• Harley Wanzeller
  • 08 Novembro 2020

“A tolerância moderna é, na verdade, uma tirania. É uma tirania, porque é um silêncio.”  (G. K. Chesterton)

 

“A omissão não é uma opção a ser considerada por qualquer pessoa que pretenda viver a liberdade como valor, e a paz que dela emerge. Por este aspecto é que o ser humano omisso torna-se facilmente manipulado por qualquer força que a ele se imponha.

O omisso tem muita sorte quando encontra boas influências capazes de lhe ajudar a sair do estado de inércia para o de construção. Porém, a regra é que esta omissão trabalhe em favor daqueles que oprimem e se valem do silêncio dos inocentes.

Foi assim que a revolução cultural do século XX passou a disseminar fortes questionamentos a respeito das bases sólidas que instruíam a sociedade ocidental até então.

Como um truque de magia do relativismo moral, ético, jurídico e cultural, o certo passou a ser “errado”, e o errado, passou a ser “certo”. Vítimas passaram a ser “algozes”, e meliantes, as novas vítimas. Todo o inverso passou a ser tolerado, assim como intoleradas passaram a ser as condutas daqueles que, humildemente, gostariam de conservar os valores tradicionais passados por gerações.

Este é o contexto que vivemos: a ditadura do politicamente correto.”

O trecho acima transcrito foi extraído da sinopse de contracapa do livro Janelas da Alma - os escritos de um poeta politicamente incorreto, publicado em 2018, de minha autoria.

Retorno a estas palavras pois o senso não ficcional nos traz uma grata surpresa: Deus nos enviou, a cada um de nós, uma máquina do tempo capaz de promover nosso trânsito ilimitado pela linha do da vida. Por ela, um sábio tem tanto poder para edificar quanto um tolo para destruir, convindo, portanto, que a mantenhamos sob um iluminado equilíbrio.

Tomando posse da dádiva, e analisando tudo que vemos e vivemos, parece-me cada vez mais evidente que 2018 está no futuro, da mesma forma que 2020 mora no passado. Um passado tão remoto e arcaico que não nos permite a visionária atitude de acelerar o tempo para que tomemos ciência das lições que ainda nem chegaram, a partir dos erros que sequer recordaremos.

E como aprender com aquilo que nem se lembra?

Vivendo hoje, rogo para que aprendamos com os erros que cometemos e cometeremos. Só assim será atingido o futuro digno que Deus reserva àqueles que viverão o ano de 1776, quando a sociedade, enfim, alcançará um grau aceitável de maturidade.

Que venha o futuro! Com a força necessária para que possamos enfrentar o passado gravado nos anos que hão de vir.

Deus abençoe o ocidente!

God bless America!


Harley Wanzeller 08.11.2020
 

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  • Cel. Avi. Jorge Schwerz
  • 07 Novembro 2020

Sinto-me em casa novamente...
Os aromas da minha terra,
Os gostos da nossa cozinha,
Os rostos da nossa gente,
O maravilhoso pôr-do-sol às margens do Guaíba,
A correria do mercado municipal e o aroma da erva-mate fresca nas suas bancas...bahh!
Voltei para a minha casa, voltei para o Rio Grande do Sul!
Rir em gaitadas do “Guri de Uruguaiana”... um bom grenal...isso sim, é ouvir a voz da nossa casa!
Sentir o friozinho do inverno, acompanhado do bom vinho desta terra... sem falar do pinhão!
O calor do nosso verão com a nossa cerveja...bahh, é “loco de bom!”
Chimarrão?! Em dias quentes e frios, certamente!!!
Que saudades que eu tava daqui!
Foram 44 anos longe de casa, 35 dos quais servindo ao Brasil nas asas da Força Aérea Brasileira. Foi um tempo que me permitiu conhecer o Brasil e o Mundo, mas a sensação de estar em casa, somente esta terra me traz...
A emoção carrega os aromas do queijo colonial, o pão caseiro, a cuca e o keschmier que meus pais preparavam quando eu era criança. Parece que consigo sentir o gosto de tudo isso, novamente...
E foi com eles que aprendi a primeira lição para unir a família: um bom churrasco de domingo, de preferência, assado na sala de casa (isso só por aqui, mesmo!)
Este texto não deixa de ser uma resposta às muitas dúvidas dos amigos: mas e a violência? a cidade não está toda esburacada? e a sujeira das ruas?
Pois é! Tendo morado fora do meu estado natal e, até no exterior, posso ver os problemas de uma perspectiva diferente e enxergar soluções...
E que casa não precise de um conserto?...um cantinho para limpar?
Porto Alegre já foi referência como capital...
Mais do que nunca, usemos as eleições deste novembro para colocar a casa em ordem.
Os fundadores dessa terra, guerreiros e guerreiras, nos deixaram os ensinamentos para trazer a felicidade para este chão: lembremos do “20 de setembro, o precursor da liberdade” e,...”mostremos valor, constância”, pois “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo” para que “sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra!”
Guerreamos para ter a nossa casa e continuaremos a batalha para livrá-la de bandoleiros.
Essa luta tem o cheiro da nossa casa!
Sinto-me em casa, novamente, tchê!


