http://noticias.bol.uol.com.br

24/03/2009
Em nota, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) criticou a decis?do STF (Supremo Tribunal Federal) de manter a demarca? de terra cont?a da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima. Por 10 a 1, os ministros do STF mantiveram a demarca? e determinaram a sa? dos n??ios do local. Aldo diz que essa decis?agride interesse nacional e projeta um futuro de sombras e incertezas quanto ?nidade do Estado e da na?. O Supremo abre um precedente para que sejam implantados no Brasil um Estado multinacional e uma na? balcanizada, pois confere a tribos ind?nas que fazem parte do povo brasileiro o esdr?o status de minorias apartadas do todo nacional, com prerrogativas negadas a outros estratos que h?inco s?los amalgamam a forma? social do pa? Ele afirma ainda que o respeito aos direitos dos ind?nas n?pode implicar o esbulho dos n??ios que h?uito tempo fincaram a bandeira do Brasil naquela regi? Eles reivindicavam apenas 5% da ?a reservada aos ?ios. Segundo Aldo, as 19 salvaguardas que o STF estabeleceu para a execu? plena de sua senten?s? paradoxalmente, um atestado de que a decis?tem v?o de origem. Foi como legalizar uma situa? il?ta com a condi? de que n?se repita. Os ?ios beneficiados foram isolados da na?. Os ?ios e n??ios prejudicados podem recorrer ?esist?ia n?violenta na defesa de seus direitos hist?os. E o Congresso Nacional, ?ma inst?ia da soberania popular, tem o dever de reparar este erro calamitoso do Executivo e do Judici?o. http://noticias.bol.uol.com.br/brasil/2009/03/20/ult4728u24853.jhtm

Nahum Sirotsky,

23/03/2009
Segundo a m?a americana, no lado mexicano da fronteira enfrentam-se com ferocidade grupos de traficantes de drogas. ?a passagem ideal para realiza? de seus lucrativos neg?s que fazem com seus iguais do lado oposto. N?passa dia sem batalhas. De acordo com www.globalreach.ca, o que l?contece amea?a seguran?americana. O M?co tem menos de dois milh?de quil?ros quadrados e cerca de 110 milh?de habitantes. Monumentos demonstram que sua popula? tinha uma civiliza? superior ?ela dos invasores espanh?S?inesquec?is como a simpatia de sua popula? de amer?ios.Ou de suas guerras pela conquista da independ?ia. O Partido que subiu ao poder.pelo hero?o dos l?res do levante como Juarez, Zapata, do Partido Revolucion?o Institucional, chegou com a promessa de reformas, justi?salarial, reforma agr?a. D?das depois, ainda no Poder, n?cumprira suas promessas. Em 2000, um primeiro candidato da oposi?, do Partido de A? Nacional, foi eleito em pleito limpo. Em 2006, um segundo panista. As estat?icas revelam um pa?que se transformava at?ue veio a crise. No per?o, a produ? de hero? pura chegou a 18 toneladas ao ano. Agigantou-se a da maconha. ?incalcul?l o uso do M?co como passagem da coca? que vem dos pa?s sul-americanos. Poderosos grupos de traficantes, verdadeiras for? armadas, entraram em guerra pelo dom?o do com?io de produtos cujos maiores consumidores s?os americanos. Como no Brasil, n?se matou a cobra na cova e ela se multiplicou criando poderosas e influentes fortunas e meios de corrup?. O M?co ?ltamente dependente: 1) do pre?do petr? que teve queda radical; 2) dos investimentos americanos que sofreram forte decl?o com a crise; 3) das exporta?s aos EUA que somavam 80% e que declinaram; 4) de remessas de mexicanos que trabalham nos Estados Unidos que diminu?m com o desemprego; 5) de importa?s americanas impulsionadas pelo NAFTA- Acordo Norte-Americano de Livre Com?io – e que minguaram pela queda de recursos; 6) Sabe-se de substancial ajuda militar dos Estados Unidos em apoio ?uerra aos traficantes declarada pelo governo mexicano. Mas sem chegar a impor ordem e respeito dos bandidos as autoridades. Os investimentos e demais interesses estrat?cos americanos no M?co criam pela m?a americana a impress?de grave amea??eguran?nacional. Choques com o crime confundem-se com a exist?ia de grupos pol?cos de voca? guerrilheira, o que significa mais uma tremenda dor de cabe?para Obama.

