressentimento. Eu confesso, quando eu era jovem e inteligente eu n?podia admitir que algu?acreditasse em Deus e ao mesmo tempo ser meu professor de qu?ca. Agora que estou quase com um p?a meia idade e sou tamb?quase um tapado, eu percebo que os professores de ci?ia que ainda hoje acreditam em Deus s?corrosivamente mais c?cos do que aquelas que acham que Deus ?pio do pov? Isso n??egra, ?ma leviana constata? de um leviano cotidiano escolar. Mas, ?sso, grandes professores hoje se ap? n?mais em ci?ia s?a, mas na maldita m?a pseudocient?ca ou nos militantes panflet?os que insistem na absurda exist?ia da guerra entre ci?ia e f?que sinceramente chega ser escandaloso! Reproduzo aqui, para dar um ?o exemplo, o que diz um desses divulgadores descaradamente mal-informados sobre especialidades que n?lhe dizem respeito: No cap?lo Religi?– O espectro que assombra, de O espectro de Darwin, Michael Rose diz: Todas as civiliza?s pr?odernas tiveram teologias em que seres ou for? de grande poder davam origem a toda a ordem aparente na Terra. Tais for? ou seres costumavam ser racionalmente concebidos, a fim de dar sentido ?esta?s, ?orte na guerra e assim por diante. Antes da ci?ia, o saber era dominado pela religi?e os doutos, quase que invariavelmente, eram sacerdotes. Tal como as ideologias, as religi?s?singularmente imunes ?xperimenta? e a comprova?. Quem insiste em apresentar provas ou argumentos que contradigam um artigo de f? perseguido como herege, em vez de enaltecido por sua descoberta. A religi?interessa-se, em ?ma inst?ia, pela autoridade e pela f?e n?pela d?a e pelo conhecimento. (p. 234). S?essas e outras fantasias ditas cient?cas – uma vez que saiu do teclado de um cientista – que povoam a mente dos que por uma raz?puramente ret?a acreditam que isso seja realmente ci?ia e aquilo religi? O que acontece ?ue esses caras descaradamente n?sabem o que significa religi? desconfio at?e sabem o que realmente significa ci?ia, e menos ainda sabem o que significa uma religi?como o Cristianismo. A verdade ?ue esses caras, com diploma de PhD, n?fazem a m?ma id? do que est?falando, e por uma quest?muito, mas muito delicada, n?estudaram sobre o assunto, s?especialistas, diga se de passagem, do mais alto gabarito em amebas, besouros, mol?las, querendo falar, vejam s?ada mais nada menos, do que… de Deus. Alguma vez na vida ser?ue esses caras abriram uma linha de um S?Jo?da Cruz e notou – com certo constrangimento, se forem sinceros – o alto grau de d?a, e n?autoridade, que movia os seus passos ao Monte Carmelo? Resposta simples, n? Alguma vez esses caras leram excertos de um texto como o de J?notaram que era movido por uma d?a muito mais ardente e corrosiva do que a de qualquer um desses cientistas ditos movidos pelo conhecimento e n?pela autoridade? ?vio, n? Ou leram um o relato sobre Tom?desesperado com o seu ceticismo em ter de enfiar o dedo na ferida do Cristo para ver se aquilo realmente era uma chaga? N? n?leram! N?sabem do que falam, mas querem manter a notoriedade, afinal, s?cientistas em busca do conhecimento e n?da gl?! Se h?ma semelhan?e um elo perdido entre a ameba e o homem, econtramos: ecce homo! *Professor de Filosofia

O Globo

17/02/2009
Um condenado por tentativa de estupro, um estelionat?o, um ladr?e dois condenados por apropria? de renda p?ca foram libertados ontem pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essas cinco pessoas, diz O Globo, foram beneficiadas por uma decis?tomada pelo pr?o Supremo na semana passada que concede liberdade ao r?at?ue o caso n?tenha mais possibilidade de recurso. Como os cinco est?recorrendo, foram soltos. Para Joaquim Barbosa, um dos dois ministros contr?os ?ecis?(a outra foi Ellen Gracie), a liberdade refor?a ideia de que o Brasil tem um sistema penal de faz de conta. Fora do tribunal, diz o Estad? o STF pressiona o Congresso a aprovar um aumento de 13% para os atuais ministros, passando o sal?o de R$ 24,5 mil para R$ 27,7 mil

