• Dartagnan da Silva Zanela
  • 08 Outubro 2024

 

Dartagnan da Silva Zanela 

 

Todos conhecemos a sentença de Nelson Rodrigues em que ele afirma que toda unanimidade é burra. Na verdade, essa afirmação é mais do que uma sentença; é uma salutar advertência para que estejamos sempre, sempre mesmo, com um pé atrás, quando estivermos andando em conformidade canina com aquilo que a vontade geral estufa o peito para dizer, e que a opinião pública reverbera histericamente, para que ninguém ouse levantar a voz para contrariar.

Toda vez que nos flagrarmos nessa sintonia é necessário que procuremos nos recolher junto ao fundo insubornável do nosso ser, na alcova da nossa consciência, para refletirmos de forma serena a respeito dos caminhos que estamos trilhando e, trilhando-o, convidando os nossos semelhantes a fazerem o mesmo.

E isso é tão importante quanto salutar porque, como bem nos lembra o cientista político Alexander Dunlop Lindsay, toda unanimidade não é apenas estulta, mas também e principalmente perigosa.

Sobre esse ponto temos um exemplo deveras curioso que nos é apresentado por Walter Scott que, em seu livro "A vida de Napoleão", descreve-nos o chamado "liberum veto". Este era um arranjo através do qual um cavalheiro podia anular a decisão de toda uma assembleia. O "liberum veto", nesse sentido, era um mecanismo que procurava garantir a unanimidade em todas as decisões que fossem tomadas. Bacana, não é mesmo? De jeito-maneira.

Era muito comum, nos lugares onde esse mecanismo era utilizado, ter-se o assassinato dos discordantes para se poder garantir a dita-cuja da unanimidade. Há inclusive um caso muito curioso que ocorreu na Polônia no século XVII, onde João Sobieski, para contornar a oposição, marcou o início da reunião da Dieta com uma hora de antecipação sem, é claro, comunicar os membros da Assembleia que eram contrários à matéria que seria votada.

E tem mais! Para garantir que tudo ocorreria nos conformes, as portas foram devidamente trancadas.

Pois bem, um dos dissidentes, ao saber disso, adentrou o salão pela chaminé da lareira e, quando foi realizada a votação, o abençoado colocou a cabeça para fora da lareira e pronunciou o seu veto. Ao ouvirem o seu voto, todos esmoreceram; porém, um dos nobres sacou sua espada e, com um só golpe, decapitou o discordante, garantindo assim a tal da unanimidade que era requerida naquele momento.

Por essa e por inúmeras outras razões a procura pela unanimidade acaba sendo, sempre, a base de toda ação de caráter autoritário e de todo projeto totalitário. Almas tomadas por esse tipo de peçonha não suportam a possibilidade de serem contrariadas. Ou se é unânime, ou não será nada.

Claro, na sociedade atual, muitos dirão que não temos presente a procura por esse tipo de unanimidade absoluta. Verdade. Entretanto, temos a busca incansável por uma unanimidade relativa, que é obtida não pela concordância da maioria, mas sim, através da censura, velada ou descarada, de todas as discordâncias substanciais que por ventura sejam levantadas contra os disparates dos donos do poder e de seus asseclas. Aí, nesse cenário, entra em ação toda ordem de subterfúgios, que vão desde o uso dos enxames digitais, muito bem descritos pelo filósofo Byung-Chul Han, até os vetustos assédios morais.

Quanto às discordâncias irrelevantes, sobre pontos de importância menor, essas são toleradas, até mesmo instigadas, para dar aquele ar de "normalidade", de "pluralidade postiça" e, deste modo, engambelar os olhares distraídos que, diga-se de passagem, no mundo atual, não são poucos.

Por isso, a democracia não combina com unanimidade, seja ela relativa ou absoluta. É a divergência substancial que nos faz ver o que, por hábito, não costumamos prestar a atenção; é a divergência que nos move a renovarmos nossos pontos de vista e a fortalecermos os nossos princípios; é a discordância que nos leva a vislumbrarmos possibilidades que até então eram ignoradas por nós.

Enfim, quando passamos a confundir a fidelidade a um partido político com a lealdade a ordem democrática, quando misturamos a necessária estabilidade das instituições com a intocabilidade daqueles que as ocupam, quando imaginamos que as críticas ao sistema, as autoridades, a imprensa e ao Estado seriam ataques contra a democracia, é sinal de que já não mais sabemos a diferença abissal que há entre totalitarismo e democracia; é sinal de que ignoramos que abuso do poder e exercício da autoridade são coisas de natureza totalmente diferentes.