Claudio Humberto

23/03/2009
Entregar seu telefone celular ?ilha, que viajaria ao exterior, para que ela pudesse se comunicar ?ontade por conta do contribuinte, n?foi a ?a nem muito menos a primeira esperteza do senador Ti?Viana (PT-AC), rec?derrotado na disputa pela presid?ia do Senado. Com pretens?de integrar uma certa bancada da ?ca no Senado, a c?a do PMDB atribui a ele as den?as contra o Casa, mas seu mandato tem feito o Er?o sofrer muito. Ele obrigou o Senado a indenizar-lhe at?esmo das consequ?ias de um acidente dom?ico. Um ferro de passar roupas danificado acabou provocando um pequeno inc?io que prejudicou um arm?o, por isso o senador n?teve d?a: fez o Senado comprar-lhe um m? novinho em folha. Ele desdenha da despesas. Ignorando a quest?de princ?o, como se ladr?de galinha fosse menos ladr?que o de banco, o senador disse que o guarda-roupas n?foi t?caro assim.

Do site

23/03/2009
Faleceu em Florian?is, neste domingo, o ex-deputado e ex-ministro Daniel Agostini Faraco aos 97 anos. Ele deputado pelo Rio Grande do Sul durante 30 anos, e ministro da Ind?ia e Com?io durante o governo Castello Branco e diretor do Banco do Brasil entre 1975 e 1978. Daniel Faraco tamb?se destacou na produ? liter?a, sendo autor de v?as obras sobre economia e pol?ca, como “Elementos de Economia Pol?ca”, “Pre? Sal?os, Crises e a Economia Organizada”, “Parlamento, Vale a Pena? E o Parlamentarismo?”. Seu enterro se realiza neste momento em Florian?is, onde nasceu.

