Gilberto Simões Pires
TRAGÉDIAS
TRAGÉDIAS de todos os tipos e tamanhos, por mais que as pessoas sejam informadas, com alguma antecipação, quanto às PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA, acontecem aqui e ali, causando uma comoção geral em cadeia por conta do desespero dos atingidos.
DÉCADA TRÁGICA
Entretanto, esta década já entrou para a história como um dos períodos onde as mais diversas TRAGÉDIAS -algumas naturais, outras de cunho ideológico-, resolveram se manifestar e/ou acontecer em vários lugares do mundo, causando prejuízos de toda ordem.
BRASIL
Pois, antes de tudo, no nosso empobrecido Brasil, a TRAGÉDIA se instalou de vez através da TRÁGICA ADMINISTRAÇÃO COMUNISTA, iniciada neste ano de 2023, que contou com uma NOTÁVEL, BRUTAL E CORRIQUEIRA -INJUSTIÇA- promovida pela comprometida SUPREMA CORTE pouco antes do início desta década, cujo efeito é cópia fiel de tudo que acontece nos países COMUNISTAS.
SUL DO BRASIL DEVASTADO
Além disso, os brasileiros que vivem no SUL DO BRASIL estão literalmente mergulhados em TRAGÉDIAS -NATURAIS- fruto de chuvas intensas e preocupantes enchentes que já devastaram, sem dó nem piedade, inúmeras cidades do RS, SC e PR.
JANELA DO MUNDO
Olhando pela janela do mundo, neste mesmo curto período, várias TRAGÉDIAS resolveram se fazer presentes, sem folga, como: GUERRA RÚSSIA-UCRÂNIA, TERREMOTOS NO MARROCOS, NO MÉXICO, NO AFEGANISTÃO. Todas com efeitos brutais. Mais: para completar de forma ainda mais TRÁGICA, este final de semana o mundo todo foi sacudido com a notícia dos ataques TERRORISTAS PRATICADOS PELO HAMAS contra ISRAEL, cujo número de mortos é incalculável.
RESPOSTA DA TURMA DA ESQUERDA
Se as TRAGÉDIAS, por si só, causam enorme comoção, dependendo das manifestações ditas ou escritas elas ainda provocam mais INDIGNAÇÃO e a REVOLTA de parte daqueles que têm algum apreço pela JUSTIÇA e pela DECÊNCIA. Muito mais quando se vê a declarada simpatia que a TURMA DA ESQUERDA nutre por TERRORISTAS.
Silvio Lopes
Nas nações avançadas e evoluídas do mundo, observa-se o que sentenciou o poeta e pensador inglês John Milton( século XVII) no consagrado livro " Paraíso Perdido", um clássico da literatura:
-"O povo não existe por causa do rei; mas o rei por causa do povo".
Essa percepção política e social do povo sobre o seu papel na caminhada de um país para se tornar em nação desenvolvida, próspera e justa, é sagrada e imprescindível. Sem ela e sua aplicação de fato, nada acontecerá de preponderante e definitivo para transformarmos nosso país. Apenas continuaremos a ser uma extensa e rica área geográfica habitada e nada mais, sem apresentar um vestígio sequer característico de uma nação livre e independente, de um povo efetivamente integrado no que se convencionou chamar... civilização.
Nós, os brasileiros, estamos hoje experimentando (quiçá, pela vez primeira na história de cinco séculos), esse que é o primeiro e mais importante passo para realizarmos o sonho acalentado por gerações e gerações de brasileiros patriotas, que amam o seu país e desejam o bem e a felicidade de seu povo.
Com propriedade e sabedoria, sentencia o hino riograndense: " ...povo que não tem virtudes, acaba por ser escravo". Reforcemos o amor ao nosso país, aos nossos irmãos e à nossa história. Como o apóstolo Paulo, combatamos o bom combate. Lutemos para desbancar a petulância e a desfaçatez dos falsos democratas (não passam de canalhas travestidos de libertários), que nos querem, isso sim, oprimir e calar.
Sejam juízes, sejam políticos, seja qual for a criatura que tente encarnar o papel de destruidora de nossos ideais e sonhos, todas - lembrem-se - devem submissão à vontade do seu povo. Independente de tudo isso, é necessário que sejam julgados e condenados ao cadafalso da história pela impatriótica e deplorável tentativa.
