Chuck Norris

19/01/2009
Obama prometeu enfaticamente mais que um ano atr?que A primeira coisa que farei como presidente ?provar a Lei de Liberdade de Escolha. Essa ? primeira coisa que farei. Obama manter?ua palavra? A Lei de Liberdade de Escolha, ou LLE, ?m projeto de lei abrangente que abolir?odas as leis pr?da nos Estados Unidos, desde leis que ordenam que os pais sejam notificados antes que filhas menores de idade fa? aborto em hospitais at?eis que pro?m o governo federal de financiar o aborto. A Confer?ia Nacional dos Bispos dos EUA identificou 13 categorias de leis pr?da que ser?aniquiladas e anuladas pela LLE. Embora a decis?Roe v. Wade — que legalizou o aborto nos EUA em 1973 — tenha entrado na jurisdi? dos estados e nossas vidas, at?esmo Roe v. Wade, por exemplo, mostrava certo respeito pelas leis de cada estado e limites reguladores na ?a m?ca. A LLE n?mostra restri? alguma, mas elimina todas as restri?s e escolhas pr?da. E por que motivo Obama se comprometeu a aprovar a LLE? N?s?rque ele tem o hist?o mais ardentemente esquerdista e pr?orto entre praticamente todos os pol?cos americanos, mas, conforme ele declarou numa reuni?da organiza? pr?orto Planned Parenthood durante sua campanha, ?ora de virar a p?na para um novo dia em que as opini? leis e debates pr?da acerca do aborto sejam coisa do passado. E se ele e a maioria do Partido Democr?co conseguirem fazer o que querem, os Estados Unidos ter?esse novo dia, um dia em que mais centenas de milhares de abortos ser?realizados anualmente. Eu ainda penso que ?otalmente hip?ta que um presidente e um partido pol?co que se orgulham de ajudar e proteger as minorias n?incluam entre elas as crian? em gesta?. A luta para aprovar a LLE est?endo travada apesar de uma nova pesquisa nacional revelando que de cada cinco adultos americanos, quatro (82 por cento) querem limitar a legalidade do aborto. De cada tr? um (38 por cento) quer limitar o aborto apenas aos casos de estupro, incesto ou para salvar a vida da m? De cada tr? um (33 por cento) quer tamb?limitar o aborto at?s primeiros tr?meses ou at?s primeiros seis meses. S?ve por cento disseram que o aborto deveria ser legal por qualquer motivo por qualquer raz?em qualquer momento da gravidez. Essas estat?icas contrastam fortemente com as metas e objetivos da LLE, que encerrar? debate cultural sobre o aborto de um modo sem precedente para impedir qualquer legisla? que tente proteger os beb?em gesta?. Quanto ?ata em que pretendem aprovar a LLE, tenho motivo suficiente para crer que Pelosi e Reed (e talvez o pr?o Obama) j?enham feito planos para introduzir e aprovar a LLE com rapidez e em segredo por meio do Congresso mais cedo do que a maioria espera. E eles usar?qualquer meio para distrair a aten? da oposi?, at?esmo mimos financeiros pessoais. Creia-me quando digo que est?aguardando o momento preciso em que haver??ma aten? p?ca e rea? e oposi? pol?ca. Com tanto foco e frenesi cercando a ostenta? da posse de nosso novo presidente, eles poderiam at?esmo tentar agir no Congresso durante a semana da posse. Alguns relat?s apresentam a posi? de que a LLE poderia ser rapidamente reintroduzida no dia 22 de janeiro, no pr?o anivers?o em que a Suprema Corte legalizou o aborto. Por isso, fique alerta. Mas, por causa da natureza pol?ca matreira de publicamente apresentar e aprovar tal projeto de lei abrangente e pol?co como a LLE, creio que o governo de Obama far?udo o que puder para distrair os conservadores e os evang?cos. Essas t?cas de distra? podem at?esmo incluir parcialmente o motivo por que Obama escolheu Rick Warren para orar por sua posse. Quer Warren esteja certo ou errado para essa posi? n?vem ao caso, ?uz da motiva? pol?ca deles de usar a presen?e ora? dele. Warren poderia ser usado n?s?ra aplacar os conservadores e evang?cos, mas tamb?para distrair a aten? deles e minimizar a rea? deles ?iniciativas esquerdistas maiores, como estrat?as sorrateiras em prol da LLE. Em resumo, Warren poderia ser uma isca de distra? para a prolifera? do aborto, principalmente se a aprova? da LLE for iminente. Os Estados Unidos n?precisam virar a p?na nas guerras culturais, como no caso do aborto. Os EUA precisam reabrir as p?nas de sua hist? para as opini?elevadas de nossos fundadores e para os direitos de todos os seres humanos, conforme est?documentados na Declara? de Independ?ia e nossa Constitui?. E precisamos reviver e reincutir esse valor da humanidade de volta na sociedade, em nossos filhos e em nossos netos. Sob nossa Constitui?, o governo federal tem de proteger esse direito ?ida. Mas al?de defender esse direito humano fundamental, os detalhes e debates das leis que lidam com o aborto devem ficar sob a responsabilidade de cada estado. Apesar de que a Suprema Corte derrubou todas as leis de aborto em cada estado em 1973, e instituiu um direito federal ao aborto completamente inconstitucional, h?inda muito que podemos fazer a n?l estadual para proteger a vida humana, promovendo legisla? e educa? pr?da. A menos, ?laro, que a LLE seja transformada em lei. Algumas pessoas pensam que depois de 35 anos de incessante controv?ia desde a decis?da Suprema Corte, que ?elhor deixar pr?? velha quest?do aborto. Mas como meu amigo e escritor Randy Alcorn escreveu em seu livretinho Why Pro-Life? [Por que ser pr?da?]: O aborto nos colocou numa rota perigosa. Poderemos acordar e abandonar essa rota. Ou poderemos segui-la at? seu fim inescap?l — uma sociedade em que os poderosos, para seus interesses pr?os, determinam quais seres humanos viver?e quais morrer? Aborto n??obre o direito de a mulher escolher. ?sobre um direito ?ida mais fundamental, que ?m dos tr?especificamente identificados direitos inalien?is na Declara? de Independ?ia (e na Constitui? por meio do Artigo VII e da Declara? de Direitos). E ?ma viola? do principal prop?o do governo: proteger a vida humana inocente. Thomas Jefferson escreveu em 1809: O cuidado da vida humana e a felicidade, e n?a sua destrui?, ? principal e ?o alvo do bom governo. Ele, ?laro, n?estava escrevendo acerca dos EUA de hoje, que tem aborto aprovado e subsidiado pelo Estado, e tem um movimento para promover a matan?dos idosos por meio da eutan?a. Mas ele poderia ter escrito. E sua convic? no que deveria ser o principal e ?o alvo do bom governo deveria ainda ser v?da — e isso inclui o presidente dos Estados Unidos da Am?ca. Mas se o presidente e seu governo n?protegerem os direitos dos vivos (at?esmo no ?o), ent?quem far?Um Congresso de tend?ia esquerdista? Todos os pol?cos que elegemos t?de sustentar o objetivo supremo do governo e se esfor?em para nos levar de volta ?is?da humanidade que enfatiza o valor imortal de todo ser humano. Sem isso, nunca poderemos crer que todas as pessoas (inclusive aquelas no ?o) s?criadas iguais, que elas t?direitos inerentes e inalien?is e que a prote? desses direitos ? principal e ?o alvo do bom governo. E, se nossos pol?cos n?protegerem a vida humana em gesta?, n?veremos faz?o. Com o Domingo da Santidade da Vida* em 18 de janeiro, com Obama tomando posse em 20 de janeiro, com a Marcha pela Vida anual em Washington DC ocorrendo em 22 de janeiro (no exato anivers?o de Roe v. Wade) e com a LLE amea?do no precip?o legislativo do Congresso e da Casa Branca, agora ?ora de marchar e agir de novo para defender os beb?em gesta?. Chuck Norris estrelou mais de 20 filmes, inclusive a famosa s?e Texas Ranger. Seu mais recente livro tem o t?lo de Black Belt Patriotism. Para conhecer mais sobre a vida e minist?o de Chuck Norris, visite seu site oficial: http://www.chucknorris.com * Como um de seus ?mos atos como presidente dos EUA e na imin?ia de tomar posse um presidente publicamente pr?orto, George Bush declarou 18 de janeiro de 2009 como Domingo da Santidade da Vida. Para mais informa?s, siga este link: http://juliosevero.blogspot.com/2009/01/dia-nacional-da-santidade-da-vida..html Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com Fonte: WND