www.diretodaredacao.com

17/02/2009
Berna (Su?) - A mo?brasileira tinha seus problemas e provavelmente se autoflagelou. ?triste. Mais triste ? quadro da nossa imprensa irrespons?l que mobilizou o pa? levou o ministro das rela?s exteriores Celso Amorim a criticar um pa?amigo e Lula a quase criar um caso diplom?co. ?hora de denunciar a nossa grande imprensa sem deontologia, sem investiga?, que afirma e desafirma sem qualquer cuidado e sem checar as not?as. A agress?racista contra Paula Oliveira n?foi um noticiario iniciado em Zurique, local da suposta agress? Estourou no Brasil, detonada por um pai – e isso ?uito compreens?l – preocupado com sua filha distante. E a maior rede de televis?do Brasil, a Globo, vista por mais de uma centena de milh?de brasileiros, n?teve d?as em transformar o caso na grande manchete do dia, fazendo com que outros milh?de brasileiros, no Exterior, j?cuados pela Diretiva do Retorno, se solidarizassem e imaginassem passeatas e manifesta?s. Essa ? maior barriga da hist? do nosso jornalismo, que revela o descalabro a que chegamos em termos de informa? ou desinforma?. Equivale ao conto do vig?o do Madoff, ou das subprimes do mercado imobili?o americano. S?e o Madoff est?reso, mesmo sendo pris?domiciliar e vivemos uma crise econ?a, em consequ?ia dos desmandos dos bancos americanos. Mas o que vai acontecer com a televis?Globo e todos quantos foram atr?? Nada, vai ficar por isso mesmo. Como um ?o de imprensa de tanta penetra? pode se permitir divulgar com estardalha?um notici?o de muitos minutos, reproduzido online, repicado por jornais, r?os e copiado por outras televis?sem primeiro checar no local ? Que jornalismo ?sse que se faz sem qualquer investiga?, sem se ouvir as partes envolvidas ? Sem deslocar antes um reporter para Zurique e entrevistar tamb?o policial respons?l pela ocorr?ia ? Sem ouvir a pr?a envolvida, fiando-se apenas no relato de um pai desesperado ? Sem pedir a opini?de um especialista em ferimentos e escoria?s ? Quem vai pagar o dano moral causado a essa jovem, que sem querer se tornou primeira p?na nos jornais ? Quem vai desfazer o rid?lo a que se submeteu o nosso ministro Celso Amorim, que, baseado num notici?o de foca em jornalismo, sem ouvir acusa? e acusado, ofendeu um pa?amigo exigindo que prestasse contas em Bras?a por um notici?o tipo cheque sem fundo ? Quem assume o fato de quase levar nosso presidente a ficar vermelho de vergonha por se basear em notici?o sem cr?to, com o mesmo valor de uma a? do banco Lehmann ? E mais – o dano sofrido pela Su?, em termos de imagem, justamente quando seu povo tinha justamente votado em favor dos imigrantes , quem vai reparar ? Essa barriga da Globo, secundada pela grande imprensa, ?rova do que se vem dizendo h?lgum tempo – n?h?redibilidade nessa m?a. Publica-se, transmite-se qualquer coisa, e quanto mais sensacionalista melhor. N?h?esponsabilidde no caso de erros, de notici?o mentiroso, vale tudo, o papel aceita tudo, a televis?transmite qualquer coisa, desde que d?bope – e existe melhor coisa que nacionalismo ofendido ? ?o que os franceses chamam de presse de boulevard, mentirosa, tendenciosa, com a opini?ao sabor das publicidades. Sem jornalismo investigadivo, sem confirmar as fontes, sem ouvir as opini?divergentes. V?pedir a cabe?do redador-chefe ? N? assim que se recuperarem da barriga, da irresponsabilidade cometida, da vergonha diante dos colegas, v?jogar tudo em cima da pobre jovem, que deve ter seus problemas e que a n??compete saber, isso ?ida privada, n??ig Brother. ?essa mesma imprensa marrom, que induz nossos dirigentes ao erro, que tamb?publica qualquer coisa contra o que chamam de “assassino desalmado” Cesare Battisti. A irresponsabilidade da imprensa ? pior inimigo da liberdade de imprensa, porque pode provocar rea?s legislativas limitando os descalabros cometidos. Escrever num jornal, falar numa r?o ou numa televis?e mesmo manter um blog constitui uma responsbilidade social. N?se pode valer dessa posi? para se difundir boatos, nem inverdades, nem ouvir-dizer, ?reciso ir checar, levantar o fato, mencionar ou desfazer as d?as e suspeitas existentes. ?tamb?preciso se garantir o direito de ser mencionada a vers?da parte acusada para evitar a not?a tendenciosa. A barriga da Globo vai ficar na hist? do nosso jornalismo, ser?empre lembrada nos cursos de comunica?, tornou-se antol?a, e nela est?entalhadas, por autoflagela?, as palvras que a norteiam – sensacionalismo, irresponsabilidade e abuso do seu poder. Existem, sim, problemas contra nossos emigrantes em diveros pa?s, Diariamente brasileiros s?presos e mandados de volta, na Espanha, mas isso n?mobiliza a nossa imprensa, n?d?bope. fonte: http://www.diretodaredacao.com

