• Raul Jafet
  • 14 Julho 2023

 

Raul Jafet
         A expressão "vitória de Pirro" vem da vitória do Rei Pirro de Épiro contra os romanos, vitória amarga, já que embora vencedor da sangrenta batalha, seu exército restou dizimado, seus principais generais e amigos morreram, e a continuidade de suas conquistas ficaram seriamente comprometidas.... No Brasil tudo isso seria simplificado com a frase " ganhou, mas não levou".

O imperdível livro do falecido, genial e laureado Mauro Chaves - durante muitos anos editorialista do "Estadão", sob o título " Eu não disse?", reflete bem o fato de parecermos loucos ou adeptos da Teoria da Conspiração, quando nas rodas de amigos ou em nossos artigos, debates, citamos fatos que pareciam loucuras, devaneios, principalmente para pessoas que baseavam seus entendimentos políticos, em leituras da VEJA, ISTO É, CARTA CAPITAL, tradicionais jornais, debates e programas de rádio e TV, muitos dos quais manipulados e de exacerbadas tendências ideológicas e manipulados por interesses político-econômicos....

Toda essa introdução tem como objetivo dizer que o FORO DE SÃO PAULO, criado em 1990, embora noticiado à época, foi sempre considerado por grande parte das pessoas dito esclarecidas, sejam empresários, profissionais liberais e outros que tiveram ampla formação universitária, como um "conto da carochinha ", um devaneio daqueles, que como eu, têm repetidos pesadelos com o comunismo, que vitimou covardemente, milhões ao redor do mundo...

Não bastavam meus relatos da viagem que fiz a países da cortina de ferro à época da "Perestróika", que antecedeu a queda do muro de Berlim, e os relatos angustiantes de quem conversei.... Parecia exagero, falácia capitalista, que Stalin, ao não importar trigo e outros alimentos de países europeus, matou de fome 2 milhões de seu próprio povo. Assim como o cruel nazismo escondeu por anos de seu próprio país, as barbaridades inomináveis do horrendo Holocausto, o comunismo escondeu as suas mais de 20 milhões de vítimas...

Amigos cubanos que fugiram de seu país às pressas para não serem mortos, relataram os traumas vívidos em sua memória, mas mesmo assim, o regime assassino deste país sob o poder absoluto da família Castro há quase 70 anos, foi idolatrado por famosos intelectuais, políticos e artistas brasileiros.

Agora,2023, se realizou em Brasília mais uma edição do Foro de SP, presidido pelo atual presidente do Brasil,  que sem qualquer decoro afiançou conforme manchete da CNN "Na abertura do Foro de São Paulo, Lula diz que ser chamado de "comunista" é motivo de "orgulho".

Pronto! Não deixa nenhuma dúvida que ao ter orgulho do comunismo - portanto não é devaneio nem "conto da carochinha"- orgulha-se das barbaridades cometidas pelos comunistas no mundo.

Assim sendo, me devem humildes DESCULPAS, os que me chamavam de alucinado, ou teórico da Conspiração!

Àqueles, cerca de 40 milhões de eleitores que deixaram de votar ou anularam seu voto, exceto os impossibilitados por doenças ou motivo de força maior que o futuro de seu país, por não aceitarem um candidato de esquerda e outro de direita, ficaram em cima do muro como viúvas dos tucanos, demonstraram ignorância política e pouca preocupação com os destinos do Brasil, entregue agora ao comunismo declarado.

E para finalizar,  afirmo com tristeza, que em breve obterei outra " vitória de Pirro ": quando ficará escancarada a existência da NOM - NOVA ORDEM MUNDIAL, que a cada dia, interfere mais em nossas famílias, com o objetivo de destruir a família convencional como a conhecemos, os princípios éticos e a formação moral, bem como, manipular a nossa saúde, nossa forma de pensar e se expressar, controlar governos e grandes conglomerados econômicos...

Cada vez mais, seremos ovelhas ou bois a caminho dos abatedouros, controlados por chips, câmeras e inteligência artificial..... seremos zumbis do Século 21.

Quem viver (e duvidava), verá e me deverá desculpas, mas, como teria dito Pirro: mais uma vitória como esta e estarei acabado...."