Érico Valduga em Periscópio

19/01/2009
N?est?rrado quem entender que complicou-se a situa? do terrorista italiano Cesare Battisti, que o presidente Lula e o ministro Tarso Genro querem tornar refugiado pol?co, a despeito de o governo de seu pa?ter pedido a sua extradi? para que cumpra a pena de pris?perp?a a que foi condenado por quatro homic?os .. Condena? regular, diga-se de passagem, decidida pelo judici?o de um dos pa?s mais democr?cos do mundo, cuja doutrina penal influenciou, no s?lo passado, a elabora? dos c?os hoje vigentes no Brasil. Com a decis?de dar-lhe abrigo aqui, os nossos dois estadistas n?perceberam, ou n?quiseram perceber, que estavam reformando a decis?da justi?da It?a, e, pior, sem argum entos morais e jur?cos justific?is, ?a Hugo Ch?z. O pedido de extradi? est?m julgamento no STF e tem uma diferen?relevante do do representante das Farc no Brasil, Oliv?o Medina, que os advogados do italiano usam como precedente. A diferen? apontada pelo ministro-presidente Gilmar Mendes, ? parecer contr?o do Conare (Comit?acional para os Refugiados), do minist?o da Justi? Por isto o processo foi encaminhado ao procurador-geral da Rep?ca, Ant? Fernando de Souza, para que se manifeste. Ora, o procurador j?e manifestou nos autos, e tamb?foi contr?o ?oncess?de ref?. N?parece haver fato novo para mudar o entendimento da PGR. De outro ?ulo, a forte rea? do governo e da opini?p?ca da It?a contra a decis?dos dois governantes brasileiros deve estar repercutindo no Supremo, em especial a possibilidade de futuro recurso italiano a tribunais internacionais, uma vez que os dois pa?s s?signat?os de conven?s contra o terrorismo. A prop?o, o artigo 5o da Constitui? do Brasil define “a a? de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem institucional e o Estado democr?co” como crime hediondo, “insuscet?l de gra?ou anistia”. Para contornar-se, digamos assim, a disposi? constitucional o ministro alegou raz?humanit?as, que n?valeram no caso dos boxeadores cubanos e cuja proced?ia o STF quer examinar com mais profundidade. Entrou areia, prezados leitores.

