Estado de São Paulo, editorial

16/01/2009
N?se pode exigir de um ministro de Estado uma qualidade de atua? que esteja acima de suas pr?as limita?s. Mas ?e se exigir, seguramente, que n?atrapalhe - sem raz?alguma para faz?o, fora o velho ran?ideol?o - o governo a que serve e o Estado no qual comanda importante Pasta. Ao dar ref? a um cidad?italiano, condenado ?ris?perp?a por ter assassinado quatro pessoas em sua atividade terrorista, o ministro da Justi? Tarso Genro, tomou uma decis?desastrada sob v?os aspectos e provocou, desnecessariamente, uma crise diplom?ca entre o Brasil e a It?a. Tarso Genro contrariou recomenda? expressa do procurador-geral da Rep?ca, Antonio Fernando de Souza, que defendera a extradi? do criminoso condenado Cesare Battisti. Desprezou o parecer do Comit?acional para os Refugiados (Conare) - ?o consultivo do Minist?o da Justi?- que negara o pedido de ref? de Battisti. Op?e ao Itamaraty, que tivera a acuidade de detectar o quanto era importante essa extradi? para a diplomacia italiana. O ministro da Justi?fez prevalecer sua opini?pessoal, como se sua expertise (jur?co-internacional? diplom?ca?) fosse suficiente para solucionar quaisquer problemas externos nossos. O mais grave, por? ?ue, ao tentar justificar sua decis? Tarso Genro arvorou-se em juiz da Justi?italiana, criticando a forma como Cesare Battisti fora julgado e condenado em seu pa? Disse ele que o italiano pode n?ter tido direito ?r?a defesa, j?ue foi condenado ?evelia. Disse tamb?que h?nd?os de que o advogado, que defendeu Battisti na It?a, tenha se utilizado de uma procura? falsificada. Como n?poderia deixar de ser, o Minist?o de Assuntos Estrangeiros da It?a demonstrou profunda contrariedade em rela? ?titude do ministro brasileiro. Em nota oficial, al?de revelar surpresa e pesar pela situa?, informou que apelar?iretamente ao presidente Luiz In?o Lula da Silva e deixou insinuada uma amea??resen?do Brasil na pr?a reuni?de c?a do G-8, em julho, na Sardenha - j?ue atualmente pertence ?t?a o comando do Grupo. Al?de manifestar-se atrav?da nota, na qual tamb?revela a un?me indigna? de todas as for? pol?cas parlamentares do pa? assim como da opini?p?ca italiana e dos familiares das v?mas dos crimes praticados por Cesare Battisti, o governo italiano convocou o embaixador brasileiro em Roma, o que ? tradu? diplom?ca da crise entre os dois pa?s. Anuncia-se, por? que o Pal?o do Planalto n?vai desautorizar o ministro da Justi? j?ue Tarso Genro revelara sua posi? ao presidente Lula na segunda-feira e dele recebera sinal verde. Indague-se agora: quem ? homicida ao qual o ministro da Justi?deu ref?, contra a opini?geral? Nos anos 70 Battisti atuou no grupo Prolet?os Armados pelo Comunismo. Se fosse o caso de um guerrilheiro que lutava contra uma ditadura, seria compreens?l falar-se em refugiado pol?co. Mas a It?a ent?vivia - como vive desde o fim da 2ª Guerra Mundial - uma plena democracia, com liberdade de atua? e manifesta? pol?ca at?xagerada para os padr?europeus. Na It?a, o subsecret?o de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, declarou que a decis?brasileira ?rave e ofensiva, aduzindo: O governo italiano n?pode aceit?a. Em particular, por respeito ?v?mas e a seus familiares. O Itamaraty, por sua vez, reconheceu que a concess?do ref? gerou s?o e indesej?l mal-estar nas rela?s Brasil-It?a, al?de ter contrariado compromissos internacionais de coopera? no combate ao terror. Recorde-se, a prop?o, que em novembro, durante a visita do presidente Lula a Roma, o governo italiano havia insistido para que o Brasil concedesse a extradi? do foragido. Por a??e percebe o tamanho do estrago causado pelo ministro Genro aos interesses do governo brasileiro: o presidente Lula tinha a pretens?de aprofundar sua presen?nos debates dos principais foros de governan?mundial. Mas a It?a, que este ano preside o G-8, j?visou que os pa?s desse grupo e seus colaboradores - caso do Brasil - ser?chamados a confirmar seu compromisso formal e a promover a?s cada vez mais eficazes no combate ao terrorismo internacional. Como o Brasil, agora, se sair?essa?