Maria Lucia Victor Barbosa

23/03/2009
O julgamento pelo STF, no dia 19/03, da demarca? da reserva Raposa/Serra do Sol, em Roraima, culminou naquilo que j?e esperava: a continuidade da ?a de 1,7 milh?de hectares ou 12 vezes o tamanho da cidade de S?Paulo. Isso significa que essa parte do territ? nacional, que tem fronteira com a Guiana e a Venezuela, pertence agora a uma “na? ind?na” e nela n?poder?viver ou sequer pisar os chamados “n??ios” (termo politicamente correto), como se todos n?brancos, negros, pardos n?fossemos igualmente brasileiros. Segundo o ministro Carlos Ayres Britto, os arrozeiros devem ser expulsos imediatamente da reserva, como se bandidos fossem. Note-se que os “n??ios” que comp?,5% dos habitantes do local, produzem 70% do arroz de Roraima ou 106 mil toneladas das 11.04 milh?que s?produzidas em todo Brasil. S? justo, o ministro Marco Aur?o de Mello, votou contra a abstrusa demarca?. O ministro Marco Aur?o foi, al?de justo, corajoso, coerente, clarividente, l?o. Mas, s? justo, n?salva o Brasil. Dez ministros proclamaram radiantes a reden? dos verdadeiros donos da terra que, em sua pureza original, apesar de aculturados, s?agora os ?os habitantes da imensa reserva. A eles foi dado o direito de voltar ao atraso primitivo, de se aliar aos que vindo de fora quiserem se estabelecer nas terras de ningu? ou seja, dos 18 mil ?ios, gatos pingados naquele ermo sem defesa. Que venham os companheiros das Farc, os cobi?os estrangeiros, os madereiros, os predadores de todo o tipo que devastam a natureza e levam a riqueza que o pa?estupidamente n?sabe usar. Ningu?vai tomar conhecimento. N?digam os senhores ministros que as 19 condi?s impostas pelo Supremo, arremedos de prote? da reserva, v?funcionar. Desde quando a lei funciona no Brasil? Funciona a velha esperteza, a malandragem que burla as leis que, ali? raramente s?conhecidas, quanto mais cumpridas. No m?mo ainda procedemos como nas col?s espanholas onde se dizia: “La ley se acata, pero no se cumple”. A maioria dos brasileiros n?vai tomar conhecimento da infausta senten?dos dez ministros. A reserva de nome ex?o, encravada no long?uo Estado de Roraima n?faz parte da imagina? do carioca, do baiano, do mineiro, do paulista, do ga?, de todos que em seus Estados n?t?no? de nossa grandeza territorial, de nossas riquezas naturais. T?pouco faz parte dos sentimentos de nosso povo o sentido de p?ia. Ali? nossa vis?se limita ao entorno imediato de cada um e o estrago feito passar?espercebido. Contudo, os senhores ministros, ao abrir o precedente que consagra na pr?ca a “na? ind?na”, escancararam o direito de outras “na?s” reivindicarem a posse de v?as regi?do pa? como ? caso de Mato Grosso, maior produtor de soja, que quem sabe poder?oltar aos tempos pr?olombianos. E n?falo s? outros ?ios ou dos quilombolas. Creio que j??se poder?ou poder? criminalizar as aspira?s separatistas dos que almejam apartar do restante do Brasil os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran?com o objetivo de criar um pa?menor, mais evolu? e mais pr?ro, exata contraposi? ?eserva Raposa Serra do Sol. Mas h?lgo mais tenebroso na senten?dos dez ministros. Perpassa no procedimento um qu?e venezueliza?. A impress?que se tem ?ue o Judici?o verga diante do Poder Executivo, julgando politicamente o que deveria estar submetido ?ei. Afinal, mesmo antes de Antonio Palocci ser julgado pelo Supremo, Lula da Silva o lan? candidato ao governo de S?Paulo, o que indica que o presidente sabe de antem?que nada acontecer?o companheiro acusado de quebrar o sigilo banc?o de um humilde caseiro e de outros crimes ligados ?hamada Rep?ca de Ribeir? E, sintomaticamente, Jos?irceu, que foi chamado pelo Procurador Geral da Rep?ca de “chefe da quadrilha”, foi inocentado. Tem mais: como Lula da Silva concorda com o ministro da Justi?e companheiro, Tarso Genro, que o criminoso Cesare Battisti ?osso, contrariando o pedido de extradi? feito pelo governo italiano, sugere ao STF que perdoe o terrorista e o liberte. Com isso fica Lula livre de dar a palavra final sobre o caso, transferindo seu desgaste internacional ao Supremo. Ser?ais uma vergonha a ser passada pelo Brasil no cen?o externo, como se n?bastasse o caso da vigarista brasileira, Paula Oliveira, presa na Su?, do menino norte-americano cuja guarda est?endo negada ao pai biol?o, de todos os golpistas e criminosos que no exterior enxovalham a imagem dos brasileiros s?os e dignos. Infelizmente, s? justo n?d?onta de nos salvar de n?esmos. Mas, pelo menos consola saber que o ministro Marco Aur?o de Mello existe. * Soci?a.

