Luiz Guedes, adv
Passou em branco o dia 15 de março de 2025, com nenhuma notícia nos meios de comunicação. Deveria ser um dia para relembrar um dos crimes cometidos contra a população brasileira. Foi em 15/03/1990 que foi publicada a Medida Provisória nº 168/1990, na qual ficou determinado o bloqueio dos depósitos da poupança, dos CDBs, dos fundos de renda fixa, dos valores em conta corrente e dos investimentos no overnight.
O Presidente da República da época era Fernando Collor de Mello, recém-empossado. A Ministra da Economia era a Zélia Cardoso de Melo.
O bloqueio de liquidez, nomenclatura retórica utilizada pelo governo para mascarar o confisco, abrangeu grande parte dos haveres financeiros, com exceção do papel-moeda em posse da população. Os valores em Cruzados Novos bloqueados ficariam bloqueados, de acordo com a MP 168/1990, por 18 meses, recebendo juros de 6% ao ano mais correção monetária, creditados diariamente, e seriam liberados em doze parcelas apenas a partir do 19º mês.
A Medida Provisória era tão autoritária e desprovida de qualquer critério técnico, que a então Ministra da Economia, Zélia Cardoso, contou, de forma despudorada, em sua biografia “Zélia, uma paixão”, que o valor de 50 mil cruzados novos contido nas regras da MP aludida foi resultado de um sorteio feito em pedaços de papel.
Após o feriado bancário decretado para os dias 14, 15 e 16 de março de 1990, as pessoas correram para os bancos para sacar o dinheiro de suas contas, formando filas intermináveis e tendo outra surpresa, os bancos não tinham dinheiro suficiente para cobrir os saques dos clientes.
Além da medida não resolver o problema da inflação, minou a confiança nas aplicações financeiras. Ademais, o PIB teve uma queda de 4,35%, a mais intensa do Século XX. O Ibovespa despencou 21,37% em 21 de março daquele ano, fora a queda de 20,95% do dia 20/03/1990.
Para a população, o dano foi terrível. Além do dinheiro confiscado, com remuneração bem abaixo da inflação, muitos passaram por período extremamente difícil, sem dinheiro para fazer frente às despesas. Há relatos de mortes do coração de diversas pessoas, bem como de suicídios. Isso sem falar no custo de oportunidade dos brasileiros, que, em razão do dinheiro confiscado, deixaram de investir em seus negócios, de comprar imóveis, entre outras transações que deixaram de ser realizadas.
Infelizmente, essa atitude cruel e criminosa do governo Collor ficou sem punição para os envolvidos. O ex-presidente Collor não foi responsabilizado por essa medida, sofrendo impeachment no final de 1992 por acusação de corrupção, tendo como delator seu irmão, Pedro Collor de Mello.
Provavelmente por isso, os mais velhos, ainda hoje, têm medo de deixar o dinheiro no banco, bem como a cultura da poupança dos brasileiros ter permanecido baixa desde então.
Esse fato deveria ser sempre lembrado para que as novas gerações tomassem ciência desse fato lamentável ocorrido há 35 anos, na nossa recente história republicana. Espero que esse tipo de crime contra a população não se repita.
Alex Pipkin, PhD
Vivemos na era da mentira escrachada, disfarçada sob o véu do “fazer o bem”, do altruísmo não virtuoso, mas hipócrita. Narrativas e falácias se sobrepõem aos fatos, e a virtude não se encontra na ação, mas nas encenações dos teatros dantescos.
Reiteradamente, tenho afirmado que a proposição de valor de uma empresa é muito mais importante do que o badalado e nobre propósito, ou seja, o de servir o bem coletivo. Não, o que vale mesmo é o valor entregue, aquele que satisfaça melhor as necessidades e desejos dos clientes, a fim de que uma empresa possa lucrar - e se perenizar.