É isso. Fim de causo.

 

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 02 Outubro 2024

 

Alex Pipkin, PhD

Pobre juventude “progressista”, completamente manipulada pela nefasta ditadura do pensamento esquerdizante vermelho, verde-amarelo. Eles não sabem o que pensam e fazem.

A Revolução Iraniana, em 1979, transformou o Irã numa república islâmica teocrática. Em um Estado teocrático, o sectário religioso islâmico, também é o chefe político da nação. Os benevolentes “progressistas”, apoiam abertamente o Irã, principal patrocinador do terrorismo mundial, que financia e fornece armas e treinamento a terroristas, em especial, aos sanguinários do Hezbollah.

O massacre de 7 de outubro, que matou, estuprou, decapitou, inclusive bebês, e tomou mais de 240 reféns em Israel pelos terroristas do Hamas, foi patrocinado pelo Irã.

O Hamas tem como meta principal, varrer o Estado de Israel do mapa. Tais doentes mentais iranianos, apoiam o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iêmen, além das milícias no Iraque e na Síria, que, sistematicamente, atacam Israel.

Pois o ex-presidiário, Lule, assessorado pelo antissemita e amigo do Irã, Celso Amorim, tem apoiado francamente o terrorismo praticado pelo Hamas e Hezbollah. Esse desgoverno é vergonhoso e sua postura pró-terrorismo é escandalosa, para ser econômico nos adjetivos.

Com esse desgoverno, não possuo nenhuma dúvida de que foi facilitada a entrada no país de uma série de terroristas, representando uma ameaça interna, como também para os países vizinhos.

Na semana que passou, a delegação brasileira se retirou do auditório na ONU, antes do discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Evidentemente, essa mesma delegação do Brasil, acompanhou o discurso do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Escárnio!

O Brasil vermelho, verde-amarelo, “orgulhosamente” do lado errado da história, foi acompanhado do Irã, da Turquia, da Venezuela, da Arábia Saudita e de Cuba. Vergonha alheia!

O “grande negociador da paz mundial”, Lule, foi considerado por Israel, após comparar a morte de palestinos na Faixa de Gaza com o Holocausto - circunstância em que Israel foi atacado pelos terroristas do Hamas e, portanto, exerce o direito de defesa de sua própria existência -, como "persona non grata". Vergonhoso! O desgoverno vermelho petista é uma humilhação, um vexame sem precedentes para todos os brasileiros.

Após a morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, executada por Israel, os sírios saíram às ruas para comemorar e agradecer a Israel! É a realidade objetiva.

Além de incompetente e corrupto, esse desgoverno vermelho, antissemita e apoiador do terrorismo, não se cansa de sujar a imagem do país. Vergonha! Claro, embora não seja nenhuma novidade o apoio do desgoverno “progressista” aos amigos “do bem” do Irã.

Lule, como de costume, coloca o Brasil do lado errado da história!
Desastroso e vergonhoso!

Essa não é uma guerra de Israel contra os terroristas islâmicos; é a luta da defesa dos valores civilizacionais judaico-cristãos contra o sectarismo religioso e ideológico, em oposição ao terror e às trevas.

Triste ver que eles não pensam e não sabem o que fazem…

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  • Rubem Sabino Machado
  • 30 Setembro 2024

 

Rubem Sabino Machado*

 

         Esta semana, ouvi na academia um professor explicando a uma mãe:  é um campeonato mas todos vão ganhar medalhas...  E ela sorria!!! Como é que é?  Quem perde ganha?!  É isso mesmo?  Lembrou-me até discursos estranhos e famosos... E ela acha isso bom, ao menos pela cara que fez...

Uma vez assisti a uma palestra de um professor de direito famoso e já falecido.  Embora fosse um grande orador, ao contrário de outras personalidades que demonstraram suprema mediocridade ao falar, ele defendeu posições muito ruins, mas o que foi mais assustador foi ter ouvido , pela primeira vez, a historinha do tal do Ubuntu: fiquei horrorizado:

– Um senhor, vendo crianças brincarem, chamou-as, mostrou uma cesta cheia de doces e disse – Vamos fazer uma corrida, o primeiro a chegar fica com a cesta.  Ele organizou e, então deu a largada.  As crianças deram as mãos e correram devagar e juntas até a chegada, para que todas ganhassem a cesta... O senhor (decepcionado com razão, digo eu) teria indagado o porquê de fazerem aquilo.  As crianças responderam: “Ubuntu, tio”.