Wellington Moraes

23/03/2009
O socialismo ?otalit?o n?apenas na pr?ca, mas na teoria: ? teoria do poder sint?co, do poder total, da total escraviza? do homem pelo homem. (Olavo de Carvaho em A verdadeira direita) A imprensa tem noticiado nos ?mos dias os “grandes avan?” do “socialismo do s?lo XXI” na Venezuela. Hugo Ch?z segue fielmente a f?la marxista para a implanta? de um regime totalit?o: a concentra? do poder pol?co e econ?o nas m? do estado. Na Mensagem da Dire? Central ?iga dos Comunistas de 1850, Karl Marx e Engels prescreveram um plano estrat?co de a? e os principais pontos do programa e das t?cas marxistas para a implanta? do “outro mundo poss?l”, o maravilhoso mundo socialista. Embora pouco conhecido e raramente estudada, diz o historiador ingl?Robert Payne (Marx, Londres, 1968, p.239), a Mensagem da Direc? Central ?iga dos Comunistas ?m dos documentos mais importantes e seminais do s?lo XIX, ela agiu como uma bomba com um fus?l atrasado, explodindo s? s?lo XX. Este documento ?como afirmou Marx numa carta a Engels (13 julho, 1851), no fundo nada mais que um plano de guerra contra a democracia. Na recente not?a “Ch?z promulga lei para controlar portos e aeroportos” vemos a doutrina marxista em plena execu?. Num s?lpe Hugo Ch?z atinge dois dos seus principais objetivos: a destrui? da Rep?ca federativa (o poder p?co regional, estadual e municipal jamais poder?star acima do poder p?co nacional) e a centraliza? do poder nas m? do estado (“Hugo Ch?z, promulgou nesta ter?feira a lei que lhe permite assumir o controle dos portos e aeroportos do pa? at?gora administrados pelas autoridades locais”). Passamos a citar a Mensagem de Marx e Engels: “... os democratas ou trabalhar?diretamente para uma Rep?ca federativa ou, pelo menos, se n?puderem evitar uma Rep?ca una e indivis?l, procurar?paralisar o governo central mediante o m?mo poss?l de autonomia e independ?ia para as comunas [munic?os] e prov?ias [estados]. Frente a este plano, os oper?os t?n?s? tentar realizar a Rep?ca alem?na e indivis?l, mas tamb?a mais decidida centraliza?, nela, do poder nas m? do Estado. Eles n?se devem deixar induzir em erro pelo palavreado sobre a liberdade das comunas, o autogoverno, etc.” Os comunistas devem: “Obrigar os democratas a intervir em tantos lados quanto poss?l da organiza? social at?oje existente, a perturbar o curso regular desta, a comprometerem-se a concentrar nas m? do Estado o mais poss?l de for? produtivas, de meios de transporte, de f?icas, de caminhos-de-ferro, etc.” Lula... O sr. presidente da Rep?ca deve estar muito contente com progresso do “socialismo do s?lo XXI” na Venezuela, pois foi gra? a ele, atrav?do Foro de S?Paulo, que Hugo Rafael Ch?z Fr? est?etendo o povo venezuelano... numa fria. Foi assim que n?em janeiro de 2003, propusemos ao nosso companheiro, presidente Ch?z, a cria? do Grupo de Amigos para encontrar uma solu? tranq? que, gra? a Deus, aconteceu na Venezuela. E s?i poss?l gra? a uma a? pol?ca de companheiros. N?era uma a? pol?ca de um Estado com outro Estado, ou de um presidente com outro presidente. Quem est?embrado, o Ch?z participou de um dos foros que fizemos em Havana. E gra? a essa rela? foi poss?l construirmos, com muitas diverg?ias pol?cas, a consolida? do que aconteceu na Venezuela, com o referendo que consagrou o Ch?z como presidente da Venezuela. Foi assim que n?udemos atuar junto a outros pa?s com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles pa?s, do movimento sindical, sempre utilizando a rela? constru? no Foro de S?Paulo para que pud?emos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interfer?ia pol?ca. (Discurso do presidente da Rep?ca, Luiz In?o Lula da Silva, no ato pol?co de celebra? aos 15 anos do Foro de S?Paulo S?Paulo-SP, 02 de julho de 2005, dispon?l em: http://www.info.planalto.gov.br/download/discursos/pr812a.doc ). Para uma an?se mais detalhada do discurso do sr. presidente da Rep?ca e do Foro de S?Paulo confiram a publica? Mundo Real do Di?o do Com?io, especialmente o artigo Lula, r?confesso.