Jorge Schwerz é Coronel Aviador da Reserva da Força Aérea Brasileira; Mestre em Ciências pelo ITA; ex-Adido de Defesa e Aeronáutica na França e Bélgica; e Coordenador do Blog Ao Bom Combate!
 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 05 Novembro 2020

 

A despeito de que a perfeição possa existir no Reino dos Céus, na vida terrena somos todos seres imperfeitos. A perfeição é uma ilusão preferida por intelectuais interesseiros e pelos insistentes engenheiros sociais.

Diga-se o que se disser, a nação norte-americana é ainda o modelo paradigmático das liberdades e de instituições inclusivas sonhadas e elaboradas meticulosamente pelos Founding Fathers dos Estados Unidos.

Independentemente do resultado das eleições, o mundo não irá acabar, como prognosticam apocalípticos republicanos e democratas.

Lá existem tanto instituições que funcionam, como também o respeito ao Estado de Direito. Sinteticamente falando, nem tudo é permitido fazer por parte de um presidente eleito. Sim, lá funciona assim.

No entanto, não posso negar que a vitória de Biden, se confirmada, dará continuidade a uma agenda cultural à qual, como professor e liberal, oponho-me fortemente. Mais ainda, porque imagino que quem governará de fato será a radical defensora de minorias identitárias, Kamala Harris.

Refiro-me ao protagonismo e estímulo ao avanço do Estado em detrimento dos direitos e das liberdades individuais, com a contraface das responsabilidades, e o aprofundamento da cartilha intransigente da defesa de minorias identitárias em prejuízo do todo social.

Penso que se aprofundará o foco nas lamentações vitimistas e contra a opressão autoritária do centro nos vícios da pobreza, ou invés das virtudes da riqueza e dos princípios virtuosos.

As ideias têm consequências e essas serão as políticas de amanhã...
Neste sentido, a agenda “progressista” seguirá desenfreadamente lomba abaixo.

Há claramente aquilo que tenho chamado de ditadura do pensamento esquerdizante enraizado nas instituições de ensino.

Jovens de hoje serão os líderes do futuro. Assim, mesmo que não haja o “mundo ideal”, o desequilíbrio de visões de mundo continuará a seduzir mentes e corações idealistas e inexperientes.

Jovens em escolas e em universidades - ah totalidade - necessitam ser expostos a todas as “correntes ideológicas”, de maneira honesta.
A “base” é lugar de conhecimento e de reflexão, não de doutrinação. É o lócus para se abrir para o mundo ao invés do projeto de incentivo ao fechamento para suas interioridades exclusivistas e idealistas.

A pauta progressista identitária da suposta defesa das minorias e o correspondente e “necessário” avanço do Estado protetor e salvador, será aprofundada em uma expansão do projeto evangelizador, o da cultura da dependência, contraproducente para o todo.

Temo pelo “desequilíbrio” de visões e pela noção de que o individualismo do que somos é muito mais importante do que o envolvimento com todas as visões de mundo para a construção de uma individualidade a partir do envolvimento com esse mundo exterior, para o que podemos ser melhor para todos.

Não acho que lá e aqui existam verdadeiros espaços de estudo e reflexão genuína de história, economia, negócios, psicologia, sociologia... de todas as “correntes ideológicas", a partir de um leque aberto em que os próprios estudantes são estimulados a formarem suas próprias convicções.

Evidente que toda a vez que alguém expõe uma temática, esse está fazendo, de alguma forma, política. O que não se pode admitir é a doutrinação partidária vigente.