André F. Falleiro Garcia

19/01/2009
O presidente boliviano Evo Morales recentemente deixou claro que sua perman?ia no governo n??assageira, e que seu partido MAS chegou ao poder para ali permanecer para sempre. A declara? foi feita durante a inaugura? do VII Congresso do Movimiento Al Socialismo (MAS), realizado nas instala?s do Pal?o de Esportes da cidade de Oruro.[1] “Por mais de 500 anos esperamos, e afinal recuperamos o Pal?o (de Governo). N?somos inquilinos, isto ?ara toda a vida”, disse. “Uma vez que recuperamos os Poderes do Estado, no Pal?o n?estamos de passagem, ou de visita, chegamos para toda a vida”, insistiu Morales, diante de representantes de organiza?s sociais ind?nas, sindicalistas e de militantes do MAS. ?evidente que essa expl?ta inten? de permanecer indefinidamente no poder desmascara qualquer apar?ia de democracia bolivariana. O projeto de instalar uma ditadura, e de governar juntamente com um partido ?o, supostamente legitimado pela longa espera (mais de 500 anos ausente do poder...), ? que transparece em suas declara?s. A preserva? da pureza revolucion?a dos integrantes do MAS evitaria o assalto aos cofres p?cos. “Infelizmente temos companheiros que s?scam algum cargo para receber dinheiro, buscam algum benef?o pessoal. O verdadeiro companheiro revolucion?o n?pede recompensa financeira, ele acompanha esta revolu?”, afirmou Morales. E o presidente cocalero assegurou que tanto ele quanto o vice-presidente lvaro Garc?Linera t?suficiente ?ca moral e autoridade para exigir que os militantes do partido trabalhem com honestidade e transpar?ia. Este discurso ?emelhante ao que utiliza o presidente Lula no Brasil, para justificar sua subida ao poder, a suposta legitimidade de mais de 500 anos para se perpetuar nele, e a postura de guardi?da ?ca pol?ca para garantir que o seu partido, o PT, n?se locupletar?A evid?ia dos fatos, por mais que desabone tais afirma?s, n?impede a sua incans?l repeti?. Lula parece no momento n?buscar um terceiro mandato consecutivo e promove o lan?ento da candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que acaba de passar por uma cirurgia pl?ica rejuvenescedora e eleitoreira. Mas quem pode ter certeza quanto aos projetos pessoais de algu?que j?e autodefiniu como a metamorfose ambulante? A oposi? boliviana parece n?sofrer da crise de identidade que caracteriza a vida pol?ca brasileira, porquanto aqui n?h?enhum partido pol?co que represente com autenticidade o eleitorado conservador majorit?o. Na Bol?a, as rea?s ao discurso de Evo Morales foram imediatas e carrregadas de indigna?. Sua pretens?de permanecer indefinidamente no poder foram consideradas pelo presidente do Comit?r?nta Cruz, Branko Marinkovic, como uma confirma? das inten?s do MAS de entronizar uma ditadura. O objetivo do Presidente ?erpetuar-se no poder, por isso n?cuida de aspectos fundamentais da vida nacional , afirmou.[2] Por sua vez, o governador do estado (departamento) de Santa Cruz, Rub?Costas, afirmou que ?ais uma mostra da ditadura de Evo Morales; o governo do MAS ?egem?o e ditatorial, disfar?o de democrata. Disse ainda que o que vem pela frente ?ma ditadura sindical que modificar? pa?e o destruir?E afirmou que a vit? do N? no referendo sobre a Constitui? totalit?a, representar?ma surra na hegemonia do governo do MAS e de sua pretens?de perpetuar-se no poder. Rea? an?ga tiveram os parlamentares bolivianos da oposi?, que integram a Brigada Parlamentar de Santa Cruz. Advertiram a popula? de que se prevalecer o voto Sim no referendo – que se realizar?o dia 25 de janeiro pr?o, sobre a nova Constitui? – a vida de todos os bolivianos mudar?adicalmente, para submeter-se a uma ditadura sindical. Na verdade, a ditadura boliviana n?ser?nicamente sindical. Ser? ditadura de um partido, o MAS, que controlar? vida pol?ca, os sindicatos e toda a sociedade civil para a implementa? da hegemonia gramsciana. Evo quer refundar a Bol?a: uma na? e v?as nacionalidades Ao encerrar ontem (12/01/2008) o VII Congresso do Movimiento Al Socialismo (MAS) en Oruro, Evo afirmou que Cuba n?est?? que conta com a Bol?a para acompanhar o processo da revolu?. Quero dizer ao companheiro Fidel (Castro) e ao povo cubano, que n?est?s?e estamos aqui para continuar acompanhando essa luta, que nunca claudica, do povo cubano, declarou Morales. Disse ainda que, ap? vit? do SIM no referendo, haver? passagem do processo de mudan?para a refunda? de uma nova Bol?a, de um novo Estado, com na? e nacionalidades, com uma nova Constitui? Pol?ca do Estado.[3] Por detr?de todas as apar?ias institucionais, Hugo Ch?z – que representa os interesses cubanos no continente e tamb?quer permanecer no poder por toda a vida – continua a dirigir a Bol?a. Coadjuvado por Morales, implanta nela o Socialismo do S?lo XXI. A quatro m?, querem realizar a demoli? completa de tudo quanto a civiliza? crist?evou 500 anos para construir na Bol?a. O resultado final ser? integra? ?mer?ia ou Abya Yala – a Nossa Am?ca comunista e tribal.[4]