Ann Coulter, em www.juliosevero.com

16/01/2009
Conforme descrevi em meu novo livro, Guilty: Liberal Victims and Their Assault on America [Culpados: As V?mas Liberais e Sua Agress?aos EUA], mesmo levando-se em considera? a condi? socioecon?a, ra?e lugar de resid?ia, o fator que prediz se algu?terminar?a pris??e ele foi criado por uma m?solteira. At?996, 70 por cento dos presos nos centros de deten? juvenis estatais cumprindo senten? de longo prazo haviam sido criados por m? solteiras. Setenta por cento dos nascimentos entre adolescentes, evas?escolar, suic?os, fuga de casa, delinq?ia juvenil e assassinatos de crian? envolvem filhos criados por m? solteiras. Meninas criadas sem pais s?mais sexualmente prom?uas e t?mais probabilidade de acabar se divorciando. Um estudo de 1990 do Instituto de Pol?cas Progressistas, de linha esquerdista, mostrou que, depois de avaliar o fator das m? solteiras, desaparecia a diferen?criminal entre brancos e pretos. V?os estudos apresentam n?os levemente diferentes, mas todos os c?ulos s?alarmantes. Um estudo citado na revista ultra-esquerdista Village Voice revelou que crian? criadas em lares de m? solteiras t?probabilidade cinco vezes maior de cometer suic?o, nove vezes maior de abandonar o col?o, 10 vezes maior de usar drogas, 14 vezes maior de cometer estupro (para os meninos), 20 vezes maior de acabar na pris?e 32 vezes maior de fugir de casa. Com mais crian? nascendo, fugindo de casa, abandonando o col?o e cometendo assassinatos anualmente, estamos analisando um problema que n?p? de aumentar. Mas, por mais que calculemos os n?os, a situa? das m? solteiras ?ma bomba nuclear na sociedade. Muitos desses estudos, por exemplo, s?da d?da de 1990, quando a percentagem de adolescentes criados por m? solteiras era mais baixa do que ?oje. Em 1990, 28 por cento das crian? abaixo de 18 anos estavam sendo criadas em lares onde havia s?m?ou s?pai, quer divorciados ou nunca casados. J?m 2005, mais de um ter?de todos os beb?nascidos nos EUA eram ileg?mos. Isso representa imensos problemas sociais que ainda v?explodir com o tempo. Mesmo assim, os liberais adoram a desintegra? do casamento tradicional e a situa? das m? n?casadas ou divorciadas. Traduzido, adaptado e editado por Julio Severo: www.juliosevero.com