Nesta direção, a coisa “se complica ainda mais”. Cabe reiterar que lá e aqui, a esquerda dita progressista é "craque em sala de aula". Muitos, inclusive, não lecionam - conteúdo -, doutrinam. É isso que não deverá ser barrado...

O palco para a formação de guerreiros sociais ressentidos, militantes políticos intransigentes continuará armado.

Difícil espaço para concessões. Dificílimo um debate apartidário num ambiente que deveria ser de incentivo a discussão ampla e livre de ideias suportadas por estudo sério e convicções intelectuais dignas.

Inexiste perfeição, mas sem dúvida, esses espaços poderiam existir com mais prudência, maior diversidade de ideias, e com políticas orientadoras das instituições quanto a conduta e acompanhamento nas universidades.
Não, o mundo não vai acabar!

Mas esse objetivo e verdadeiro problema tende a ser intensificado. Lá vem a promessa de mais Estado.

Lá, os azuis continuarão tendo ampla e absoluta vantagem nos centros educacionais sobre os vermelhos, e isso não é nada salutar...

E não é porque sou colorado, torcedor do Inter, viu!?
 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 29 Outubro 2020

29/10

EMPATIA
Quem tem por hábito usar da EMPATIA, sentimento psicológico que possibilita sentir e/ou entender o que uma outra pessoa sente caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, mais do que nunca, neste momento, é capaz de entender e avaliar o tamanho do sofrimento do ministro Paulo Guedes, da Economia, que luta desesperadamente na tentativa de tirar o Brasil desta incrível e já crônica SITUAÇÃO FISCAL que está metido, e que neste ano ficou ainda mais complicada por conta da PANDEMIA.


REAIS RESPONSÁVEIS
Pois, o que mais preocupa é que o imenso universo de pessoas que, ao invés de procurar entender, minimamente, o quanto são benéficas para o nosso empobrecido Brasil as propostas defendidas por Guedes e sua equipe, preferem, a olhos e ouvidos vistos, CONDENAR o ministro, deixando livres os REAIS CULPADOS, como é o caso dos deputados, senadores e ministros do STF que, sem a menor preocupação com a SITUAÇÃO FISCAL, ora engavetam e não raro DESAPROVAM as medidas que têm por objetivo propor a sempre sonhada retomada do crescimento da ECONOMIA BRASILEIRA.


SALVADORES DA PÁTRIA
Como se isto não bastasse, a mídia esquerdista, notoriamente apoiadora do POPULISMO/ASSISTENCIALISMO, prefere ouvir economistas fracassados, do tipo que já passaram por governos anteriores e que, ao invés de resolver os graves problemas que estamos enfrentando, dão entrevistas vestidos com a rota fantasia de SALVADORES DA PÁTRIA, com o inegável propósito de COMBATER AS IDEIAS LIBERAIS defendidas pelo ministro Guedes.


CULPADO
Neste clima recheado de muita má vontade e esbanjamento de informações equivocadas, o ministro Guedes é considerado pela mídia e seus aliados como FRACASSADO. Principalmente como CULPADO pelo atraso, ou impossibilidade das PRIVATIZAÇÕES e da não aprovação das REFORMAS que foram colocadas -em negrito- no Plano de Governo do presidente Bolsonaro ainda durante a campanha eleitoral.


ATUANTES DO SETOR PÚBLICO
Ora, a bem da verdade, sem precisar de EMPATIA, basta usar 1% do cérebro para entender que boa parte do Congresso Nacional é ocupado por políticos que atuam no SETOR PÚBLICO e, portanto, farão de tudo e mais um pouco para que as PRIVATIZAÇÕES não andem, assim como as REFORMAS que tem no seu bojo o propósito de DIMINUIR AS VANTAGENS E PRIVILÉGIOS que só cabem aos SERVIDORES DE PRIMEIRA CLASSE.


AMOR PELO CAOS
De novo: o ministro Paulo Guedes não cansa de dizer aquilo que o Brasil precisa para sair deste fétido ambiente de PRIVILÉGIOS e de GASTOS ABUSIVOS que os verdadeiros CULPADOS se recusam a atacar. Tais políticos somados aos ministros do STF são os RESPONSÁVEIS pela terrível SITUAÇÃO FISCAL que o país vive. Para essa gente não tem essa de AMOR À PÁTRIA. O AMOR É PELO SUCESSO PRÓPRIO E INSUCESSO DO PAÍS!