Ferreira Gullar

17/02/2009
MINHA GENTE , estou a cada dia mais perplexo com a performance do nosso presidente Luiz In?o Lula da Silva. N?que ele tenha mudado essencialmente; nada disso, ele se comporta assim desde o primeiro dia de governo: n?desce do palanque. 3 vezes me pergunto se minha crescente perplexidade decorre dessa sua insist?ia que j?ura sete anos ou de alguma outra coisa. Acho que s?as duas: por um lado, j??aguento ouvi-lo falar pelos cotovelos, gesticular e postar-se como um ator num palco e, por outro, percebo-o cada vez mais ?ontade para dizer o que lhe convenha, conforme o momento e conforme o p?co. Sem nenhum compromisso com a verdade e com a postura de um chefe de Estado. Ele n?se comporta como chefe de Estado. Fala sempre em termos pessoais, ou louvando-se a si mesmo sem qualquer constrangimento ou acusando algu? seja a imprensa, seja a oposi?, sejam as classes ricas, sejam os pa?s ricos. Est?todos contra os pobres, menos ele que, felizmente, assumiu o governo do Brasil para salv?os, ap?uatro s?los de implac?l persegui?. Do Descobrimento at?003, ningu?sabe como o Brasil conseguiu sobreviver, crescer, chegar a ser a oitava economia do mundo, sem o Lula! S?de ter sido por milagre ou qualquer outro fator inexplic?l. A verdade ?ue, apesar de tudo, o pa?resistiu at? momento em que ele, Lula, chegou a tempo de salv?o. Isso ele afirma com uma veem?ia impag?l, como se fosse a coisa mais ?a e indiscut?l do mundo. Sem rir, o que ?ais surpreendente ainda, diante do olhar espantado de favelados, trabalhadores, funcion?os p?cos, aposentados. J?uando o p?co muda, ele tamb?muda o discurso. Se fala para empres?os, banqueiros, exportadores, a conversa ?utra. Mostra-se preocupado com o crescimento da economia, com o apoio do BNDES ?niciativa privada e chega mesmo a admitir que sem os empres?os o pa?n?cresceria. E o balan?de final de ano mostra que os bancos realmente nunca ganharam tanto dinheiro como durante a gest?presidencial do fundador do Partido dos Trabalhadores, que se dizia inimigo n?o um deles. Joga com um pau de dois bicos, mas d?erto. Diz uma coisa para os pobres e o contr?o para os ricos, mas d?erto. Tanto que a sua popularidade cresce a cada nova pesquisa de opini? Na ?ma delas, o ?ice de aprova? de seu governo alcan? mais de 70% e a dele, presidente, mais de 80%. Ele fala, fala, fala, viaja, viaja, viaja; o resto do tempo faz pol?ca. H?ma cumplicidade esquisita: Lula finge que governa, e o pov?finge que acredita. Mas, infelizmente, os n?os da estat?ica n?conseguem cegar-me. Pelo contr?o, ao ver tamanha aprova? a um presidente da Rep?ca, que busca deliberadamente engazopar a opini?p?ca, preocupo-me. Para onde estamos sendo arrastados? At?uando e at?nde conseguir?ula manipular a maioria dos brasileiros? Essas considera?s me ocorreram ao ler o discurso que ele pronunciou, no Rio de Janeiro, na favela da Mangueira, ao inaugurar uma escola. De ensino n?falou, claro, j?ue n?l?em escreve. Anunciou a inten? de usar pr?os p?cos desativados como moradia de sem-teto. E aproveitou para mostrar como os ricos odeiam os pobres: disse que os ricos da avenida Nove de Julho, em S?Paulo, n?querem deixar que gente pobre venha morar ali, num pr?o p?co desocupado. Mas n?amos colocar, porque a moradia ?m direito fundamental do ser humano. Palmas para ele! Nessa mesma linha de discurso para favelados, defendeu as obras do PAC, afirmando que a parcela mais pobre da popula? ?ue ser?eneficiada, e aduziu: Quando a gente faz isso, perde apoio de determinada classe social, porque gente rica n?gosta que a gente cuide muito dos pobres. O discurso, como sempre, ?trapalhado mas suficientemente claro para que a mensagem seja entendida: os ricos odeiam os pobres, que s?ntam com Lula para proteg?os. A conclus??bvia: se o Lula ? pai dos pobres, quem se op? ele certamente os odeia e ama os ricos. Assim como se apropriou de tudo o que antes combatera, improvisou o tal PAC, um aglomerado de projetos pr?xistentes de empresas estatais, governos estaduais e municipais, que vai desde o pr?al at? amplia? de metr? o trem-bala. Mas o investimento do governo federal ?e apenas 0,97% do PIB, menos do que investiu FHC em 2001. Se tudo o que est?li ?i?l ou n? pouco importa, desde que sirva para manter Lula e Dilma sob os holofotes.