Luciano Pires

16/01/2009
No canal GNT foi ao ar algum tempo atr?um document?o sobre as crian? israelenses e palestinas, mostrando o ? que aprendem a nutrir entre si desde que nascem. Depois de uma extensa negocia?, no momento mais dram?co, o jornalista re?numa mesma sala os dois grupos inimigos. O clima ?esad?imo. A desconfian? o ? e o medo impregnam o ambiente. S?crian? normais, bonitas e divertidas. Os olhares s?curiosos, mas naquele instante elas s?o crian? na forma, nas fei?s. A express?dos olhares n?deixa d?as: o sentimento ?e medo e ? ao inimigo. Posso entender o medo no olhar de uma crian? Mas n?entendo o ?. Eu tamb?era crian?quando comecei a acompanhar a quest?Israel x Palestina. E como minha fonte de informa? prim?a ? imprensa, desconfio. Cada um conta a hist? com as cores que lhe interessam e neste caso recente dos ataques israelenses ?aixa de Gaza, a grande arma ?esmo a imprensa. Mais propriamente: as fotografias. Principalmente as fotografias das crian?. N?existe argumento que justifique uma imagem de crian? mortas, cena capaz de destruir nossa capacidade de discutir racionalmente as circunst?ias daquelas mortes. Crian? mortas s?uma ofensa ?umanidade. Ponto. N?interessam as raz? Elas est?mortas e isso ?naceit?l. Imagens t?uma for?genu? que muda a hist?. O general vietnamita dando um tiro na cabe?do prisioneiro algemado. A menina correndo nua com o corpo queimado pelo Napalm. O monge imolando-se em pra?p?ca... Foram imagens fortes que mudaram o destino da guerra do Vietnan, por exemplo. Mas imagens - quando na m?a - s?mais que a captura de um momento. S?editoriais. Opini?emitidas por quem tem um lado. Por isso desconfio. Desconfio do enquadramento. Da ilumina?. Do vermelho do sangue. Do choro da m? Dos olhos abertos da crian?morta. Do posicionamento da foto na p?na. Da sequ?ia com que s?publicadas. O terror da morte est???neg?l e indigno. Mas quem ?ue est?e passando a mensagem? Que inten? est?mbutida nela? Que valores est?presentes ou ausentes? Se eu fosse palestino, como reagiria a ela? E se eu fosse israelense? Em que contexto a imagem foi obtida? Que rea? pretendem que eu tenha diante dela? Indigna?? Contra quem? Estamos vivendo a guerra da propaganda, que extrapola o campo de batalha para tomar conta das televis? jornais e revistas do mundo todo. Sempre foi assim, mas agora est?ais r?do. Mais cru. Mais tendencioso. E com a internet, ent? mais manipul?l. E n?interessa se somos pr?raelenses ou pr?lestinos. Devemos ter o cuidado de ouvir todas as opini? conhecer n?s?contexto hist?o, mas principalmente as id?s, ideologias e valores de quem est?os transmitindo a informa?. Sobre quem est?entando nos convencer acerca do certo ou do errado. Crian? mortas ser?sempre um erro. Concluir sobre as responsabilidades ?uito mais complicado. E ent?acontece um momento m?co naquele document?o do GNT. O jornalista pergunta para as crian? sobre o que elas mais gostam e a resposta ?mediata e un?me entre palestinos e israelenses: futebol. E quando ele pergunta para quem elas torcem, abrem-se sorrisos e os olhares tornam-se c?ices: Brasil. O clima de horror desaparece. O ? transforma-se em sorrisos. Fica a paz, a satisfa?. O futebol brasileiro, naquele momento, torna-se mais importante que a guerra. E as crian? esquecem as diferen?, quebram as barreiras e transformam-se naquilo que realmente s? crian?. Pelo menos at? pr?a bomba.

Frei Giribone

15/01/2009
A voca? ?m chamado misterioso de Deus, uma gra?que n?fica isolada em n?Sempre va i em dire? ao servi?dos irm?. Deus se serve muitas vezes de mediadores para executar o seu chamado. Percebemos nesta passagem evang?ca a forte influ?ia de Jo?Batista que anuncia a realidade da presen?de Jesus como o enviado do Pai. Os seus disc?los mudam de est?o de seguimento. V??usca do messias para realizarem com mais perfei? a vontade de Deus. Ocorre uma influ?ia no seguimento quando Andr?em anunciar a Sim?quem havia encontrado. Percebemos neste caso o mist?o da resposta de Pedro. Jesus ir?he confiar ?rande miss?de ser seu sucessor na Igreja. A mudan?de nome significa a mudan?de miss? Sim?de um simples pescador ir?assar a ser a pedra fundamental na edifica? da Igreja. Nesta passagem percebemos como Deus age dentro da comunidade. Procura os que est?inteiramente abertos ou dispon?is ao seu chamado. Sem humildade n?podemos perceber o chamado de Deus. Jesus ? cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. O sacrif?o antigo que havia no templo ?ubstitu? pelo sacrif?o de Jesus por todos n?Al?deste sacrif?o, fica a grande mensagem de Jesus e sua a? concreta atrav?da Igreja com a sucess?apost?a. Para aceitarmos plenamente a figura de Jesus em nossa vida precisamos de um dado fundamental que ? viv?ia de f?Crer na possibilidade de mudan?atrav?de Jesus ?undamental para nossa realiza? existencial. A sociedade pensa em elabora? de projetos vazios quando deixa Deus ausente do que planeja. Ela cai em um profundo esvaziamento do essencial quando se afasta do Criador. Jesus quer morar dentro de nosso cora? atrav?de nossa aceita?. Quando estes primeiros homens fizeram o questionamento sobre sua moradia, Jesus manda que eles vejam a realidade do seguimento que exige despojamento. O seguimento de Cristo sempre ser?ara todos os crist? um grande desafio. “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo curai nosso ego?o e vaidade para podermos fazer a vontade de Deus em nossas vidas”.