Nivaldo Cordeiro

19/01/2009
A ?a certeza que tenho ?ue, de fato, vivemos um momento hist?o de raro significado. O processo hist?o sofreu uma acelera? equivalente aos grandes momentos do passado, em que cortes memor?is aconteceram, seguidos que foram de acontecimentos catacl?icos. Barack Hussein Obama assume o cargo de presidente dos Estados Unidos da Am?ca em um momento tempestuoso. N???crise econ?a que lhe espera, h?amb?o barril de p?ra do Oriente M?o. De fato, h?m forte risco de depress?econ?a associado a um potencial de conflito militar envolvendo as principais pot?ias do mundo. No Oriente M?o est?eu detonador e essa guerra preliminar de Israel contra o Hamas serviu de p?imo aug? para o que est? espera. E mesmo que os tempos n?fossem t?sombrios a figura pessoal do novo presidente ?m emblema marcador de eras. Que um mulato, filho de negro africano com m?branca norte-americana, nascido no Hava?sem riqueza familiar not?l e sem um passado que pudesse ser o seu apoio na sua jornada surpreendeu a todos. Chegou onde chegou sozinho, a despeito de todos e de tudo. O mundo viu seus ?mos cap?los nas elei?s que conquistou, ao enfrentar e vencer os caciques do Partido Democrata e, ajudado pela crise, a derrotar seu advers?o do Partido Republicano, nas urnas. O que menos quero aqui ?azer enc?s como o de Lucas Mendes, publicado no site da BBC-Brasil. Nenhuma v?ma de racismo ou discrimina?, enquanto tal, credencia-se a presidir a maior na? da terra. ?preciso enxergar Obama pelos seus m?tos, a despeito da quest?racial, absolutamente irrelevante no caso. Obama tem estrela, est?o lado superior da Roda da Fortuna, que lhe sorriu. Mas, a que pre? A declara? que deu hoje, pouco antes de tomar o trem na Filad?ia em dire? a Washington contribuiu para aumentar as minhas apreens? Acredito que nosso futuro ?ossa escolha e se pudermos nos reconhecer nos outros e unir todos: democratas, republicanos, independentes, norte, sul, leste oeste, negros, brancos, latinos, asi?cos, nativos americanos, gays e heterossexuais e deficientes... ent?isto n?apenas restauraria a esperan?e oportunidade onde s?necess?as, mas talvez poder?os aperfei?r nosso pa?no processo. E mais: “Come?do agora, vamos levar para nossas vidas o trabalho de aperfei?r nosso pa? Vamos construir um governo que ?espons?l com o povo. Vamos aceitar nossas responsabilidades como cidad? para manter nosso governo respons?l. Vamos fazer nossa parte para reconstruir este pa? vamos garantir que esta elei? n?? fim do que fazemos para mudar a Am?ca, mas apenas o come? Claro que ele aqui procura seguir os gestos de Lincoln. Fez-se acompanhar de dez americanos comuns, escolhidos por sorteio, uma representa? pl?ica e teatral da famosa express?do antigo governante: “A democracia ? governo do povo, pelo povo e para o povo”, a maior mentira j?roferida em ci?ia pol?ca, que serve de mantra para as formas modernas de escolha de representantes. O gesto de Obama ?ma confiss?de que, com ele, o homem-massa tornou-se senhor da Casa Branca. J? era, na verdade, mas moderado por l?res que n?recusavam seu papel. Essa mentira de Lincoln s?oca palavras ao Obama dizer: “Vamos construir um governo que ?espons?l com o povo”. N?? governo que ?espons?l pelo povo, mas exatamente o contr?o, o povo ?ue ?espons?l pelo governo e o direito inalien?l ?esobedi?ia civil est?ais vivo do que nunca. S?a alma de ditador para dizer algo assim. “N?pergunte ao seu pa?o que ele pode fazer por voc?Pergunte o que voc?ode fazer por seu pa?, a c?bre declara? de John Kennedy que ?la mesma uma declara? de escravid?do indiv?o ao Estado todo poderoso. No discurso ouviram-se as palavras “aperfei?r”, “reconstruir”, “mudar”, os mantras malditos que est?na boca de todos os demagogos, de todos os tempos. Ficou subentendida a absurda Vontade Geral de Rousseau e seu pressuposto, a Igualdade Geral. Os demagogos recusam a realidade como ela ? alimentam as massas com a ilus?de que h?utro mundo poss?l, que a humanidade ?ass?l de perfectibilidade pela via da pol?ca. Discursos como esse est?a dois passos da constru? do totalitarismo. Nenhum homem de alma s? desperto pode ignorar os avisos que essas palavras agourentas carregam. ?um discurso quixotesco, tal como Cervantes p?a boca de seu famoso personagem: “ – Has de saber, ¡oh Sancho amigo!, que yo nac?or querer del cielo en esta nuetra edad de hierro para resucitar en ella la dorada, o de oro. Yo soy aquel para quien est?guardados los peligros, las haza?grandes, los valerosos fechos...” Dom Quixote era louco varrido e n?tinha poder, menos ainda poder nuclear. Vemos que ?ma mente deformada pelo quixotismo da modernidade que assume plenipoteciariamente esse poder tit?co. O jogo pol?co mundial ficou demasiadamente perigoso, entregue que est?os leg?mos representantes das massas. Obama ? homem-massa no poder, que recusa de antem?ser o l?r e diz candidamente que far?quilo que a multid?deseja. A l?a das massas foi levada ao centro de decis? Essa ?ma loucura que rumina destrui?, que est?renhe de todos os v?os, que n?deixar? governante hesitar diante de qualquer d?a moral quando os momentos letais se precipitarem. O tratamento que se tem dado ?rise econ?a ?everas emblem?co do que quero dizer. Emiss?desenfreada de moeda, agigantamento do Estado, doa? de quantias astron?as a administradores pr?os, substitui? do indiv?o por coletivos nas decis?s?fatos que est?acontecendo velozmente, de forma inexor?l. O suposto de tudo isso ?ue o Estado – o governante, o novo pr?ipe – teria o poder de reformar o real, de superar (mesmo eliminar) a crise e at?esmo abolir a lei da escassez. As pessoas sensatas sabem que isso ?m dispare, uma loucura. Obama, todavia, chega ao poder imbu? dessa certeza quixotesca e disposto e levar as expectativas das massas ??mas conseq?ias. Dane-se a realidade, construa-se o sonho imposs?l. O ?mo governante que tentou isso mandou construir fornos cremat?s. Desejo ao novo presidente dos EUA boa sorte. Que Deus tenha piedade de todos n?