Ciudadano de segunda

16/02/2009
Comandante: La gente nunca est?onforme. De contra que Ud. le hace la deferencia de recibir a la Bachelet en su casa de citas (la misma donde recibi?Cristina antes) resulta que ahora “la oligarqu? chilena ha formado una tremenda algarab?por una reflexi?ue Ud. escribi?spu?de la cita con ella. Le ronca el “merequet? pa’no decir malas palabras. Mira que venir a criticarlo a Ud. por defender al pobre Evo Morales, que desde el siglo ante’pasa’o se qued?n mar por una guerra “olig?uica”, de la cual los indios bolivianos que ahora est?en el poder no tuvieron culpas. Eso es de l?a elemental. Como que Evo es simpatizante del “modelo obrero-campesino cubano” y el Partido Socialista de la Bachelet “se vendi? imperialismo” no hay como no defenderlo de semejante abuso. Por all?ali? “amigo de Cuba” a justificar diciendo que lo que Ud. dijo era una respuesta cubana al discurso del representante ‘chinelo’ ante los Derechos Humanos, cuando pidi? relator para Cuba. Ese tipo parece que no ley? discurso del ‘chinelo’, lleno de loas a los progresos de Cuba en DD.HH. ratificado con la visita de la Bachelet. La presidenta dijo en la Habana que hab?hablado “de todo” con Ud. Sin embargo, cuando lleg?Chile arremeti?ntra su “respetuosa” reflexi?Que valiente, esper?llegar a Santiago pa’indignarse. Ella dice que le dijo a Ra?ue no le hab?gusta’o nada su escrito y Ud. enseguida escribi?e era un criterio personal, no del gobierno. Eso me record?a canci?e mi ?ca que dec? “¡qui?te lo va a creer, ¡mentiras…!” Sin embargo Comandante, creo que abusamos de la se? presidenta ‘chinela’. La obligamos a no reunirse con los disidentes a cambio de darle una cita con Ud., y resulta que Ud. se nos aparece con esta defensa de Bolivia contra Chile. Nadie es de hierro. Imagino que las cagaleras le hayan nublado su raciocinio, porque to’eso ha dado pie a que un enemigo de la clase obrera ‘chinela’ escriba: “Cr?cuervos y te sacar?los ojos”. To’este l?con la ‘chinela’ nos ha hecho perder el foco m?importante pa’Cuba y es el referendo en Venezuela, donde no s?se juega Ch?z su futuro pol?co, sino que la “dictablanda” suya en la isla pudiera ponerse en salmuera. Si Ch?z pierde, vaya buscando una salida, porque si es por Ra?se va a entregar “completo” a lo’jamericanos. Ahora Comandante, mucho cuida’o con lo del referendo y la Bachelet, mire que la Mafia de Miami anda regando por to’s la’os que no es lo mismo “Ud. perder la paciencia en Cuba con las cosas que “ya sabes” de la chilena y su oligarqu? que “la oligarqu?hacer perder a Ch?z y su paciencia, que se va a Cuba a andar de chinelas”. ¡Mucho cuida’o! Su v?ima. Ciudadano de Segunda.