BBCBrasil.com

15/01/2009
A emenda tamb?suspende as restri?s ao n?o de vezes que pol?cos locais podem concorrer ?eelei?.O atual mandato de Ch?z, seu segundo, deve terminar em 2012. A proposta vai agora para o Conselho Nacional Eleitoral, que tem 30 dias para convocar um referendo sobre a mat?a. O resultado da vota? era esperado j?ue a casa legislativa ?ontrolada pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de situa?. O correspondente da BBC na capital, Caracas, Will Grant, disse que foi visto um sinal de oposi? ?edida dentro da Assembl? - um pol?co levantou uma placa dizendo N??itadura, mas a mensagem logo foi retirada. A oposi? continua argumentando que a vota? da quarta-feira foi inconstitucional, j?ue uma proposta semelhante para reelei? ilimitada foi votada em dezembro de 2007 e rejeitada. Ch?z e seus partid?os rejeitam o argumento, dizendo que sua continua? no governo ?ecess?a para garantir o futuro da revolu? socialista no pa? A velocidade com que a campanha pela emenda foi feita ?urpreendente, disse Grant. Mal passaram dois meses entre o an?o original de Ch?z de que buscaria a reelei? ilimitada e a aprova? da proposta pela Assembl? Nacional.

O Globo

15/01/2009
Vera Gon?ves de Ara? A decis?do ministro da Justi? Tarso Genro, de conceder status de refugiado pol?co ao italiano Cesare Battisti, ex-integrante de um grupo de esquerda e condenado por quatro homic?os ocorridos nos anos 70, provocou ontem uma crise entre It?a e Brasil. O Minist?o do Exterior italiano convocou o embaixador brasileiro no pa? Adhemar Gabriel Bahadian, para pedir formalmente explica?s sobre o ref? e expressar sua contrariedade e surpresa com a decis? Diversos integrantes do governo italiano reagiram com indigna?. A subsecret?a de Justi? Elisabetta Alberti Casellati, disse ??o estatal RAI que a decis?do governo brasileiro ?ma afronta ?t?a: - ?uma falta de respeito com a nossa democracia, que foi acusada, acreditando-se na tese de persegui? pol?ca, de tirania. ?um insulto ao nosso sistema de Justi? deslegitimado pela autoridade brasileira, e ?ma vergonha para as v?mas do terrorismo e seus familiares. O Departamento de Exteriores do governo italiano informou que o secret?o-geral do minist?o, Giampiero Massolo, manifestou ao embaixador a indigna? de todas as for? pol?cas parlamentares, dos parentes das v?mas e de toda a opini?p?ca pela decis? O Minist?o do Exterior protestou, em nota: Expressamos grande surpresa e forte amargura pela decis?tomada pelo ministro da Justi?brasileiro que, contrariando o que foi indicado pelo Comit?acional para os Refugiados, acatou o recurso de Cesare Battisti, um terrorista respons?l por grav?imos crimes que nada t?a ver com o status de refugiado pol?co. Massolo demonstrou sua perplexidade pelas explica?s de Tarso Genro ao justificar a concess?do benef?o. Ele pediu ao embaixador que reitere ?autoridades brasileiras o firme clamor do governo italiano para que a decis?seja revista. ?um erro que ofende os italianos O ministro da Justi? Angelino Alfana, disse que ligar?as pr?as horas para o colega brasileiro. Mais categ?o foi o ministro do Interior, Roberto Maroni: - ?um erro muito grave do governo brasileiro, que ofende as v?mas do terrorismo, o sistema judici?o e o povo italiano - disse Maroni, destacando que a justificativa de que Battisti poderia sofrer torturas ou maus-tratos na It?a ?e rir e constitui uma ofensa. A It?a havia pedido a extradi? de Battisti, condenado ?ris?perp?a por quatro assassinatos. - A decis?de n?conceder a extradi? ?m feito desconcertante, ofensivo e de extrema gravidade - disse o ministro da Defesa, Ignazio La Russa, acrescentando que se surpreende que um terrorista e assassino ganhe status de refugiado pol?co. Representantes de fam?as de v?mas de terrorismo tamb?protestaram. Em carta ao presidente Luiz In?o Lula da Silva, o presidente da Associa? dos Parentes das V?mas de Cesare Battisti, Adriano Sabbadin, filho do a?gueiro Lino Sabbadin - que teria sido morto por Battisti -, disse ter ficado profundamente ferido pela decis? N?temos palavras para exprimir a raiva e a indigna? por um fato que nos parece um deboche cruel. Battisti foi considerado culpado da morte de dois policiais, de um joalheiro e de Sabbadin. O ex-militante est?reso na penitenci?a da Papuda, no Distrito Federal, desde 2007. O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, em carta, pediu que Lula reveja a decis? Confio em seu interesse para que esta pessoa seja rapidamente confiada ?usti?italiana. As edi?s online dos jornais italianos destacaram a not?a e abriram espa?para coment?os. Internautas pedem que, em protesto, a embaixada do Brasil seja inundada de e-mails. Ex-terrorista e escritor de sucesso Cesare Battisti, de 54 anos, militou no grupo de extrema-esquerda italiano Prolet?os Armados pelo Comunismo, que, nos anos 70, praticou as chamadas expropria?s prolet?as, jarg?pol?co para assaltos que financiavam a organiza?. Em 1993, foi condenado ?ris?perp?a na It?a por quatro assassinatos. Em dois, foi condenado como autor do homic?o. Nos outros, como organizador. Battisti nega os crimes. Foi descrito na ?ca como um assassino frio, capaz de matar com um tiro um comerciante ferido durante um dos assaltos. Nesse caso, por? a Justi?lhe atribuiu a coautoria moral, j?ue ele n?estava na cidade onde ocorreu o crime. Quando foi condenado na It?a, Battisti j?stava na Fran? onde viveu de 1990 a 2004. Durante muitos anos, esteve sob a prote? do presidente socialista Fran?s Mitterrand. L?tornou-se um escritor famoso e publicou romances nos quais analisava sua experi?ia na luta armada. Battisti fugiu da Fran?em 2004, quando a mar?ol?ca virou e a Justi?francesa p?im ?urisprud?ia que o protegia at?nt?da extradi? desejada pelo governo italiano. Intelectuais franceses se mobilizaram na ?ca a favor de Battisti, o que gerou pol?ca com colegas italianos, para quem o ex-ativista era um assassino. Battisti fugiu para o Brasil em 21 de agosto de 2004. Foi detido no Rio de Janeiro, com ajuda da pol?a francesa, em 18 de mar?de 2007