*    O autor, Raul Jafet, é jornalista e empresário.

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  • Décio Antônio Damin
  • 14 Julho 2023

Décio Antônio Damin

        Comovente uma cena comum entre nós leva a reflexões sobre a nossa sociedade. Num dia primeiro do ano, cedo, a maioria ainda dormindo, um homem moço, com braços fortes, queimado de sol, de calção e camiseta corre de uma lixeira à outra, rasgando sacos e deles retirando garrafas plásticas, latas, papéis e outros objetos para carregar  num carrinho que  quase desaparecia  sob uma montanha. Era um carro de duas rodas, com dois varões horizontais paralelos unidos na frente por uma barra transversal. Tal era o peso acumulado que parado se inclinava para trás e os varões apontavam, como lanças, para o céu. O homem move-se com desenvoltura, concentrado, nada desprezando. Depois de tudo ajeitado, posiciona-se entre os varões, pula e alcança a barra transversal e então, com seu peso, equilibra o carro que puxa com grande esforço, arfante, músculos retesados, seguindo até novo achado onde recomeça. Oprimido pelo mundo, não desiste e busca com esforço, com as próprias mãos, retirar do lixo a sobrevivência. Com vontade digna de um deus grego, um exemplo  de fortaleza  e  caráter para ser cantado em versos e que mereceria ser eternizado no bronze  é,  em sua fragilidade social, um gigante, um centauro, um sobrevivente. Dos restos está, com esforço e perseverança, arrancando  seu sustento, e  sabe lá de quantos.

Para alguns todas as chances, para outros o lixo! À tamanha disposição, se oportunidade fosse dada, a gratificação seria imensa.

Faz-nos pensar, ao propiciarmos aos nossos todas as oportunidades, insistirmos, brigarmos para que façam bem as coisas, estudem, se esforcem e que nos respondem, às vezes, com indiferença e até desdém.

Um  dia li uma opinião clara de que, para resolver os problemas do tráfego, dever-se-ia  retirar  das ruas as carroças, pois elas o atravancam., mas esqueceu que todavia temos ainda conosco convivendo homens que não atingiram  sequer o estágio da tração animal e puxam   eles próprios seus pesados carros. Sofisticamente, a opinião esquecia a luta hercúlea que, com meios naturais  elementares,  mãos e  força física, estão travando estes nossos irmãos. Merecem, sim, a  nossa admiração e, ao invés de execrá-los, deveríamos fazer  esforços para trazê-los ao século XXI em que a tração animal e, mais distante, a humana,  seriam apenas uma lembrança. Não basta tirá-los simplesmente das ruas.

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 12 Julho 2023

Gilberto Simões Pires

EM PROCESSO DE QUEDA

Passado primeiro e fogoso impacto proporcionado pelo extraordinário número de votos que garantiu a aprovação da PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA, em dois turnos, na Câmara Federal, a impressão que surge neste momento, salvo engano, é que para muitos deputados e tantos outros faceiros a FICHA JÁ ESTÁ EM PROCESSO DE QUEDA LIVRE. 

PREPARADO PARA FERRAR A SOCIEDADE

Se ainda é cedo demais para admitir que já está havendo uma significativa mudança de consciência e/ou boa compreensão dos reais e inquestionáveis perigos impostos pela REFORMA TRIBUTÁRIA, o fato é que já está em fase de crescimento a certeza do quanto o seu conteúdo foi cuidadosamente preparado com o firme propósito de ferrar ainda mais aqueles que INVESTEM, PRODUZEM, COMERCIALIZAM, PRESTAM SERVIÇOS E CONSOMEM. 

TRIO DO FLAGELO TRIBUTÁRIO

Vale lembrar, por oportuno, que a nossa -elevadíssima- CARGA TRIBUTÁRIA já representa 34% do PIB. Pois, as brechas proporcionadas pelo TRIO DO FLAGELO TRIBUTÁRIO, resultante 1- da REFORMA TRIBUTÁRIA; 2- do ARCABOUÇO FISCAL ( que está em fase de aprovação) e, 3- da NOVA LEI DO IMPOSTO DE RENDA (que já está pronta para ser enviada ao Congresso), a sociedade brasileira -que produz e consome- sentirá seus trágicos e inequívocos efeitos -na pele, na mente e nos bolsos.  