O povo é e sempre será o supremo da nação. O resto não passa de balcão de negócios onde o que menos importa é a integridade de caráter, a elevada honradez e o respeito à vontade de uma nação. Tudo a ver com o Brasil atual.
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.
Gilberto Simões Pires
SORTUDOS
Há vinte e poucos anos atrás, mais precisamente em 2001, quando dei vida ao PONTO CRITICO (pontocritico.com), conheci dois jovens irmãos que, bafejados pela sorte, ganharam uma bolada de R$ 2 MILHÕES DE REAIS na Loteria. Detalhe: este valor -LÍQUIDO- deixa bem claro que o -sortudo- governo já havia retido 30% do total através do IMPOSTO SOBRE A RENDA.
DIVERSÃO E JOGOS
Dias após o recebimento do prêmio, um dos irmãos, confessadamente, POR VONTADE PRÓPRIA, preferiu usar a sua cota-parte, -R$ 1 MILHÃO-, em vários tipos de diversão que elegeu para tanto. Anos depois ele me confidenciou que passou algumas semanas tentando a sorte em boa parte dos maravilhosos cassinos distribuídos na encantadora Las Vegas, com um porém: a sorte no jogo não se repetiu e em pouco tempo -um ano ou pouco mais- já havia perdido, integralmente, o seu MILHÃO.
INVESTIMENTO
Já o outro irmão, como que RENUNCIANDO aos -PRAZERES DA VIDA- achou por bem INVESTIR o seu MILHÃO, em várias atividades. Colocou um pouco na área da construção, outra parte em títulos de renda fixa e de renda variável (mercado acionário) e a parte restante investiu na sua atividade comercial, visando uma maior taxa de retorno.
NOVIDADES
Pois, passados pouco mais de 20 anos e chegando, portanto, aos dias atuais, marquei um café com os irmãos para que me contassem as novidades. O irmão que preferiu SE DIVERTIR me contou que está feliz no seu emprego e que não construiu um grande patrimônio. Já o outro irmão, com cara de quem estava contrariado, disse que fez um BELO PATRIMÔNIO com o emprego do MILHÃO , mas que o governo -petista comunista- está pronto para -TOMAR- , na mão grande, uma parte do patrimônio que construiu através de um nojento IMPOSTO SOBRE FORTUNAS.
SEM MORAL
Coisas assim, além de imorais têm, na sua essência, a marca da INVEJA e da INJUSTIÇA. Quem INVESTE com o propósito de aumentar PATRIMÔNIO, que por sua vez gera e /ou desenvolve inúmeras atividades econômicas e sociais, a turma da esquerda, sem dó nem piedade entende que deve ser PUNIDA COM IMPOSTOS DOBRADOS, a considerar que todas as atividades já foram brutalmente TAXADAS ao longo do processo.
Dartagnan da Silva Zanela
Roger Bastide, nos chama a atenção para o fato de que não é suficiente ter um razoável conhecimento dos conceitos e teorias das ciências sociais para se compreender esse nosso Brasil brasileiro. Para realizar essa empreitada, segundo ele, é necessário que se tenha uma alma de poeta.
Bem, o que fora afirmado pelo sociólogo francês, em seu livro "Brasil – terra de contrastes", na verdade é válido para todo e qualquer agrupamento humano, não apenas para a nossa brasílica sociedade.
O mundo, admitamos ou não, é muito mais complexo e profundo que nossos conceitos mesquinhos e teorias furadas a respeito de tudo e sobre todos.
Ora, em toda e qualquer sociedade encontraremos forças antagônicas e, essas belezuras, para o desgosto de marxistas, liberais, conservadores e tutti quanti, não se encontram perfeitamente esquadrinhadas em modelos teóricos pré-concebidos, onde cada um dos entes sociais encaixasse direitinho em um quadrado conceitual pré-fabricado.
Feliz ou infelizmente, esse trem fuçado chamado realidade tem essa mania bardosa de zombar da nossa tendência marota de querer reduzi-la a pequenez do nosso entendimento.