Não se deixe enganar pela adesão ao nobre discurso do - pseudo - bom-mocismo -, aludido pelo propósito empresarial altruísta. Não seja ludibriado pela mentira conveniente, construída para seduzir mentes condicionadas pelo coletivismo e pela culpa.
Notadamente, verifica-se uma inversão moral, em que a intenção declarada, a sinalização de virtude, vale mais do que os resultados concretos. Tal questão é uma das maiores fraudes intelectuais da nossa era. As empresas não existem para melhorar o mundo, mas sim para gerar lucro para seus acionistas, satisfazendo os consumidores. Ponto.
O lucro não é apenas moralmente legítimo, mas o único motor sustentável para o progresso humano. Na onda do mar da hipocrisia das narrativas, uma investigação acurada sobre o mito de “fazer o bem para mundo”, propalado pelos gênios do Vale do Silício, revelou que a única coisa que esses pensam, é fazer o bem para eles próprios, isto é, ganhar muito dinheiro e lucrar.
Startups se apresentam como cruzadas éticas, prometendo salvar o meio ambiente, reduzir desigualdades ou promover a inclusão. Vendem discursos de impacto social como se fossem um produto em si; uma mercadoria para consumo emocional. No entanto, bastam algumas linhas de análise para perceber que por trás das frases prontas está o mesmo objetivo que sempre moveu os empreendedores: ganhar dinheiro. Não há problema nisso!
O verdadeiro problema é a mentira necessária para manter a fachada. Se uma empresa diz abertamente: “Estamos aqui para ganhar dinheiro oferecendo um produto que melhora a vida de quem quiser pagar por ele”, ela é vista como egoísta, gananciosa ou até imoral. Mas se essa mesma empresa esconde seu interesse próprio atrás de um discurso de “mudar o mundo”, ela será celebrada como virtuosa.
Essa é a contradição da era das narrativas: o interesse próprio declarado é condenado pelos sinalizadores de virtude, enquanto o interesse próprio disfarçado de bom-mocismo é exaltado.
Falo da busca consciente do próprio interesse sem sacrificar os outros, mas oferecendo valor em troca de valor. Quando um empreendedor cria um produto ou serviço que melhora a vida de seus clientes, ele o faz para obter lucro, mas somente o obterá se os clientes escolherem voluntariamente pagar por aquilo.
Steve Jobs não construiu a Apple para salvar o mundo, mas para criar produtos que ele próprio gostaria de usar, e o mundo se tornou melhor como consequência disso. O paradoxo é claro: quanto mais um indivíduo busca seu próprio interesse de forma produtiva, mais ele beneficia os outros, mesmo sem possuir essa intenção, a lá Adam Smith.
Os “progressistas do atraso” tentam reverter essa lógica, pregando que o indivíduo deve sacrificar seus interesses em nome do bem comum. Mas quem define o que é o bem comum? E a que custo ele deve ser alcançado? São as empresas que buscam o lucro através da criação de valor útil aquelas que geram empregos, riqueza e inovação. Aquelas que colocam a narrativa bom-mocista acima da eficiência produtiva não servem à ninguém, apenas aos parasitas que vivem da gestão da narrativa - mentirosa.
A honestidade foi completamente negligenciada. Uma empresa que declara abertamente que seu propósito é gerar lucro, oferecendo valor, merece mais respeito do que aquelas que constroem slogans vazios para mascarar sua verdadeira intenção. A honestidade é um ato de resistência contra a tirania das aparências. A mentira se transformou, barbaramente, em virtude.
A busca pelo interesse próprio é força vital que move a civilização.
Todos sabemos. Trabalhar e ganhar dinheiro são alguns dos propósitos verdadeiramente nobres da liberdade humana.
Dartagnan da Silva Zanela
Desconfio sempre de pessoas muito entusiasmadas, da mesma forma que não levo a sério os alarmistas, que fazem uma canja rançosa com qualquer pé de galinha.