REFORMAS

Volto a afirmar que sempre defendi a realização das REFORMAS - PREVIDENCIÁRIA, ADMINISTRATIVA e TRIBUTÁRIA, desde que obedecessem ao sério compromisso de DIMINUIR O GASTO PÚBLICO, que se feitas corretamente levariam uma efetiva queda da CARGA TRIBUTÁRIA para o patamar de 20% do PIB, percentual observado até a promulgação da atual Constituição de 1988. Como se vê, os enormes e impactantes DIREITOS impostos pela Carta somados aos limitados DEVERES, foram decisivos para elevar a CARGA TRIBUTÁRIA para os atuais 34% do PIB. 

O QUE TEMOS...

O que temos até agora, ainda que de forma muito precária, foi a realização da REFORMA DA PREVIDÊNCIA. A mais importante, a - REFORMA ADMINISTRATIVA-, nunca saiu do papel; e a REFORMA TRIBUTÁRIA, pelo andar da carruagem, ao invés de atender os necessários quesitos -SIMPLIFICAÇÃO e MODERNIZAÇÃO-, está correndo solta no sentido de empobrecer ainda mais a esfolada sociedade brasileira. 

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  • Olavo de Carvalho
  • 10 Julho 2023

 

Olavo de Carvalho

        Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à qual sempre fui imune: aquela que celebra a juventude como uma época de rebeldia, de independência, de amor à liberdade. Não dei crédito a essa patacoada nem mesmo quando, jovem eu próprio, ela me lisonjeava. Bem ao contrário, desde cedo me impressionaram muito fundo, na conduta de meus companheiros de geração, o espírito de rebanho, o temor do isolamento, a subserviência à voz corrente, a ânsia de sentir-se iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de tudo ceder, de tudo prostituir em troca de uma vaguinha de neófito no grupo dos sujeitos bacanas.

O jovem, é verdade, rebela-se muitas vezes contra pais e professores, mas é porque sabe que no fundo estão do seu lado e jamais revidarão suas agressões com força total. A luta contra os pais é um teatrinho, um jogo de cartas marcadas no qual um dos contendores luta para vencer e o outro para ajudá-lo a vencer.

Muito diferente é a situação do jovem ante os da sua geração, que não têm para com ele as complacências do paternalismo. Longe de protegê-lo, essa massa barulhenta e cínica recebe o novato com desprezo e hostilidade que lhe mostram, desde logo, a necessidade de obedecer para não sucumbir. É dos companheiros de geração que ele obtém a primeira experiência de um confronto com o poder, sem a mediação daquela diferença de idade que dá direito a descontos e atenuações. É o reino dos mais fortes, dos mais descarados, que se afirma com toda a sua crueza sobre a fragilidade do recém-chegado, impondo-lhe provações e exigências antes de aceitá-lo como membro da horda. A quantos ritos, a quantos protocolos, a quantas humilhações não se submete o postulante, para escapar à perspectiva aterrorizante da rejeição, do isolamento. Para não ser devolvido, impotente e humilhado, aos braços da mãe, ele tem de ser aprovado num exame que lhe exige menos coragem do que flexibilidade, capacidade de amoldar-se aos caprichos da maioria — a supressão, em suma, da personalidade.

É verdade que ele se submete a isso com prazer, com ânsia de apaixonado que tudo fará em troca de um sorriso condescendente. A massa de companheiros de geração representa, afinal, o mundo, o mundo grande no qual o adolescente, emergindo do pequeno mundo doméstico, pede ingresso. E o ingresso custa caro. O candidato deve, desde logo, aprender todo um vocabulário de palavras, de gestos, de olhares, todo um código de senhas e símbolos: a mínima falha expõe ao ridículo, e a regra do jogo é em geral implícita, devendo ser adivinhada antes de conhecida, macaqueada antes de adivinhada. O modo de aprendizado é sempre a imitação — literal, servil e sem questionamentos. O ingresso no mundo juvenil dispara a toda velocidade o motor de todos os desvarios humanos: o desejo mimético de que fala René Girard, onde o objeto não atrai por suas qualidades intrínsecas, mas por ser simultaneamente desejado por um outro, que Girard denomina o mediador.