Dito de outro modo, quando nos habituamos a recortar os fatos e avaliá-los unicamente a partir das teorias e conceitos que dão forma à nossa maneira de ver o mundo, ao invés de abarcarmos toda a complexidade que se faz presente na realidade, acabamos por mutilá-la, deformando-a para que a mesma possa se encaixar, de forma bem comportada, em nossa cabeça de alfinete diplomada e, ao fazermos isso, a realidade deixa de ser ela mesma, para parecer algo que nós esperamos que ela seja e, assim, poder confirmar aquilo que gostaríamos de dizer a respeito daquilo que nós, de forma obtusa, não queremos compreender de jeito algum.
Ora, quando reduzimos a realidade social a um mero conjunto de esquematismos, sem querer querendo, acabamos por desdenhar incontáveis antagonismos e divergências que existem no interior das forças antagônicas que se digladiam na sociedade e, de quebra, acabamos ignorando os movimentos de assimilação e acomodação que se orquestram.
Podemos repetir, o quanto quisermos, que estamos lutando contra o "fascismo", contra o "comunismo", que estamos defendendo a "família", as "minorias", que estamos salvaguardando o "livre-mercado" e a "civilização ocidental", podemos dizer que estamos fazendo isso tudo e muitas outras coisas, mas se nós ignoramos a complexidade da vida, todas essas supostas "lutas" serão apenas manifestações - distintas e complementares - de histeria coletiva, fantasiadas de cidadania e sambando ao ritmo do batuque de supostas boas-intenções.
Quando damos preferência a tacanhez de conceitos rotos (que dizem "tudo" sem explicar nada), ao invés de voltarmos nossos olhos diretamente para a vida de carne e ossos, acabamos perdendo de vista todos os jogos de contrastes que dão forma e movimento a todos os dramas, tramas e tretas de uma sociedade.
O historiador José Murilo de Carvalho, que Deus o tenha, também nos chamava a atenção para isso, pois, infelizmente, muitas e muitas vezes, antes mesmos de tomarmos conhecimento a respeito do que iremos conhecer, refletir e compreender, lá estamos nós, com meia dúzia de palavras ocas, fantasiadas com paetês de suposta cientificidade, para enquadrar fenômenos e eventos que estão muito além das nossas avarentas medidas.
Muitas são as razões e motivos que podem nos levar a agir desse modo, muitas mesmo e, por isso, seria imprudente querer listá-las.
Porém, podemos levantar um ponto que, ao nosso ver, parece ser uma constante em nossos corações, pouco importando qual seja o ritmo ideológico que pulsa em seus átrios e ventrículos.
Essa constante, no caso, seria o fato de que, ao mesmo tempo em que nos sentimos muito animados para dizer o que o mundo deveria ser, pouco ou nada refletimos a respeito do que especificamente estamos querendo dizer com as palavras que frequentemente utilizamos.
Na verdade, raramente paramos para ponderar, para refletir sobre o que estamos dizendo com as palavras que repetimos feito um autômato e, muito menos, sobre a forma irascível que reagimos diante de outras tantas palavras.
E isso vale, em alguma medida, para todos nós, para cada um de nós. E já sabem: quem nunca, que atire a primeira pedra. E é por isso, meu caro Watson, que a poesia - a poesia e a literatura - são tão importantes, senão mais importantes, para compreendermos os mundos humanos. Mais importantes que todas as ciências sociais juntas e misturadas.
A poesia e a literatura nos ensinam a olhar o mundo através dos olhos de outros. Elas nos ensinam a dizer com clareza o que vemos, a sentirmos de forma nítida e a pensarmos com clareza e lucidez.
A poesia, como bem nos lembra Manoel de Barros, é como uma minhoca. Isso mesmo! Uma minhoca.
Da mesma forma que esses animais anelídeos arejam o solo, tornando-o mais propício para o florescimento da vida, a poesia acaba fazendo o mesmo com a língua, com a nossa língua e, consequentemente, com a nossa capacidade de apreensão e compreensão da realidade.
Enfim, a poesia areja a nossa alma, que se vê cada vez mais sufocada pelos jargões publicitários e pelos cacoetes políticos que, sem dó, estreitam a nossa inteligência e amesquinha o nosso olhar.
(*) Professor, escrevinhador e bebedor de café. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas. Autor de "A Bacia de Pilatos", entre outros livros.