Marco Antonio Villa

16/02/2009
Militantes de grupos de luta armada criaram um discurso eficaz. Quem questiona vira adepto da ditadura. Assim, evitam o debate. A LUTA armada, de tempos em tempos, reaparece no notici?o. Nos ?mos anos, foi se consolidando uma vers?da hist? de que os guerrilheiros combateram a ditadura em defesa da liberdade. Os militares teriam voltado para os quart? gra? ?suas her?s a?s. Em um pa?sem mem?, ?uito f?l reescrever a hist?. ?urgente enfrentarmos essa fal?a. A luta armada n?passou de a?s isoladas de assaltos a bancos, seq?ros, ataques a instala?s militares e s?poio popular? Nenhum. O regime militar acabou por outras raz? Argumentam que n?havia outro meio de resistir ?itadura, a n?ser pela for? Mais um grave equ?co: muitos dos grupos existiam antes de 1964 e outros foram criados logo depois, quando ainda havia espa?democr?co (basta ver a ampla atividade cultural de 1964-1968). Ou seja, a op? pela luta armada, o desprezo pela luta pol?ca e pela participa? no sistema pol?co e a simpatia pelo foquismo guevarista antecedem o AI-5 (dezembro de 1968), quando, de fato, houve o fechamento do regime. O terrorismo desses pequenos grupos deu muni? (sem trocadilho) para o terrorismo de Estado e acabou usado pela extrema-direita como pretexto para justificar o injustific?l: a barb?e repressiva. Todos os grupos de luta armada defendiam a ditadura do proletariado. As eventuais men?s ?emocracia estavam ligadas ?ase burguesa da revolu?. Uma esp?e de caminho penoso, uma concess?moment?a rumo ?itadura de partido ?o. Conceder-lhes o estatuto hist?o de principais respons?is pela derrocada do regime militar ?m absurdo. A luta pela democracia foi travada nos bairros pelos movimentos populares, na defesa da anistia, no movimento estudantil e nos sindicatos. Teve na Igreja Cat?a um importante aliado, assim como entre os intelectuais, que protestaram contra a censura. E o MDB, nada fez? E seus militantes e parlamentares que foram perseguidos? E os cassados? Quem contribuiu mais para a restaura? da democracia: o articulador de um ato terrorista ou o deputado federal emedebista Lis?as Maciel, defensor dos direitos humanos, que acabou sendo cassado pelo regime militar em 1976? A a? do MDB, especialmente dos parlamentares da ala aut?ica, precisa ser relembrada. N?foi nada f?l ser oposi? nas elei?s na d?da de 1970. Os militantes dos grupos de luta armada constru?m um discurso eficaz. Quem questiona ?achado de adepto da ditadura. Assim, ficam protegidos de qualquer cr?ca e evitam o que tanto temem: o debate, a diverg?ia, a pluralidade, enfim, a democracia. Mais: transformam a discuss?pol?ca em quest?pessoal, como se a discord?ia fosse uma esp?e de desconsidera? dos sofrimentos da pris? N?h?ela? entre uma coisa e outra: criticar a luta armada n?legitima o terrorismo de Estado. Precisamos romper o c?ulo de ferro constru?, ainda em 1964, pelos inimigos da democracia, tanto ?squerda como ?ireita. N?podemos ser ref?, historicamente falando, daqueles que transformaram o advers?o, em inimigo; o espa?da pol?ca, em espa?de guerra. Um bom caminho para o pa?seria a abertura dos arquivos do regime militar. Dessa forma, tanto a a? contr?a ao regime como a dos defensores da ordem poderiam ser estudadas, debatidas e analisadas. Parece, por? que o governo n?quer. Optou por uma esp?e de cala-boca financeiro. Rent?l, ?erdade. Injusto, tamb??erdade. Tanto pelo pagamento de indeniza?s milion?as a privilegiados como pelo abandono de centenas de perseguidos que at?oje n?receberam nenhuma compensa?. ?fundamental n?s?ver as indeniza?s j?provadas como estabelecer crit?os rigorosos para os pr?os processos. Enfim, precisamos romper os tabus constru?s nas ?mas quatro d?das: criticar a luta armada n??poiar a tortura, assim como atacar a selvagem repress?do regime militar n??efender o terrorismo. O pagamento das indeniza?s n?pode servir como cortina de fuma?para encobrir a hist? do Brasil. Por que o governo teme a abertura dos arquivos? Abrir os arquivos n?significa revanchismo ou coisa que o valha. O desinteresse do governo pelo tema ??grande que nem sequer sabe onde est?os arquivos das For? Armadas e dos ?os civis de repress? Mant?os fechados s?menta os boatos e as vers?fantasiosas. * Professor de hist? do Departamento de Ci?ias Sociais da Universidade Federal de S?Carlos (UFSCar) e autor, entre outros livros, de Jango, um perfil.