Mas que coisa mais ridícula aquilo... Ubuntu é, então, o culto à mediocridade!  Vejam, quem vencesse poderia dividir a cesta com todo mundo se quisesse e teria participado de uma competição de verdade, voltada para o homem alcançar o seu melhor.  Mas optaram por não buscarem o seu melhor.

Mas eu tivera uma prévia daquele horror.  Numa noite em que voltava de madrugada para casa, vi à venda num posto de gasolina um livro que também celebrava a mediocridade: “Brincadeiras não competitivas para crianças”.  É claro que pode haver brincadeiras sem competição que sejam até divertidas, mas fazer um livro voltado a isso mostra uma vontade deliberada de rejeitar a competitividade.  Que seria do futebol sem o gol, do basquete sem a cesta e da Sociedade sem a evolução e a excelência que é o que se consegue com a competição?  E se a competição não fosse da essência humana: por que os times teriam tantos torcedores?

Quando passava alguém com medalhas no pescoço, eu pensava: “nossa, ganhou algo...”.  O observado estufava o peito por ter conseguido seu objetivo.  O pai e mãe dele, se estavam do lado, sorriam de orgulho da vitória que o filho teve... E agora? Agora eu não sei se ele ganhou, há dezenas, centenas com medalhas no pescoço e os pais não sorriem por verem um filho campeão ou prata ou bronze.  Contentam-se com migalhas agora feitas de lata e penduradas no pescoço.  Aonde acham que esse tipo de estímulo às avessas pode levar alguém?  Acham que se contentando em fazer o mínimo, com pouco, sem obstinação e sem foco pra evoluir eles chegarão a algum lugar?  Já igualam até  o belo e o feio como vemos desde o século XX.  Agora querem mediocrizar o esporte. Pelo menos a Nike repudiou isso, abandonando todo o woke e politicamente correto e teve a coragem de fazer um comercial valorizando a competitividade e a vitória ( < https://www.youtube.com/watch?v=pk1wU7382co ).

Quando eu vejo essa promessa de medalhas sem mérito e o orgulho de usá-las sem ter vencido, eu entendo o porquê de certas ideologias  ainda serem defendidas, apesar de seu fracasso mais que centenário.  A preguiça e a inveja substituíram os maiores valores e virtudes: a “justiça” que eles defendem, a tal da Social, é novo nome para um misto de pelo menos dois pecados capitais...  Sowell já nos avisou disso.

E sempre que ouço a palavra “Ubuntu”, tenho vontade de fazer a rima que rebaixaria esta crônica ao mesmo nível dos não competitivos...

Se és capaz de encarar a Derrota e a Vitória

como matrizes que são, do Olvido e da Glória.

Millôr Fernandes

*        O autor é cronista fictício e está sempre competindo: até contra si mesmo!

**      A imagem que ilustra este artigo é obra de Julius Schnorr von Carolsfeld obtida em <https://www.meisterdrucke.pt/impressoes-artisticas-sofisticadas/Julius-Schnorr-von-Carolsfeld/931534/As-ofertas-de-Caim-e-Abel,-G%C3%AAnesis.html>

In God we trust!

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  • Dagoberto Lima Godoy
  • 28 Setembro 2024

 

Dagoberto Lima Godoy

       Os discursos dos presidentes do Brasil e da Argentina, na recente sessão de abertura da ONU, põem na tela claramente duas visões de mundo e duas perspectivas do futuro de seus países.

Lula, além da propaganda duvidosa das realizações do seu governo, afirmou sua aprovação do Pacto de Futuro, o documento assinado dois dias antes, que nada mais é do que um reforço da Agenda 2030 e dos ODS -Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Isso, mesmo ele reconhecendo o “alcance limitado” do badalado pacto, que, nas suas palavras, anda em círculos entre compromissos possíveis e resultados insuficientes.

Não se precisa ser um leitor muito arguto, para perceber a mensagem de Lula a favor de uma “governança intergovernamental”, como deixou claro com referência à inteligência artificial, ou quando insistiu na “cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global”.