Bem, esse não é o caso de Michel Desmurget, doutor em neurociência e autor do livro "A fábrica de cretinos digitais". Aliás, um baita livro.
No meu entender, essa deveria ser uma leitura obrigatória para pais, professores e, principalmente, para os burocratas e políticos que não se cansam de inventar traquitanas que, hipoteticamente, melhorariam a qualidade da educação.
Não duvido que políticos e burocratas, que se empolgam com toda ordem modismos, estejam cheios de boníssimas intenções, não mesmo. O problema, como todos nós sabemos, é que o inferno está cheio delas.
Enfim, em resumidas contas, a obra de Desmurget nos apresenta estudos, dados, fatos e evidências que demonstram o quão lesivo é para a formação das nossas crianças a exposição precoce e desmedida às telas, da mesma forma que desmitifica inúmeras crendices a respeito dos supostos benefícios que essas aratacas digitais trariam para o desenvolvimento cognitivo da gurizada.
Sem dúvida alguma, celulares e computadores podem ser úteis como ferramentas auxiliares nos estudos, jamais como o centro da aprendizagem. De mais a mais, quanto do tempo despendido com telas realmente é voltado para o aprendizado zeloso de algo? E com entretenimento vazio? Pois é.
O tempo com os olhos pregados nas telas, segundo o autor, varia de acordo com a faixa etária e com a classe social, mas, de um modo geral, um adolescente usa 7h22 por dia, o que representa 45% do tempo de vigília (acordado). No correr de 1 ano são 2680 horas; tempo equivalente a quase 3 anos letivos do Ensino Médio. Um tempo perdido para todo o sempre no deserto digital.
E, como todos nós sabemos, a superexposição a telas, além de reduzir o poder de atenção dos indivíduos (em média, 8 segundos), também diminui a capacidade de concentração, tornando-os impacientes, ansiosos e apáticos.
Enfim, essa é uma leitura urgente para aqueles que realmente estão preocupados com o futuro das tenras gerações o que, com o perdão da palavra, não tem nada que ver com essa conversa surrada de melhor educação da Via-Láctea, que só existe na cabeça de políticos e burocratas, que pensam em tudo, menos no futuro da criançada.
* O autor, Dartagnan da Silva Zanela, é professor, escrevinhador e bebedor de café. Autor de "A QUADRATURA DO CÍRCULO VICIOSO", entre outros livros.
Gilberto Simões Pires
UNANIMIDADE
Até pouco tempo atrás, a maioria dos institutos de pesquisa fazia de tudo para ESCONDER (através de manipulações indecentes e/ou encomendadas), o crescimento da -DESAPROVAÇÃO DO GOVERNO LULA-. Entretanto, como a DESAPROVAÇÃO ganhou enorme e firme TRAÇÃO nas últimas semanas, aí não teve jeito: até os mais resistentes acharam por bem se render à INCONTESTÁVEL REALIDADE, que, no mês de fevereiro, chegou a 53%. Com claro VIÉS DE ALTA!
CUIDADORES
Como se percebe, a DECEPÇÃO e ou a DESAPROVAÇÃO DO GOVERNO resulta da direta e inegável ALTA DE PREÇOS DOS ALIMENTOS. O fato é que, infelizmente, a DEFICIÊNCIA INTELECTUAL e/ou o -NÍVEL COGNITIVO BAIXO-, não permitem a visão correta das verdadeiras CAUSAS dos problemas, que iniciam com a PÉSSIMA QUALIDADE NO ENSINO, a qual, para desespero geral, é responsável pela FORMAÇÃO dos nossos GOVERNANTES, JUÍZES e PROMOTORES DE JUSTIÇA, tidos e havidos como -CUIDADORES DO PAÍS-. Pode?