Graça Salgueiro - notalatina.blogspot.com

16/02/2009
H?lgo de podre no reino da Dinamarca... A vota? na Venezuela ocorreu num clima de aparente paz. N?tive not?a, tampouco vi na TV qualquer not?a de agress?ou viol?ia, coisas t?corriqueiras no dia-a-dia venezuelano e de modo especial em elei?s. Vi pela CNN de Espanhol o momento em que o ditador Ch?z foi votar. Bem diferente daquele Ch?z e 2 de dezembro de 2007, onde esbanjava seguran?da vit?, o Ch?z de hoje parecia mais comedido, conversou com pessoas, apertou m?, distribuiu abra? mas n?fez nenhum espalhafato como em 2007; nenhum pronunciamento, n?mostrou que depositava o voto na urna. Estaria ele sob efeito de medicamentos ministrados por seu psiquiatra ou preferiu n?cantar vit? antes do tempo para n?passar por um vexame monumental como da vez anterior? Veremos, ainda hoje, espero. Houve muitas irregularidades como, por exemplo em Sidney, Austr?a, onde as pessoas que haviam votado da vez anterior, desta vez n?puderam votar porque seus nomes n?constavam das listas. Tamb?na Espanha houve queixas de que n?deixavam as pessoas entrarem na embaixada para votar, pessoas que eram declaradamente opositoras. Da Venezuela recebo den?as de que na Escola Com?io, em Punto Fijo, havia uma chavista com camisa e bon?ermelhos e publicidade do “S? dentro do centro de vota? e levando e trazendo pessoas em seu carro para votar. Essas coisas foram expressamente proibidas pelo CNE mas dona Tibisay n?viu. Tamb?n?viu dona Tibisay, nem seus micos amestrados, que em frente ao INTT havia gente com cornetas tocando desde ?6:30 da manh?colocavam a todo volume o gingle da campanha chavista e nada disso foi reprimido. Eu sabia que alguma coisa de podre malcheirava o ar e agora encontrei o motivo: acabo de ouvir o pronunciamento oficial do CNE, atrav?de sua presidenta Tibisay Lucena que d? vit? do “SIM”. Segundo os dados oficiais, o resultado ? seguinte: SIM – 54.36% NÏ – 45,63% Total de urnas apuradas: 93,20% Conforme eu havia divulgado nessa madrugada, o resultado era o inverso. Agora, d?acada do Pal?o de Miraflores, Ch?z festeja cantando o hino da Venezuela. E em cadei nacional, inicia um daqueles enfadonhos, mentirosos e intermin?is discursos, lembrando que ?evereiro o m?da vit?, certamente fazendo refer?ia ao falido golpe de 1992. Seua macacos gritam hist?cos Uh, ah, Ch?z n?se v? Vit? popular!. Ele sabia deste resultado; sabia desde sempre mas Deus ?ai e consente, mas n?para sempre. O que far? oposi? agora? Vai calar diante de mais esta fraude? A aceita? for?a de Ch?z ?errota em 2007, levava-nos a crer que ele ainda n?estava rendido. A resposta veio hoje. Nada mais h? dizer, a n?ser silenciar, aguardar e rezar por aquele pobre povo escravizado. Fiquem com Deus e at? pr?a. Coment?os: G. Salgueiro