www.republica.it

15/01/2009
ROMA - Non vogliono vendetta ma giustizia i familiari delle vittime di Cesare Battisti. Gridano la loro rabbia per una decisione che giudicano solo una crudele presa in giro. Basta belle parole: da oggi servono fatti seri. Chiedono al presidente brasiliano di rivedere la sua decisione di negare lestradizione allex terrorista, e al ministro di Giustizia italiano di intervenire per ottenere giustizia per i suoi concittadini. Lappello al presidente Lula, Adriano Sabbadin, figlio di Lino, assassinato da Cesare Battisti nel febbraio di trentanni fa durante una rapina nella sua macelleria a Santa Maria di Sala, in provincia di Venezia, lo ha affidato ad una lettera aperta inviata ai giornali brasiliani: Oggi mi sono sentito profondamente ferito dalla decisione del vostro ministro della Giustizia di considerare Cesare Battisti un rifugiato politico. Il fatto che Battisti sia in prigione o meno - scrive ancora Adriano Sabbadin - non mi restituisce mio padre. Ma non c?ai pace senza giustizia e la mia famiglia non ha avuto giustizia. Oggi non ho parole per esprimere la rabbia e lo sdegno per quella che a messa sembra solo una crudele presa in giro. Adriano Sabbadin ricorda quel tragico 16 febbraio 1979, quando sentii dei colpi di pistola rimbombarmi nelle orecchie. Mia madre aveva il grembiule bianco tutto insanguinato e mio padre era a terra, in una pozza di sangue. Dalle testimonianze di un pentito, emerse che Battisti spar?mio padre i colpi di grazia quando era gi?tato colpito ed era a terra. A conclusione della lettera ai brasiliani in lingua portoghese, Sabbadin lancia un appello: Il vostro ministro ha dichiarato che in Italia agiscono apparati illegali di repressione legati alla mafia e alla Cia e che per questo non pu?ncedere lestradizione: a me sembra folle. Vi chiedo di far appello al vostro presidente per rivedere questa decisione. Giustizia la chiede anche Alberto Torregiani costretto su una carrozzella dopo la rapina che cost? vita al padre Pierluigi, il gioielliere ucciso da Cesare Battisti a Milano sempre nel febbraio del 79. Da Battisti non ho mai avuto un cenno di pentimento n?agli altri del gruppo dei Pac. Il ministro Alfano sa esattamente quello che deve essere fatto: quello che si chiede a lui ?i essere pi?nderato e deciso per volere la giustizia per i suoi cittadini. Parlando a Studio Aperto, Torregiani annuncia che da oggi cambieremo tattica anche noi, figli delle vittime di Battisti. Penso che la giustizia prima poi venga ottenuta. Basta dire solo belle parole: non bastano pi?isogna fare dei fatti seri e ponderati. (14 gennaio 2009)

Jorge Hernández Fonseca

15/01/2009
Cuando se muera Fidel, en el momento que el r?men de Ra?ecida darlo a conocer p?camente, una peque?sla del Caribe estar??cerca de eliminar medio siglo de atrocidades cometidas en nombre de la justicia social, y sus ciudadanos estar?finalmente m?cerca de dejar de vagar por el mundo cual parias apestados en busca de las oportunidades perdidas en su bello y acogedor rinc?atal y comenzar?tarde o temprano el retorno en tropel para abrazar a sus seres queridos, hoy rehenes de la pobreza, el maltrato y la ignominia. Cuando se muera Fidel, despu?de la toma de posesi?e Barack Obama, aquellos que anta?estejaron hasta el amanecer la muerte del dictador