CORRUPÇÃO
Na real, a DESAPROVAÇÃO vai muito além dos preços dos alimentos. Passa, por exemplo, pelo Índice de Percepção da Corrupção. Vejam que, em 2002, o Brasil ocupava a 45ª posição. Em 2010, primeiro governo Lula, o país caiu para o 69º lugar e a queda se acentuou para a 75ª colocação em 2015, durante o segundo mandato de Dilma Rousseff. E em 2024, no terceiro mandato de Lula, o Brasil afundou de vez, passando a ocupar a 107ª posição.
TRIBUTAÇÃO
Como se isso não bastasse, o povo brasileiro também é castigado com ALTA TRIBUTAÇÃO SOBRE CONSUMO. Vejam que a REFORMA TRIBUTÁRIA (???) vai obrigar o empobrecido povo brasileiro figurar como o PAGADOR DA MAIOR ALÍQUOTA DO MUNDO, que varia, sem perdão, entre 28% e 28,5% do valor do bem ou produto ou mercadoria. Que tal?
INSEGURANÇA
Para finalizar, a DESAPROVAÇÃO tem muito a ver com a INSEGURANÇA PÚBLICA. alimentada 1- pela notável complacência com as facções criminosas que dominam boa parte do país; 2- pelo STF, que visivelmente, sem receios, pratica o INVERSO DO QUE É ENTENDIDO COMO JUSTO E HONESTO; 3- pela escandalosa AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA, que além de desmoralizar os agentes policiais propicia o crescimento -SEM PARAR- do SETOR CRIME.
Afonso Pires Faria
Deixaram de lado os quartéis e as armas, ocupando-se das escolas, reinterpretando o que estava escrito nos livros. Se tivessem que cometer algum crime, inclusive justiçamento de companheiros que deixarem de se alinhar os seus propósitos, imputariam a responsabilidade aos seus inimigos. Assim, desviaram a atenção de toda a população para coisas fúteis, enquanto agiam nas sombras.
Não haverá resistência, pensaram. Eles estarão divididos e onde não houver divisão, nós trataremos de cria-la. Defenderemos o bem, a igualdade, e os direitos das minorias. Vamos criar nichos onde poderemos nos infiltrar. Seremos os paladinos da justiça e defensores dos fracos e oprimidos pela sociedade capitalista, machista, misógina e elitista.
Mesmo sendo falsa a afirmação, nós repetiremos a exaustão: a culpa é deles. Um povo com excesso de direitos, o mínimo de obrigação e pouca cultura está fadado a miséria. Esta, já instalada, será fácil imputar a culpa aos governantes anteriores.
Os mentores desta patifaria toda, são lidos e citados em trabalhos acadêmicos nas universidades espalhadas pelo Brasil e o mundo. Deixou-se de titular as pessoas pelo seu saber e sim pelo diploma fornecido por uma universidade que agora é “para todos”. Nada mais politicamente correto que este slogan.
Estão vencendo os senhores Marx, Engels, Gramsci, Alinski, Paulo Freire et caterva. Defendem uma coisa hoje e outra diametralmente oposta amanhã. E o populacho, doutrinado por esta gente, mergulhado na mais profunda ignorância, aceita de modo boçal os argumentos pueris e vazios.
Às favas a coerência. Se um ministro do Supremo diz que o voto impresso é mais seguro e que um poder não pode interferir no outro, mesmo sendo isso uma obviedade, estas afirmações deixam de valer quando consideram aquele inconstitucional e este é desrespeitado pelo próprio órgão que o deveria resguardar.
Eles avisaram que fariam. Poucos acreditaram, tamanha era a incoerência. Mas estão agindo. Estamos indo ladeira abaixo em aceleração máxima.
Alex Pipkin, PhD
Não hesito em dizer que a evolução não é um processo linear. E, neste sentido, parece que atualmente estamos dando passos para trás.
Os valores da civilização ocidental, morais e culturais, foram atacados em sua alma, na essência. Os pilares e as virtudes do esforço, da excelência e da busca da grandeza individual, além de terem sido rechaçados, fomentaram uma “cultura” e mentalidade transloucada, a da ideia fixa da opressão.