Percival Puggina

21/03/2009
Por interesse c?co, com o cora? aos pulos, assisti praticamente todos os votos, inclusive os mais longos, atrav?dos quais nossos ministros do STF decidiram sobre o futuro da reserva Raposa/Serra do Sol. Na medida em que se revelava majorit?a a op? pela demarca? cont?a das terras, o meu interesse c?co foi sendo substitu? por um sentimento de luto que conflitava com a pieguice das manifesta?s. Aquilo era puro romantismo de m?ualidade. Jos?e Alencar fazia muito melhor. E mais barato. Em meio a tal deserto de senso hist?o e v?o de realismo, o voto do ministro Marco Aur?o Melo foi um o?s. Seu longo trabalho, esparramando argumentos sobre a natureza dos fatos e sobre os elementos jur?cos a eles aplic?is, foi t?consistente e extenso quanto in?. Mas o ministro, embora ciente de sua esterilidade, n?titubeou em produzir o imenso arrazoado para desnudar os equ?cos e os lirismos que caracterizaram a maior parte das manifesta?s anteriores. Entre elas, obviamente, a contida no voto do relator, o aveludado filho das Musas sergipanas, ministro Ayres Britto. Assim, com um desalento conformado, presenciei os momentos finais da sess? Pois foi exatamente quando se iam apagar as luzes que um derradeiro epis? reacendeu os holofotes, favorecendo a compreens?do que ocorrera naqueles sucessivos dias de delibera?. Discutia-se a execu? do que fora decidido. Em quanto tempo promover a retirada dos n??ios? (N??ios integravam uma categoria antropol?a muito mal vista por ali). Em quanto tempo? Entreolharam-se os senhores ministros. Aproximaram-se inutilmente do pelourinho de onde podiam arfar seus argumentos os advogados dos n??ios. Queriam prazo. A decis?veio consensual: “a Corte n?d?razos”. Emite determina?s para execu? imediata. Ela, a Corte, n?esquenta a cuca com o que acontece na ponta dos fatos a partir de suas decis? S?mesquinharias que causam enfado ?orte. Vamos para casa tomar um u?ue. L?o norte do pa? cidad? brasileiros recebiam pela tev?viva voz e viva imagem, a not?a da expuls?imediata, emitida entre bocejos pelos senhores da Corte. Ao lixo os t?los de propriedade leg?mos e os longos anos de ?uo trabalho familiar nas terras que a Uni?lhes vendeu. Ao lixo suas lavouras plantadas e seus rebanhos no pasto. Ponham-se na rua, todos, com suas fam?as, moradias, m?inas e bens! A Corte decidiu e a Corte, visivelmente, est?ansada. Isso ?ue ?rabalho duro. Moleza ?lantar arroz no tr?o e discutir antropologia com padres que n?evangelizam os ?ios e que desevangelizam os n??ios. Pois foi exatamente ent?que se acenderam os holofotes para a minha compreens?sobre o que acabava de acontecer. Foi a Corte. Corte ?ssim mesmo. O que ela menos quer ?ontato com a arraia mi?e seus problemas. A decis?do STF sobre a demarca? cont?a da reserva Raposa/Serra do Sol e a retirada imediata dos n??ios ?penas uma outra face do mesmo problema cortes?que, no Senado, concebeu hora-extra nas f?as e criou quase duas centenas de diretorias, e que, na Presid?ia da Rep?ca, duplicou, em dois meses, o valor das despesas sigilosas nos cart?de cr?to corporativo. E comam brioche.