chileno Augusto Pinochet en Santiago de Chile, Ciudad M?co, Par?y Mosc?e “rasgar?las vestiduras” por las fiestas que escenificar?los exiliados cubanos en Miami, R?de Janeiro, Madrid y Caracas, argumentando que “toda muerte debe ser respetada”, aunque ni Castro ni Pinochet respetaron los miles de asesinatos de sus reg?nes sangrientos y de oprobio. Cuando se muera Fidel, y los Estados Unidos ya haya enviado recados conciliadores a los generales de Ra?los cubanos enfrentaremos la segunda etapa de nuestro trauma nacional, con una espera innecesaria para nuestra liberaci?sociada a la certeza existente en la potencia del Norte, del peligro inminente de recibir millones de inmigrantes desesperados que huyen de la continuidad de un r?men fracasado y discriminatorio, que pretender?ransmutarse en promesa de “cambios”. Cuando se muera Fidel, y los inversionistas espa?s tiemblen al ver la geopol?ca actuante por parte de los norteamericanos, sabremos verdaderamente las intenciones “democr?cas” de Zapatero con la isla, momentos en que probablemente elevar?u voz (ahora ausente) hablando de garant? para sus inversiones, estado de derecho y otras sandeces por el estilo, s?para preservar sus discriminatorias inversiones, socias hoy de una dictadura de 10 d?es por mes. Cuando se muera Fidel, y la Latinoam?ca beligerante de Hugo Ch?z, Evo Morales y Rafael Correa, junto a la izquierda moderada de Lula da Silva, Michelle Bachelet y Cristina Fern?ez de Kirchner, se junten para despedir en la isla a su admirado “dictador de otros”, una trompetilla universal retumbar?n el sainete f?re, como colof? tanta afrenta acumulada en Sudam?ca con un hombre que dedic? vida toda literalmente a acabar con su propio pa? Cuando se muera Fidel, y lo peor del mundo “intelectual” se sienta como una viuda inconsolable para siempre, no habr??viajes f?les a la isla a prostituir cubanitas j?es por un par de zapatos, un vestidito para su hijita, o el simple derecho a comer como Dios manda, porque la dignidad que no ha tenido la parte del pueblo sojuzgado que se ha prostituido, se levantar?on m?fuerza contra tanta ignominia, en una Naci?nerme en manos de un grupo de canallas. Cuando se muera Fidel, y la hipocres?corra a raudales en los sistemas informativos de la prensa radial y escrita de la dictadura, llorando cual pla?ras confusas con su futuro incierto a la muerte del capataz, quiz?ea el momento de los cansados hombres y mujeres cubanos de la isla darle un basta a tanta hipocres?acumulada en 50 a?de ignominia, opresi?discriminaci? falta de derechos, resurgiendo el esp?tu rebelde de Mart?Maceo y C?edes. Cuando se muera Fidel, y el coraz?el exilio cubano palpite por primera vez junto al coraz?e los hombres y mujeres aprisionados dentro de la isla por el verdugo que desaparece, se crear?sa fuerza m?ica que guiar?l pueblo cubano en la consecuci?e sus objetivos m?nobles asociados a la libertad, la dignidad y el honor perdido en 50 a?de oprobios. Cuando se muera Fidel, y los cubanos nos sintamos finalmente “con patria pero sin amo”, encomendaremos la Naci?ecuperada a la Santa Madre Virgen de la Caridad del Cobre, para que bendiga a todos sus hijos perdidos dentro de la isla y a aquellos desperdigados por el mundo para un abrazo definitivo y purificador, y as?ritar unidos: ¡Dictadura nunca m?