A virtuosa busca - com esforço, estudo, treinamento e o “correr riscos” - para se tornar excelente, transformou-se em uma espécie de transgressão cultural. O indivíduo que busca a excelência e, mais ainda, que ousa exibir esse desejo, passou a ser acusado de perpetuador de privilégios, ou de fomentar sistemas de poder excludentes.
O grande Roger Scruton, foi um dos pensadores que identificou com precisão essa corrosão dos valores civilizatórios. Para ele, a beleza, a ordem e a excelência, sempre foram as forças que elevam o espírito humano acima da banalidade e da barbárie. O esforço, a fim de se destacar, e a realização individual, “progressistamente”, agora são encarados como uma construção social a serviço dos poderosos.
Os modernos desconstrutores querem nos convencer de que o gênio é apenas uma invenção arbitrária para justificar privilégios, quando na verdade ele é a expressão mais nobre da alma humana.
Por detrás desse processo de desconstrução, está impregnada a tentativa de posicionar, de forma automática, toda natural desigualdade, como resultado da opressão e da injustiça. A desigualdade entre os homens é uma característica da natureza e reflexo inevitável da liberdade humana. Evidente que de maneira imanente, a desigualdade é o retrato também das diferenças de talento, de esforço e de escolhas entre os indivíduos.
O vício destruidor do presente, é o de desejar nivelar todos por baixo. Ao holofotizar a diversidade e a inclusão - politizadas -, a única diversidade que realmente importa para o progresso humano, a de caráter, de talento e de esforço individual, é fortemente reprimida. A ordem do dia é homogeneizar, apagando as virtudes da excelência.
Tal inversão de valores explica o porque as únicas pessoas autorizadas a chamar a atenção para sua singularidade são aquelas que se apresentam como vítimas. Os “sofredores” reivindicam e adquirem uma espécie de aura moral que os coloca acima de quaisquer julgamentos. O penoso esforço para triunfar sobre as adversidades, é, até mesmo, condenado! Pois não há verdadeiro heroísmo em exibir as próprias feridas, ao invés de cicatrizá-las.
Tal mentalidade tacanha nega uma inquestionável verdade: o homem é aquilo que faz, e é o resultado de sua jornada, de suas decisões.A atual percepção da autenticidade, da mera aparência de vulnerabilidade, trai a própria essência da liberdade humana. O indivíduo não se define pelas circunstâncias que o cercam, mas pela maneira como responde a elas. Sofrer não é uma virtude. Superar o sofrimento, parece-me que sim.
O paradoxo em relação à dignidade humana não está na submissão, mas na capacidade de resistir e transcender - na escuridão e no silêncio do esforço contínuo para se tornar excelente. Mas é muito mais singelo criticar do que se esforçar. É muito mais fácil se vitimizar do que assumir ás rédeas do seu próprio destino! Ainda bem que tal regressão não é inevitável. Trata-se até de uma virada existencial. O indivíduo livre, aquele que se recusa a ser nivelado, precisa assumir para si a responsabilidade de afirmar aquilo que a cultura dominante quer apagar: que a vida tem, sim, hierarquias naturais. Sofrer é um processo mundano, mas o outro lado da mesma moeda passa pelo esforço e pela disciplina individual.
Se o homem é aquilo que faz, a pergunta decisiva não é sobre quem sofre mais, mas é a respeito de quem ousa se tornar mais. O destino da civilização depende da resposta a essa pergunta. Há, evidente, luz no fundo do túnel. Vozes e ações são vislumbradas na batalha contra a era da mediocridade e da cultura do ressentimento.
Assim, se poucos sustentam o mundo, que o façam com genuíno orgulho, pois a grandeza nunca foi obra das massas, mas de indivíduos que ousaram ser mais - excelentes.