Não é de espantar que o rito de ingresso no grupo, custando tão alto investimento psicológico, termine por levar o jovem à completa exasperação, impedindo-o, simultaneamente, de despejar seu ressentimento de volta sobre o grupo mesmo, objeto de amor que se sonega e por isto tem o dom de transfigurar cada impulso de rancor em novo investimento amoroso. Para onde, então, se voltará o rancor, senão para a direção menos perigosa? A família surge como o bode expiatório providencial de todos os fracassos do jovem no seu rito de passagem. Se ele não logra ser aceito no grupo, a última coisa que lhe há de ocorrer será atribuir a culpa de sua situação à fatuidade e ao cinismo dos que o rejeitam. Numa cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como homem, mas àqueles que o aceitam como criança. A família, que tudo lhe deu, pagará pelas maldades da horda que tudo lhe exige.

Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama.

Todas as mutações se dão na penumbra, na zona indistinta entre o ser e o não ser: o jovem, em trânsito entre o que já não é e o que não é ainda, é, por fatalidade, inconsciente de si, de sua situação, das autorias e das culpas de quanto se passa dentro e em torno dele. Seus julgamentos são quase sempre a inversão completa da realidade. Eis o motivo pelo qual a juventude, desde que a covardia dos adultos lhe deu autoridade para mandar e desmandar, esteve sempre na vanguarda de todos os erros e perversidades do século: nazismo, fascismo, comunismo, seitas pseudorreligiosas, consumo de drogas. São sempre os jovens que estão um passo à frente na direção do pior.

Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo velho e cansado, que já não tem futuro algum.

*          Famoso artigo, publicado no Jornal da Tarde de 3 de abril de 1998 e que deu origem ao livro de mesmo nome.
 

 

 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 10 Julho 2023

 

Alex Pipkin, PhD
        Encontros com a fantasia humana e com o negacionismo dos fatos têm sido tão frequentes para mim, que realmente tenho desacreditado num futuro mais promissor para o nosso país.

Muitos jovens se encontram acometidos da “ideológica gonorréia juvenil”, embora mesmo os mais experientes não consigam se divorciar deste ilusionismo.

Meu curto vocabulário já não dispõe de mais adjetivos a fim de qualificar esse tenebroso momento nacional, de absurda doença psicossocial.
Negação, inversão, enganação e corrupção da verdade, são os protagonistas dessa tragédia.

Existe uma enormidade de síndromes e de efeitos “à la carte” para serem escolhidos por aqui, tais como a Síndrome de Estocolmo e o Efeito IKEA.

É chover no molhado afirmar que o ego é, muitas vezes, o nosso principal inimigo. A nossa parte consciente se desenvolve a partir da nossa interação com a realidade, porém, muitas vezes, os desejos individuais fazem com que a realidade seja transfigurada.

Todos desejam, e muito, terem  suas identidades sociais valorizadas. As redes sociais alavancaram as necessidades e as possibilidades.

O Efeito IKEA anda cada vez mais forte e solto. As pessoas querem criar elas próprias, e ser reconhecidas pelas suas competências.

Há também o viés cognitivo do senso de propriedade sobre aquilo que é produzido individualmente e/ou por uma filiação tribal. Nesta direção, mesmo que o resultado final dessa produção seja deletério, os sujeitos a defenderão com unhas e dentes afiados.

Essa é a ordem do dia!

Desnecessário ser um PhD para compreender essa questão. Não se quer frustar os desejos avassaladores de nossa personalidade, de nosso eu interior, desse modo, os indivíduos se suportam nessas “experiências de competência”, a fim de melhorar a visão que possuem de si mesmos. Além disso, não querem de maneira alguma chamuscar o senso de pertencimento tribal aos seus pares, seja por quais afinidades forem.