Percival Puggina

19/01/2009
A concess?de asilo pol?co ao terrorista italiano Cesare Battisti era absolutamente previs?l. T?previs?l que o pr?o terrorista, em 2004, precisando escapar da Fran? ao perder a prote? que obtivera do socialista Fran?s Mitterrand, foi para o Googlemaps, deu uma girada no globo terrestre, e entre mais de duas centenas de destinos poss?is escolheu qual? Pois ?Veio para o Brasil de Lula. Contrariando a orienta? do Procurador Geral da Rep?ca e do Comit?acional para os Refugiados, a p?ia amada abriu os bra? para um sujeito condenado por quatro crimes cometidos como membro de uma organiza? terrorista denominada PAC (Proletari Armati per il Comunismo), que atuou na Lombardia e no V?to no final dos anos 70. ?poss?l que o leitor esteja pensando no car?r expl?to das rela?s que o cora? do poder pol?co brasileiro mant?com as mais radicais organiza?s de esquerda do planeta. ?um racioc?o que faz sentido. E s?ra alargar as possibilidades de compreens?do fato, valem algumas explicita?s que alinharei em sequ?ia. 1º) Lula foi o primeiro presidente do Foro de S?Paulo, entidade criada em 1990, nos moldes do Comintern sovi?co, para “recuperar na Am?ca Latina o que foi perdido no Leste Europeu”. Essa entidade congrega partidos comunistas e de v?as tend?ias de esquerda, bem como grupos terroristas do tipo FARC e MIR chileno. 2º) Aqui em Porto Alegre, nas edi?s do Foro Social Mundial, o governo petista de Ol?o Dutra, por duas vezes, atraiu e recepcionou a nata e a borra da esquerda mundial. N?faltou ningu? 3º) Em 2006, o Brasil concedeu asilo pol?co a Oliv?o Medina, representante da narco-guerrilha colombiana no Brasil. 4º) Em 2007, sob o impulso de um ?o comprometimento rec?oco com as FARC, Lula comprou um atrito diplom?co com a Col?a recusando-se a declar?as como organiza? terrorista. 5º) Na ?ma reuni?do Foro, realizada no ano passado em Montevid? foi prestada chorosa homenagem a Manuel Marulanda, l?r das FARC, morto na Col?a. Um amplo painel, a inspirar o evento, exibia fotos dos seis chefes de Estado que o Foro j?etinha em 2008, Lula inclu?. 6º) Em 2008, durante os jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, o governo Lula prestou-se para capturar e despachar, via expressa, de volta para o cativeiro de Havana, os dois atletas que se evadiram da equipe. Ambos, hoje, s?p?as entre os cativos da Ilha dos irm? Castro. E por a?ai. Mas foi por isso que Lula fez o que fez? Foi por isso que ele optou por um criminoso condenado, em preju? das boas rela?s com o governo de uma na? amiga e democr?ca como a It?a? Claro que n? A l?a que presidiu a decis?foi bem outra e est?o ?ito do Minist?o da Justi? onde se decidem as quest?relativas ?indeniza?s pagas aos “perseguidos pol?cos”. Os Proletari Armati per il Comunismo agiam com a mesma estrat?a dos grupos esquerdistas que aqui no Brasil, simultaneamente e com id?icos ideais, tamb?partiram para a luta armada, com assaltos a bancos, supermercados, empresas e onde houvesse dinheiro em quantidade que justificasse os riscos das “expropria?s”. Se o governo Lula considerasse Battisti como terrorista e bandido, teria, por coer?ia, que considerar da mesma forma muitos de seus ministros e companheiros.