Gilberto Simões Pires

20/03/2009
MIGRA?O Depois da ?ma reuni?do COPOM, quando a taxa Selic foi reduzida para 11,25%, a grande preocupa? do governo passou a ser a j?sperada migra? das aplica?s financeiras de prazo fixo e renda indexada, para a Caderneta de Poupan? ISEN?O FISCAL O que leva a esta preocupa? do governo ?ue a Caderneta de Poupan? por ter isen? fiscal (IR), se revela como um produto altamente competitivo, se comprada com os t?los de prazo fixo que tem a Selic como indexador de remunera?. DECISÏ JUSTA Como a vantagem, no atual n?l da taxa Selic, ??da em favor da Poupan? muitos investidores n?est?perdendo tempo: est?sacando das aplica?s de renda fixa e/ou indexadas para depositar na Caderneta, que em termos de renda l?ida ?ais vantajosa. Uma decis? antes de tudo, muito justa e oportuna, logicamente. O RECADO DE LULA Ao ser advertido de que os investidores est?querendo um melhor rendimento l?ido com o m?mo de seguran? Lula deu um recado ao mercado: o governo vai precisar mexer no rendimento da Caderneta de Poupan?para evitar a enorme e inevit?l migra?. O PROBLEMA ?FISCAL Ora, n??a Caderneta de Poupan?que Lula precisa mexer, gente. N??li que reside o problema. A quest??eramente fiscal. Portanto, n??reciso fazer mudan? na forma de rendimento da Poupan? Basta baixar a al?ota do IR sobre as aplica?s financeiras. Nada mais. AL?UOTA DO IR A Caderneta, da forma como est?se comparada a nova Selic em vigor, n?ganharia tantos adeptos caso o governo determinasse uma redu? do IR para 10%, por exemplo, ao inv?de 22,5% cobrados atualmente.