Alex Pipkin, PhD
Escassez foi, e ainda é, a condição primária dos seres humanos. Evidente que os recursos que estão presentemente disponíveis são insuficientes para o atendimento de todas as necessidades materiais e para os ilimitados desejos do bicho-homem.
Neste sentido, a tão propalada igualdade é uma quimera. Qualquer reflexão factualmente racional demonstra que os seres humanos são distintos entre si, possuindo características distintivas, e habilidades e competências diferentes.
Ainda que se possa impô-la por lei, a desigualdade sempre existiu e, pragmaticamente, continuará se apresentando.
A sedutora profecia irrealizável da igualdade, pilar central das narrativas falaciosas de coletivistas, anda mais forte do que nunca. Similarmente, na atual sociedade do espetáculo e da pós-verdade, os sinalizadores de virtude gritam pelos quatro cantos, digitam e se digladiam ativamente nas redes sociais pela tão desejada “justiça social”.
Não há como discordar que desigualdades perduram. contudo, objetivamente, nenhum governo é capaz de viabilizar o sonho da igualdade, visto que esse não tem condições de controlar todas as variáveis e as circunstâncias de milhares de indivíduos com necessidades, desejos e planos de vida distintos. A tentativa - fracassada - nesse intento, compulsoriamente, ceifa as liberdades individuais das pessoas de qualquer espaço social. A igualdade de resultados é um alvo inalcançável.
Por isso, nosso mundo real alimenta, cada vez mais, a psicose social e o aprofundamento da divisão social, da mentira, da “antimoral”, da escassez de liberdades e, por consequência, do agravamento das tão faladas desigualdades.
Parece-me que nunca houve tanto estímulo e incentivos das instituições ao emburrecimento e a irracionalidade individual e coletiva. Especialmente os mais jovens, idealistas por natureza, mas claramente de mãos dadas com os de mais idade, são impulsionados a viverem enclausurados em suas cabeças, sob os fantasmas da opressão, das impossibilidades e das desigualdades. Isso os conduz ao destruidor vitimismo e aos pensamentos instintivos e tribais, demasiadamente embasados em emoções e em sentimentalismos.
Triste. A vida por natureza é dura. A dessa gente mais infeliz ainda. Dia a dia, todos nós somos bombardeados por estímulos, em especial os midiáticos, que acionam gatilhos mentais nefastos, dificultando o processo do pensar reflexivo por parte dos indivíduos, aquele com base nos fatos, dados e evidências. Tal situação restringe o pensamento crítico em nível individual, obstando que as pessoas tenham, ao menos, uma chance de escapar da prisão mental da opressão, do pensamento mágico e da escassez de racionalidade.
A turma que dorme e acorda do “travesseiro opressor”, sofre de delírios de perseguição. Esses foram treinados por marxistas inspiradores que planejaram o paraíso terreno, completamente utópico e inviável de acontecer na realidade objetiva.
Esses partem de premissas equivocadas, de sonhos e de desejos impraticáveis, e são dotados de mentes absolutamente repletas de muitos instintos, mas de muito pouca e genuína lógica.
Infelizmente, alguns até possuem lapsos de racionalidade e de realidade, porém, rapidamente são arrefecidos pela necessidade de pertencimento e pelo comportamento “me too” partilhado em suas respectivas tribos. A “grande mídia” é exímia em os empurrar de volta para a caverna da opressão e da irracionalidade.
Hoje aparenta inexistirem conhecimentos, fatos e evidências que os demovam de suas fantasias e de risíveis mentiras. Sistematicamente, eles retroalimentam um ciclo vicioso de invenção de histórias e de falácias, a fim de justificar a psicose da criação de mais fantasias e de falsos argumentos para jogarem a culpa de seus fracassos sobre os ombros de outros.
Esses que sofrem de mania de perseguição nunca se sentem na condição de serem responsáveis por seus atos, realizações e condições.
Incontestavelmente, sempre, os causadores de todos os seus males, e da sociedade, são os outros, em especial, os malvados capitalistas, “comedores de adultos”.
Segundo os residentes da caverna da opressão, a única verdade verdadeira, é a ilógica da total dominação, da marginalização e de suas próprias “fake news”, criadas e compartilhadas com suor e ódio nas redes sociais.