Percival Puggina

18/01/2009
Tenho assistido todos os debates que se travam em torno da educa? estadual. A representa? do Cpers, sempre presente, martela ?xaust? quatro pregos: 1º) a necessidade de mais recursos para as escolas e para a categoria; 2º) a posi? ideol?a contr?a a qualquer sistema de promo? que envolva avalia? de resultados; 3º) a hist?a recusa da entidade a mudan?; e 4º) a condena? de todas as propostas do governo. Em v? os jornalistas tentam colher algo fora desse quadril?ro. O m?mo que Marcelo Gonzatto, conseguiu, na ZH da ?ma quarta-feira, por exemplo, foi isto: “S?os conte? formais, mas tamb?formar para a cidadania, desenvolver valores e preparar para a vida. Em tempo de desemprego, mis?a e oferta das drogas, a escola precisa cumprir o papel social que o governo hoje n?considera”. Foi a?nesse descompasso entre perguntas e respostas, entre o que a sociedade quer saber e o que o Cpers responde, que me caiu a ficha. O Cpers/Sindicato ?sso mesmo, um sindicato. Ponto. Filiado ?UT. Ponto final. Como tal, age no plano das reivindica?s corporativas, que ?de resto, o que qualquer segmento espera de seu sindicato. Em acr?imo, ao longo das ?mas d?das, o Cpers vocifera aos microfones e megafones sua inequ?ca ades?a uma milit?ia pol?co-ideol?a. Tudo bem. “O que ?e gosto regala a vida”, dizia-se antigamente. Deve ser isso que a categoria, majoritariamente, aprecia. Mas Educa? ?utra coisa. Torna-se in?, ent? qualquer tentativa de trazer as lideran? da entidade para esse debate, naquilo que interessa ?opula?, ou seja, a qualidade da aprendizagem dos alunos. Como tem deixado claro sua presidente, Educa?, para o Cpers, at?em algo a ver com constru? de conhecimentos, mas o que o sindicato sublinha ?ssa “forma? para a cidadania, o desenvolvimento dos valores e a prepara? para a vida”. Folheei os jornais, olhei pela janela, e cheguei ?onclus?de que nesse objetivo os resultados s?ainda piores do que na transmiss?do saber. Como acentuou Gustavo Ioschpe, em artigo aqui publicado no domingo passado, o salto qualitativo exigido pelo Rio Grande demanda um projeto educacional muito bem concebido. ?um tema sobre o qual o estado ter?ue decidir. Mas envolver o Cpers nessa pauta, esperar que as lideran? do sindicato tenham os olhos postos no futuro educacional, social e econ?o do Estado ?m disparate. O Cpers cuida de outras coisas. Educa?, mesmo, n?est?ntre elas. Ou?-no sobre essas outras coisas, se quiserem. J??se diga isso do parlamento estadual. Ali est? representa? da sociedade. Ali h?m compromisso constitucional com o bem comum. Ali bate, na sua pluralidade vital, o cora? do Rio Grande. Ali h?e se cuidar do interesse p?co. Ali os desejos corporativos n?podem se sobrepor ao bem de todos. E menos ainda ao bem das futuras gera?s. Ali, por respeito pr?o, em nome da dignidade e da legitimidade dos mandatos, se sabe que o povo n?fala das galerias, mas desde os altares da democracia que s?a tribuna e o voto parlamentar. No debate de uma reforma educacional h?ue ouvir educadores, sim. E muito. Procurem-nos entre os mestres, entre professores em?tos (que existem, conhecidos e reconhecidos), entre pedagogos descomprometidos com milit?ias e entre as muitas organiza?s da sociedade com pertin?ia ao tema. E ou? o Cpers no limite espec?co de suas atribui?s. Especial para ZERO HORA 18/01/2009