Hiram Reis e Silva

20/03/2009
Uma ra? cujo esp?to n?defende o seu solo e o seu idioma, entrega a alma ao estrangeiro, antes de ser por ele absorvida”. (Rui Barbosa) Marco Aur?o Mendes de Farias Mello Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 12 de julho de 1946. Fez o curso fundamental no Col?o Souza Marques e o m?o no Col?o Pedro II, na sua cidade natal. Bacharelou-se, em 1973, em Ci?ias Jur?cas e Sociais e, em 1981, concluiu o Mestrado em Direito Privado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integrou o Minist?o P?co junto ?usti?do Trabalho, no per?o de 1975 a 1978. Ingressando na Magistratura, foi Juiz do Tribunal Regional do Trabalho no per?o de 1978 a 1981. Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, no per?o de setembro de 1981 a junho de 1990 e Corregedor-Geral da Justi?do Trabalho, no per?o de dezembro de 1988 a junho de 1990. Tomou posse, em 13 de junho de 1990, como Ministro do Supremo Tribunal Federal. ?Professor Universit?o do Departamento de Direito da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados da Universidade de Bras?a e Professor do Curso de P?radua? lato sensu em Direito Processual Civil do Centro Universit?o de Bras?a - UNICEUB. Nos anos de 1996 a 1997 assumiu pela primeira vez a presid?ia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde participou do processo de informatiza? das elei?s brasileiras. Em abril de 2006 assumiu novamente o cargo de presidente do TSE, que desde janeiro de 2006 era ocupado por Gilmar Mendes, que substituiu o ex-presidente Carlos Velloso. - ‘Modus Operandi’ Chamado por uns de ‘senhor voto vencido’ pela freq?ia de vezes em que fica isolado nas decis?do Tribunal e, conhecido por outros por seus votos controversos - ‘Primeiro idealizo a solu? mais justa, s?pois vou buscar apoio na lei’. Um hist?o de seus votos demonstra que suas decis?visaram sempre priorizar a liberdade do cidad?e a ?ca na pol?ca. O Ministro condena, abertamente, os lucros excessivos do mercado financeiro e defende intransigentemente o direito do contribuinte contra o fisco. - Demarca? da TIRSS Na vota? do dia 18 de mar?defendeu a nulidade do processo com o argumento de que ?ios, produtores e autoridades do governo n?foram ouvidos no processo. Questionou, tamb? a forma como foi feita a demarca? afirmando: ‘Eis a conclus?dos peritos do ju? do laudo referido na inicial: o que restou provado com esta per?a ?ue a Funai apresentou e aprovou um relat? completamente inadequado, incorreto, incompleto e com v?os insan?is para a demarca? da ?a ind?na Raposa Serra do Sol, induzindo o ministro da Justi?ao erro em baixar a portaria 820/98, substitu? pela subsequente de 2005’. Dos dez votos, at? momento, ele foi o ?o, a votar contra o voto do relator. Tudo indica que a Reserva Ind?na Raposa e Serra do Sol dever?er demarcada como ?a cont?a. Nesta quinta-feira, dia 19, os trabalhos ser?retomados e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes apresentar? seu voto. - Um Homem no STF “O artigo primeiro de nossa Constitui? coloca entre os fundamentos do Estado democr?co de direito, em primeiro lugar, a soberania. O STF tem o dever irrecus?l de defend?a. Ela ? p?ia” (Presidente Jos?arney) ‘Sou favor?l ?emarca? correta. E esta somente pode ser a resultante de um devido processo legal, mostrando-se impr?a a preval?ia, a ferro e fogo, da ?ca do resgate de d?da hist?a, simplesmente hist?a - e rom?ica, portanto, considerado o fato de o Brasil, em algum momento, haver sido habitado exclusivamente por ?ios. Os dados econ?os apresentados demonstram a import?ia da ?a para a economia do Estado, a relev?ia da presen?dos fazendeiros na regi?. O Ministro com a lucidez, saber constitucional e coragem moral que lhe s?peculiares apresentou seu voto contrariando o parecer de todos os seus colegas. Os nove votos apresentados, at?nt? pelos demais ministros do Supremo, se perdiam em devaneios po?cos carregados de conhecidos chav?usados pelos arautos do Movimento Ambientalista-Indigenista Internacional. O voto, do nosso D. Quixote do Supremo, entrou para a hist? como um tributo ?em? daqueles que lutaram pela demarca? de nossas fronteiras e pela nossa soberania. Infelizmente, talvez, n?seja lembrado pelas gera?s ap?idas vindouras quando estas vierem a pertencerem a um Brasil Plurinacional. - Bate-Boca no plen?o Carlos Britto, depois do voto, do Ministro Marco Aur?o, pediu a palavra afirmando que os principais obst?los levantados por ele tinham sido refutados pelo seu voto e pela exposi? do Ministro Menezes Direito. Dando continuidade ?ua falta de ?ca profissional, contestando o voto do companheiro, disse que quest?de ‘conte?perif?co’ n?precisariam ser respondidas. Iniciou-se, ent?a discuss? Marco - Respeite meu voto. N?acho que seja adequado criticar o voto alheio. Vossa Excel?ia classificou meu voto de perif?co, como se eu tivesse aqui delirado. Britto - Vossa Excel?ia se referia a quem quando disse que a quest?foi tratada de forma l?ca, rom?ica? Marco - N?se sinta atingido pelo meu voto. Britto - Eu pe?que o senhor ou?minhas raz? j?ue eu ouvi o senhor por quase seis horas. Marco - Posso me retirar se o senhor quiser. Britto - N? De forma alguma. ............................................................. Britto - Vossa Excel?ia fica fazendo o contradit?. Estamos em uma esp?e de movimento ioi?e estica e puxa. Deixe-me, por favor, concluir meu racioc?o.. Marco - Por que Vossa Excel?ia est??preocupado com o voto discrepante, j?ue tem o apoio de outros sete ministros? Eu n?retruco, n?me estendo quando voto. Depois do meu voto, Vossa Excel?ia pediu a palavra para qu?Para retrucar. Britto - N? N?se trata de retrucar. Estou expondo os motivos pelos quais mantenho meu voto. E acho que fiz a leitura correta da quest? Marco - Ainda bem que Vossa excel?ia apenas acha. Britto - Vossa excel?ia n?entendeu meu voto. Estou aqui a confirmar, data v?a, o acerto das posi?s que sustentei perante a corte. N?h?enhuma contradi? no meu voto. N??omantismo, n??irismo, ?nterpreta? de direito constitucional positivo. * Coronel de Engenharia Professor do Col?o Militar de Porto Alegre (CMPA) Acad?co da Academia de Hist? Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Presidente da Sociedade de Amigos da Amaz? Brasileira (SAMBRAS)