Adam Smith - sempre ele - já havia enaltecido o importante papel da reputação na vida social. Muitas vezes, quando uma pessoa afirma algo, ela procura ser coerente quanto aquilo que disse, assumindo um firme compromisso com determinada coisa. Assim, dificilmente a bigorna da realidade alcançará os olhos, as mentes e os corações daqueles que foram atraiçoados por desejos irrealizáveis e falácias.
Dentre os vários sonhos da turma ideológica vermelha, que capturou os movimentos identitários, de grupos raciais e de gênero, por exemplo, é evidente que o tratamento preferencial das minorias raciais não conduzirá a um bem social. Não há nada humanitário quando esses favorecimentos são decretados por agentes estatais, motivados por interesses político-ideológicos. Na verdade, ao cabo, isso atua como uma poderosa alavanca por mais discriminação.

Fico me questionando, até porque tenho a resposta de alguns amigos negros e gays - se esses grupos se sentem confortáveis com favores e padrões duplos, ou se genuinamente desejam apenas justiça e liberdade para criarem as oportunidades de acordo com seus próprios esforços, objetivos e planos de vida?

Acho que muitos querem mesmo escapar dessa ideológica tirania grupal.

Penso que estamos em um estágio civilizacional de retrocesso. Não é o fim, é mesmo um triste estágio da nossa história civilizacional.

Por que há, presentemente, a orgia mental da negação, da inversão, da enganação e da corrupção da verdade? Por que soberbam egos avantajados e comportamentos tribais inflexíveis e refratários a concessões? Por que não há a busca de confiança e coesão social, que encaminharia ao verdadeiro bem comum?

Uma das respostas é trivial. Quanto aos jovens, a narrativa e ação devastadora é o motor - furado - da promoção da autodescoberta, não da construção de caráter. Eles não largam a tal opressão…

Já no que se refere aos adultos e aos velhos, muitos marxistas de carteirinha, esses não conseguem evoluir. Dedicaram suas vidas inteiras a ideologia do fracasso, comprometeram-se com o engodo, por isso não abdicam do sonho irrealizável, mesmo que saibam que o seu resultado - conforme o pragmatismo da realidade - seja devastador para todos.

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 07 Julho 2023

Gilberto Simões Pires

CARGA TRIBUTÁRIA

No calor dos debates que estavam sendo travados durante a tramitação da PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA, que resultou aprovada na Câmara por grande margem de votos, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que não cansa de dizer que a TAXA DE JURO precisa ser urgentemente reduzida, afirmou que o -novo modelo de tributação- não deverá propor uma redução da escandalosa CARGA TRIBUTÁRIA, que no ano passado foi de 33,71% do PIB.

REFORMA TRIBUTÁRIA + ARCABOUÇO FISCAL + VOTO DE QUALIDADE DO CARF

Ora, Alckmin, usando com habilidade o receituário petista/comunista, omitiu que, somando o que está na PEC da REFORMA TRIBUTÁRIA com o PL do ARCABOUÇO FISCAL e com o PL que restabelece o chamado “voto de qualidade” por representantes da Fazenda Nacional no CARF em caso de empate nas decisões, que estão em fase de aprovação no Congresso, a CARGA TRIBUTÁRIA vai dar um SALTO ESPETACULAR. 

AUMENTO GARANTIDO

Então, de novo, para que fique bem claro e não pegue ninguém de surpresa: o vice Geraldo Alkmin deu a sua palavra garantindo a todos os brasileiros que a CARGA TRIBUTÁRIA NÃO SERÁ REDUZIDA. Com isso não poderá ser responsabilizado pelo inevitável AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, que já está plenamente assegurado por conta das aprovações dos projetos acima referidos.  

O REMÉDIO E O VENENO

Volto a enfatizar: enquanto a TAXA DE JURO é o REMÉDIO que trata da doença inflacionária cultivada por governantes estúpidos e maldosos; a CARGA TRIBUTÁRIA é o VENENO que ataca o ânimo e o bolso dos investidores, empreendedores/ consumidores. A propósito, vejam o que está acontecendo no setor automobilístico: o governo REDUZIU IMPOSTOS e as VENDAS DISPARARAM. Isto dentro de um ambiente de TAXA DE JURO ALTA. Que tal?

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