Tibiriçá Ramaglio

17/01/2009
A indigna? nacional diante da concess?de asilo ao terrorista italiano Cesare Battisti deixou em polvorosa o Comunista do Tatuap?Para quem n?conhece o tipo, ele ?lgu?que faria a famosa velhinha de Taubat?er considerada um ?ne do ceticismo. O cara ?ais ortodoxo do que o centen?o Oscar Niemeyer na defesa intransigente do humanismo do camarada St?n. Em mat?a de f?nada se compara ?o Comunista do Tatuap? Naturalmente, um escritor como Lu?Fernando Ver?imo jamais se ocupar?ele, mas ele existe e est??nesse efervescente bairro da Zona Leste paulistana, militando ?ua moda em prol da nobre causa revolucion?a, a que pode se dedicar por completo agora que foi contemplado com uma bolsa-ditadura, por ter passado tr?dias em cana, nos idos de 1969, por alcoolismo, arrua?e corrup? de menores. Mas isso s?outros quinhentos. Enfim, a indigna? nacional diante da concess?de asilo ao terrorista foi motivo de muita irrita? para o Comunista do Tatuap?que resolveu tomar uma atitude, correu para o seu computador, clicou no ?ne do Outlook Express e come? a pensar num libelo em defesa da posi? do ministro Tarso Genro, por quem tem especial apre? mais por causa da deputada Luciana Genro, por quem o Comunista do Tatuap?e desmancha, mas isso tamb?s?outros quinhentos. Frente ao formul?o de e-mail em branco, o Comunista pensou, pensou, pensou, pensou mais um pouquinho, at?ue lhe ocorreu um argumento que considerou genial, em sua singela dial?ca. Durante uns vinte minutos, ficou a fazer umas contas, at?ue redigiu uma quest?que lhe pareceu incontest?l: o que s?os quatro homens justi?os por Battisti diante das dezenas de milh?de mortos produzidos pela Santa Inquisi?, pela Revolu? Industrial, pelo Massacre de Chicago e a barb?e nazista? N?precisou escrever mais nada. Era o bastante! Disparou o email para seu mailing, composto de celebridades do mundo intelectual, artistas, top-models, jornalistas, oper?os sindicalizados e at? valente deputado Jos?eno?. Mas n?se deu por satisfeito. Pegou do telefone e ligou incontinenti para a reda? da revista “Caros Amigos”. Quem o atendeu foi a mo?do cafezinho, que tamb?? pauteira (afinal, trata-se de uma publica? democr?ca e sem preconceitos). O Comunista lhe sugeriu imediatamente para mat?a de capa uma entrevista com o escritor Cesare Battisti. A mo?lhe garantiu que achava a id? b?ara e iria discuti-la com a coletivo da publica? na pr?a reuni?de pauta. O Comunista desligou, n?sem antes convidar para um caf? mo?do cafezinho qualquer dia desses. Mas ainda n?se dava por contente. Havia mais por fazer em defesa de Genro e Battisti. O Comunista do Tatuap?estiu sua indefect?l camiseta do Che Guevara, jogou uma boina sobre a cabe?e desceu para o bar da esquina que fica do lado do apartamento onde mora. Ali, sentou-se no balc? pediu uma cerveja estupidamente gelada e se p? fazer proselitismo para os tr?gatos pingados que se encontravam nas proximidades: “Voc?veem o que ? burguesia? Conseguem perceber a psicologia da direita? Fica a?ssa gritaria mesquinha contra a generosa atitude do ministro Tarso Genro. Burgu??udo ressentido mesmo! N?d?onta de esquecer o passado! N?consegue nem compreender qual ? sublime sentido da palavra camaradagem!” http://observatoriodepiratininga.blogspot.com

Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz

17/01/2009
Cadeia para as mulheres que fazem aborto? (a armadilha dos abortistas) Durante a campanha eleitoral de 2008, uma candidata a vereadora ofereceu um folheto a uma senhora que passava por uma pra?do Rio de Janeiro. A transeunte era M?a Torres Lopes Sanches, intr?da defensora da vida, m?de Giovanna, uma menina anenc?la nascida em 25/03/2005. Ao perceber pelo folheto que a candidata defendia o aborto, M?a deu meia volta e foi manifestar sua discord?ia. A candidata replicou: O que pretendemos ?penas descriminar o aborto. Queremos que as pessoas que praticam aborto n?sejam mais penalizadas. Quando o assunto da conversa se tornou a morte de (supostamente) muitas gestantes por causa do aborto clandestino, praticado em condi?s inseguras, M?a relatou o caso de uma mulher que, apesar de ter praticado aborto com um excelente m?co, sofreu terrivelmente com a curetagem e passou muitos anos sem conseguir dar ?uz. A candidata ent?preparou uma armadilha em forma de pergunta: Voc?cha que essa mulher tinha que ser presa?. M?a respondeu prontamente: ?claro! Ela matou o filho dela!. Decepcionada porque M?a n?mordera a isca, a candidata recebeu de volta o folheto juntamente com a garantia de que n?ganharia o voto daquela eleitora. -------------------------------------------------------------------------------- O medo de falar em pena para o aborto A estrat?a abortista de concentrar a aten? na pena para as mulheres que abortam t?se mostrado eficiente, sobretudo diante de pessoas pr?da incautas. Evita-se falar (pelo menos em um primeiro momento) em um direito ao aborto. Fala-se, em vez disso, em evitar o sofrimento imposto pela lei ?elas que praticam esse crime. Apela-se para o sentimento de miseric?a e pede-se que a pena seja exclu? da legisla?. Em vez de legalizar o aborto, fala-se em descriminar ou despenalizar o aborto. Essa estrat?a funcionou em Portugal. No referendo de 11 de fevereiro de 2007 (dia de Nossa Senhora de Lourdes!), os portugueses foram chamados a decidir sobre o aborto. Na pergunta, em vez de legaliza?, falou-se em despenaliza?[1]. Dos portugueses que votaram (menos da metade do eleitorado), a maioria (59,5%) respondeu sim ao aborto. Na It?a, o aborto foi legalizado gra? ao Partido Radical (semelhante ao PT no Brasil) em 1978. A horrenda lei 194, promulgada em 22 de maio daquele ano, permite que o aborto seja praticado pelas mais estranhas raz?e pretextos, sempre com o financiamento do Estado. O Movimento per la vita italiano mordeu a isca dos abortistas. Tem evitado sistematicamente falar em uma pena para o aborto. Pretende, de um lado, um reconhecimento claro e firme do direito ?ida; de outro lado, a ren?a, em linha de princ?o, ao direito penal para a sua defesa[2]. N?ousa propor uma revoga? da lei. Prop?ma reforma que d? lei instrumentos aptos a garantir o direito ?ida do concebido, mas sem a amea?penal[3]. Ora, pretender combater o aborto sem consider?o crime e sem punir quem o pratica ?lgo quase in?. Essa atitude n?leva em conta a doutrina da Igreja Cat?a sobre a fun? da pena. * Presidente do Pr?da de An?lis

Jorge Hernández Fonseca (Ciudadano de segunda)

16/01/2009
Comandante: Esta Mafia de Miami es del car?Ahora resulta que, como Ud. no ha escrito ninguna ‘reflexi?desde hace un mes, ya han inventado que Ud. est?uerto. Por otro lado, el comemierda de Ch?z le ha da’o por decir que le dio el ?mo abrazo y que Ud. ‘vivir?iempre en la memoria’. Ese zocotroco cuando no la hace a la entrada la hace a la salida. La gente se cree que como Ud. llam?contar a Ra?or la cantid?e basura que habl? Brasil cuando le preguntaron por los presos pol?cos cubanos, le debi?ber dado una apoplej?en medio de la bronca. Yo s?ue Ud. sabe que a cualquiera se le va la turca y eso fue lo que le pas?Ra?que dicen que por primera lo mand?’case’el’carajo. As?on las cosas. Ud. no debi?rle la presidencia a Ra?an r?do. Total, mandar desde una cama t?spentronca’o ya lo han hecho muchos antes que Ud. as?ue no iba a ser la excepci?Ra?st?odea’o de gente que lo que quiere es el capitalismo pa’la isla, porque les gusta mucho la carne’puerco y el vacil?el fin de semana con cervecita. Nuestro aguerrido y sacrificado pueblo trabajador no puede admitir de manera ninguna las bolas contrarrevolucionarias que andan diciendo por ah?e que Ra??va a anunciar su muerte despu?que Obama tome posesi?pa’evitar que en el vac?de poder actual de Bush, haya una estampida de balseros hambrientos pa’la Florida. ¡Mucho cuida’o! Esas bolas Comandante son pa’meterle miedo a Ra? sus generales. Pero no se deje provocar. Qu?se tranquilito en su cama, y si acaso est?uerto, sirva este mensaje como ?mo homenaje de reconocimiento de que, a?espu?de muerto, va ser ? a la causa del proletariado, porque ser? partir de ahora que el proletariado va a ser feliz. Cuida’o cuando llegue ante San Pedro. Dicen las gentes que el hombre es de ampanga. Claro, no le vaya a decir que Ud. era amigo de Stal?ni de Pol Pot. D?le que todo lo que Ud. hizo en la tierra fue pa’luchar contra loj’americanos. Tampoco hable de los fusila’os. D?le que Ud. no ten?como controlar al Ch?que todos saben era un carnicero. Si como quieren todos nuestros obreros y campesinos revolucionarios, Ud. todav?no “larg? piojo”, llame urgente a sus amigos cardenales en el Vaticano, que siempre es buena hora pa’confesarse. Cuida’o con lo que le dice al cardenal. Mire que el pobre cura cree que sus pecados son inventos imperialistas. Pero tampoco diga mentiras. Yo s?ue ser?n momento dif?l, pero es el pasaporte pa’que San Pedro no lo haga le?ll?riba. Ahora Comandante, mucho cuida’o si no se ha muerto todav? mire que la Mafia de Miami anda regando por ah?ue no es lo mismo decir que “Fidel se muri?r una discusi?calorada con Ra? s?se dir?uando tome posesi?l canalla de Obama”, que, “cuando tome posesi?bama, Ra? Fidel se morir?juntos por canallas” Su v?ima. Ciudadano de Segunda. www.cubalibredigital.com