Redação Terra

15/01/2009
A Chancelaria da It?a disse que convocou o embaixador do Brasil, Adhemar Gabriel Bahadian, para protestar contra a decis?da Justi?brasileira de conceder asilo pol?co ao ex-ativista italiano de extrema esquerda Cesare Battisti. O presidente Luiz In?o Lula da Silva determinou no in?o da semana ao ministro da Justi? Tarso Genro, que aprovasse ref? a Battisti, um dos chefes da organiza? de extrema-esquerda Prolet?os Armados pelo Comunismo (PAC). Condenado ?ris?perp?a por quatro assassinatos ocorridos no final da d?da de 1970, o italiano foi preso e fugiu, refugiando-se na Fran?e na Am?ca Latina. Ap? conversa entre Lula e Genro, o chefe da pasta da Justi?confirmou a decis?de conceder asilo ao italiano. A iniciativa, confirmada nesta ter?feira pelo Minist?o da Justi? teve por base o argumento de fundado temor de persegui?. O embaixador foi convocado pelo secret?o-geral do Minist?o italiano, Giampiero Massolo, por instru? do chanceler Franco Frattini. Em nota, o governo da It?a afirmou ter ressaltado, junto ao diplomata brasileiro, a un?me indigna? de todas as for? pol?cas parlamentares do pa?ante a decis? assim como da opini?p?ca e dos familiares das v?mas dos crimes atribu?s a Battisti. Em nome das autoridades de seu pa? Massolo manifestou surpresa e amargura e reiterou um firme chamado ?autoridades brasileiras para que, em respeito aos procedimentos internos italianos, a decis?possa ser reconsiderada. No texto, a Chancelaria define Battisti como um terrorista respons?l por grav?imos crimes que nada t?a ver com o status de refugiado pol?co. A It?a faz um apelo ao presidente Lula para que reveja todas as iniciativas que podem promover, no quadro da coopera? judici?a internacional na luta contra o terrorismo, uma revis?da decis?judici?a adotada, diz a nota. Com a confirma? do despacho de Tarso Genro, o Supremo Tribunal Federal (STF), que analisava pedido de extradi? formulado pelo governo da It?a, deve determinar a liberdade do suposto terrorista nos pr?os dias. Em novembro do ano passado, o Comit?acional para os Refugiados (Conare), vinculado ao Minist?o da Justi? havia negado pedido de ref? ao militante de esquerda. Com informa?s da AFP e da Ansa Reda? Terra