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 24 Outubro 2020

 

MAU CARATISMO
A estranha e pouco sincera maneira de agir e falar utilizada de forma corriqueira pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, faz com que muita gente diga que a sua personalidade é típica de pessoas consideradas FALSAS. Pois, contrariando quem pensa assim, sem precisar da ajuda de qualquer profissional da área da PSICOLOGIA, afirmo com todas as letras e sons que Maia é um político VERDADEIRO. Ele simplesmente não esconde o quanto o conteúdo de seu MAU CARATISMO é capaz no sentido de atrasar, ou mesmo impedir, a aprovação das BOAS AÇÕES e/ou INTENÇÕES propostas pelo PODER EXECUTIVO.
 

LIBERAIS INDESEJADOS
Vejam que nem mesmo a PANDEMIA, que provocou uma queda brutal das atividades econômicas no nosso empobrecido Brasil, fez com que a Câmara dos Deputados, sob a sua péssima e interessada liderança, se preocupasse em analisar e/ou aprovar medidas importantes que poderiam diminuir o alto grau de sofrimento imposto pelo aumento dos GASTOS PÚBLICOS. Esta atitude, pensada e estudada com muito carinho, revela o quanto o VERDADEIRO MAIA odeia aqueles que se dizem CONSERVADORES e mais ainda os LIBERAIS. Estes, por sinal, Rodrigo Maia considera como -INDESEJADOS-.
 

PAUTAS INDESEJADAS
Pois, para confirmar tudo que penso a respeito do presidente da Câmara, hoje cedo li uma notícia no jornal -Gazeta do Povo- dando conta que "várias pautas enviadas à Câmara dos Deputados pelo governo Bolsonaro, as quais foram temas frequentes na campanha eleitoral - e com grande aceitação entre os apoiadores do governo federal - NÃO SAÍRAM DO PAPEL." Entre elas, FLEXIBILIZAÇÃO DO PORTE DE ARMAS, ENSINO DOMICILIAR (HOMESCHOOLING), AÇÕES PARA IMPEDIR A DOUTRINAÇÃO EM SALA DE AULA(ESCOLA SEM PARTIDO), MEDIDAS MAIS RESTRITIVAS AO ABORTO, FIM DO FORO PRVILEGIADO E PRISÃO APÓS CONDENAÇÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA. Que tal?


MAIA, O VERDADEIRO, FAZ O QUE BEM ENTENDE
Uma coisa é praticamente certa: a probabilidade de que tais projetos sejam votados neste ano é praticamente nula. Até porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de forma escancarada, quer distância de PAUTAS consideradas CONSERVADORAS. Como bem diz o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, deputado Diego Garcia, do Podemos PR: “Há grandes dificuldades quanto à forma com que o Rodrigo Maia vem conduzindo as coisas. Ele está alinhado aos PARTIDOS DE OPOSIÇÃO AO GOVERNO e não coloca os parlamentares para trabalhar; segura MEDIDAS PROVISÓRIAS, permitindo que elas caduquem; não autoriza o retorno das atividades nas comissões – mais de 80% de todos os projetos de lei são conclusivos nas comissões. Ou seja, está tudo parado”. Garcia conclui dizendo que o trabalho dos parlamentares de forma remota – uma realidade nas duas casas legislativas federais desde março – é outro obstáculo para que deputados governistas pressionem a presidência da Câmara. “Não tem ninguém em Brasília, está todo mundo fora, trabalhando de forma remota. Maia está num momento em que FAZ O QUE BEM ENTENDE e vai continuar fazendo o JOGO DA OPOSIÇÃO sem permitir que as matérias tenham andamento”.


BLOQUEIO
A deputada Caroline de Toni (PSL-SC), que também integra a BASE DO GOVERNO, endossa a análise de Garcia, e destaca "que a dificuldade em votar PAUTAS CONSERVADORAS é permanente desde o início do mandato de Bolsonaro. O Rodrigo Maia, infelizmente, não dá muito respaldo para as nossas pautas. Então, não temos expectativa nenhuma de aprovar matérias desse tipo até o final do ano. No ano que vem, com a eleição de um novo presidente, a gente acredita que possa ter andamento", avalia.


MAU COMPORTAMENTO
Fica claro, portanto, o sentimento de irritação que o ministro Paulo Guedes expõe quanto ao MAU COMPORTAMENTO do presidente da Câmara. Maia usa, constantemente, todos os motivos possíveis e imaginários para dar a impressão de que é maltratado por Guedes. Ora, na crua realidade, como se vê, Maia mostra o quanto não tem o menor interesse em ajudar o nosso entalado país. O caráter dele, portanto, nada tem de FALSO. Ao contrário, tem tudo de VERDADEIRO!