O futuro, sendo realista, parece-me sombrio. As razões são singelas. Os essenciais incentivos institucionais se encontram de cabeça para baixo, e os interesses mercantilistas e escusos da grande pequena mídia abundam.
Claro, os “poderosos” verbalizam a música que esses desejam ouvir, porém, agem totalmente em desacordo com aquilo que alegam defender.
A hipocrisia dos engenheiros sociais, que efetivamente desprezam as pessoas comuns, tem batido verdadeiros recordes.
As redes sociais deram voz alta para os “cheios de amor” no coração, para o incremento do racha social e da falta de coesão e, em especial, para o ápice da irracionalidade, mesmo diante dos mais objetivos fatos e dados.
Não imagino que se tenha uma saída de curto e/ou médio prazo desta UTI psiquiátrica. Caminho pavimentado para a continuidade do processo de emburrecimento e da evasão da lógica.
Bom senso, diálogo franco e aberto, suportado por argumentos válidos, realidade objetiva e a verdade da vida como ela é, escafederam-se. Transparente.
A “verdade das massas” - tribais - reina livre, leve e solta. O coletivo enganado, agrupado por sentimentalismos grosseiros, travestidos de verdade, substituiu o pensamento crítico individual, reflexivo e, portanto, lógico.
Atualmente é artigo de luxo enxergar e/ou ouvir indivíduos autônomos empregando, verdadeiramente, cognição racional e vontade própria.
O tétrico show da irracionalidade, da mentira e das falácias, das “fake news” e da desagregação social não tem data para findar.
Penso que muitos adoentados até desejariam o seu final, porém, a turba de mentirosos contumazes logo dá um jeitinho de os fazerem retornar para o reino das fantasias e da irracionalidade individual e coletiva.
É o que se tem neste momento. Triste.
Sílvio Lopes
Entre as cinco teorias básicas da Comunicação, destacam-se a Funcionalista (papel da mídia na sociedade e do indivíduo, além do seu comportamento) e a Crítica, a partir da Escola de Frankfurt, essencialmente tornada instrumento marxista de dominação social. Usa a repetição (alguma semelhança com o que faz a mídia brasileira atual?) para criar uma tal indústria cultural cujo objetivo é substituir por outro o status quo social estabelecido. Status que, aliás, já sabemos qual e com que propósitos.
Entre os mecanismos de dominação midiática usados, está o da alienação do intelecto, cujo exemplo emblemático, no Brasil, vem sendo desempenhado pela Rede Globo de Televisão. Desde o seu surgimento, no começo dos anos setenta, até os dias atuais, as estruturas e as estratégias implantadas via grade de programação tiveram como meta central forjar o surgimento de uma cultura de alienação mental na população. E não é que isso tudo deu certo?
Vejam: o Jornal Nacional tem sido instrumento clássico de alienação intelectual por meio da disseminação de notícias tendenciosas, distorcendo, dessa forma, o julgamento correto dos fatos e acontecimentos sociais por parte da população/telespectadores. Teve e tem ainda hoje, o JN, a função da desinformar ou, quanto mais não seja, confundir. Seguindo a grade vem, logo após, a novela. Objetivo: destruir os valores éticos e morais que dão sustentação ao modelo de decência civilizatória, tendo por bases o estamento de padrões e princípios cristãos adotados pela maioria da população.
Ficou para trás e muito lá atrás, o jornalismo sério e comprometido com a verdade dos tempos do Dr. Roberto Marinho e as novelas que embutiam no seu centro de preocupação de defender e propagar valores dignos de um processo civilizatório minimamente decente e honesto. Daí termos de conviver com essa cambada de gente desinformada e politicamente alienada que por sua desgraçada opção ou sua deplorável omissão (fora a indesmentível fragilidade do processo eleitoral), permitem que esta nação - tão abençoada e rica -seja entregue, de bandeja, a uma quadrilha desmiolada e sujeita a toda e qualquer coisa que esteja alinhada ao esquartejamento e destruição da boa e saudável conduta social.
Que tristeza! Pobre do nosso Brasil.
* O autor, Sílvio Lopes, é jornalista, economista e palestrante.