 

O SENADO E A LEI DO GÁS
Como se não bastasse a má vontade revelada pela Câmara, o Senado não fica atrás. Ontem, o seu presidente, senador Davi Alcolumbre, avisou ao governo que só aprovará a NOVA LEI DO GÁS caso haja o compromisso de garantir demanda, através da contratação do combustível pelas usinas térmicas. A exigência foi o bastante para que a importante votação deste projeto de lei, que estava prevista para hoje, 22, ficasse para uma data indefinida. Pode?

 

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  • Alex Pipkin,PhD
  • 24 Outubro 2020

 

A falácia do socialismo tem como característica marcante a substituição gradual do sistema capitalista por uma ordem industrial e social baseada na propriedade pública e o controle democrático dos meios de produção e distribuição.

Agora, mais presente a retórica da igualdade - com distribuição da pobreza para o povo e os prazeres capitalistas para a elite perversa do partido.

“Modernamente”, não há necessariamente um planejamento centralizado, desde que existam instrumentos de política econômica amplos e eficazes que permitam governos “bondosos” exercerem controle sobre o desempenho macroeconômico.

Na verdade, a experiência fracassada e constrangedora do socialismo na prática, fez emergir novas "velhas" roupagens, tais como o socialismo "liberal".

Este tenta combinar o estado regulador e intervencionista com maior participação popular. Socialistas "democráticos" voltaram-se para o estado de bem-estar intervencionista, a fim de buscar "justiça social”. Ainda não é necessário nacionalizar todos os meios de produção ou planejar centralmente. Pelo menos, não nos planos de governo a fim de se elegerem...

Esse é o socialismo liberal brasileiro, que vemos agora pregados por candidatos a prefeitos e vereadores.

Na vida real, objetivamente, o capitalismo do compadrio. Nada novo, já que práticas corruptas são indissolúveis do comunismo/socialismo.

Populisticamente, no momento presente, alardeiam tributação da renda e riqueza "excessivas", daqueles que, de fato, criam empregos e riqueza; os empresários e genuínos heróis com “h” maiúsculo.

Graças ao povo brasileiro "acordado", está caindo a emporcalhada estátua de quatro dedos, que simbolizava a utopia socialista tupiniquim, não por meio da revolução violenta, mas através de uma democracia de araque.

Pão e circo para o povo, na esperança de manutenção do sonho coletivista e do ilusionismo, ambos hipócritas e eternos.

Restam-me ainda fios de esperança na vitória da liberdade, em que o mercado será aquele que permitirá que cada um de nós e todos tenhamos a liberdade de fazer nossas próprias escolhas para viver, segundo nossos próprios valores e propósitos.

A liberdade - aquela que respeita liberdades individuais é independente de políticos e burocratas, na grande maioria, corruptos.

Sonho com o afastamento da vertigem vermelha, presentemente transmutada, e suas práticas corruptas e de políticas coletivistas Ilusórias e contraproducentes.

De real mesmo, tristemente, só nos resta de regimes de inspiração marxista do século XX, o assassinato de aproximadamente 140 milhões de pessoas.

Definitivamente, sejam a nomenclatura e/ou cores e vestes quais forem, não existe livre mercado e livre iniciativa com socialismo. Com tal engodo, nunca existiu tampouco vigorará verdadeira prosperidade!

A mentira, a desfaçatez e a pobre essência do maior larápio da história da humanidade transborda a olhos nus, pelos menos para todos aqueles de boa visão e dotados de discernimento.

Pois eu ainda tenho expectativa na felicidade dos homens de bem, e num ambiente favorável para todos empreendedores que desejam assumir riscos com objetivos mercantis do lucro (ou deveria ser prejuízo?!) - único capaz de reverberar positivamente para toda a sociedade.

Reitero que Empresários dignos - com “e” maiúsculo - não querem e não podem servir aos valores e propósitos “mais altos do partido" e do emblemático projeto de pobreza eterna.

Trivialmente, tenho esperança na vitória daqueles que defendem a lógica da produtividade e do progresso econômico e social, da economia de mercado, em que para lucrar e manter-se firme nos negócios é compulsório inovar e SERVIR DE VERDADE AOS CIDADÃOS!
 

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