Milei, por sua vez, denunciou o tal Pacto do Futuro como nada mais que um “aprofundamento do trágico curso” que a ONU vem tomando, o que, nas palavras do seu Secretário Geral (que Milei cita), “requer a definição de um novo contrato social em escala global”, redobrando os compromissos da Agenda 2030. Milei avaliou como “ridículas” as políticas promovidas pelo Fórum Econômico Internacional (aquele de Davos), “com antolhos malthusianos”, como a de Emissões Zero ou as ligadas a direitos sexuais e de reprodução. Afirmou com vigor que a Agenda 2030, ainda que bem intencionada, não é outra coisa senão “um programa de governo supranacional, de corte socialista”, que propõe medidas que “atentam contra a soberania dos Estados-Nações e violentam o direito à vida, à liberdade e à propriedade das pessoas”.

Enquanto Lula terminou seu discurso clamando por mudanças, que parecem ser daquelas que mudam para tudo ficar como está, Milei desmascara a ONU como “uma organização que impõe uma agenda ideológica a seus membros”, e tem sido uma das principais promotoras da violação sistemática da liberdade, dando o exemplo das quarentenas impostas globalmente em 2020, as quais ele taxou de “delito de lesa humanidade”.

Num pronunciamento que considero de valor histórico, por desvendar as construções doutrinárias politicamente corretas que tomam conta do mundo atual, Milei parece rebater um dos pontos defendidos por Lula, quando denuncia as políticas da ONU como um modelo de “governo supranacional de burocratas internacionais”, que pretendem impor aos cidadãos do mundo um modo de vida padrão. Abro parênteses para registrar que minha experiência pessoal como membro, por doze anos, do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma estrela da constelação da ONU, me induz a modestamente endossar essa definição.

Milei ainda marca outros pontos essenciais, como o coletivismo da agenda woke e a lembrança de que a história do mundo demonstra que a única maneira de garantir a prosperidade é limitando o poder do monarca, garantindo a igualdade ante a lei e defendendo o direito à vida, a liberdade e a propriedade dos indivíduos.

Não é preciso ir adiante para identificar, nos pronunciamentos dos dois governantes, as linhas mestras que conduzem os seus governos. Ai de nós, brasileiros, que bem conhecemos as consequências. E as sofremos.

25-09-2024

 

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  • Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico
  • 25 Setembro 2024

 

Gilberto Simões Pires

RISCO

Antes de tudo, RISCO, por definição, é resultante do cálculo da PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA de algo INCERTO ou DESCONHECIDO. Por consequência, portanto, o RISCO é algo inerente ao FRACASSO e/ou ao SUCESSO, de tudo que está em jogo, tanto para aquilo que PROJETAMOS quanto para o que achamos por bem INVESTIR. 

DESEQUILÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS DO GOVERNO

Pois, partindo desta clara e indiscutível premissa, não cabe dizer que o Brasil corre sério RISCO FISCAL, como a grande maioria dos ECONOMISTAS e PALPITEIROS -fala e escreve-, diariamente, na vã tentativa de explicar o crescente e incrivelmente prazeroso -DESEQUILÍBRIO ENTRE RECEITAS E DESPESAS DO GOVERNO-.

CERTEZA

Portanto, se levarmos em conta mais do que certa que RISCO é resultante da PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA, em se tratando da QUESTÃO FISCAL do nosso empobrecido Brasil a tal PROBABILIDADE já deu lugar à CERTEZA DE OCORRÊNCIA DO FRACASSO. Mais: considerando que o propósito do PT e seus aliados sempre foi a DESTRUIÇÃO ECONÔMICA, o ROMBO FISCAL é festejado como um RETUMBANTE SUCESSO. 

ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO 2025

Esta verdade é de tal forma CRISTALINA que nem mesmo a eterna e perseguida PRETENSÃO PETISTA/COMUNISTA de AUMENTAR DRASTICAMENTE OS IMPOSTOS, como está posto claramente no -ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO 2025, tem como propósito ZERAR O ROMBO FISCAL do próximo exercício. Ou seja, o PT et caterva só tem olhos voltados para INDECENTES E CRESCENTES DESPESAS PÚBLICAS.   

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  • Alex Pipkin, PhD
  • 25 Setembro 2024

 

Alex Pipkin, PhD

Nada é tão ruim que não possa piorar.

Em nome da suposta defesa da civilidade democrática, o atual governo brasileiro, alinhado com o Supremo Tribunal, está, factualmente, não só destruindo os valores democráticos verde-amarelos, como também penhorando o futuro de gerações de brasileiros. 

Objetivamente, todo o transparente autoritarismo que se vê, foi meticulosamente planejado, sendo executado conforme manda o figurino coletivista. A cada dia que passa, na república das bananas, do arrozal, e da “in”justiça, o consórcio coletivista, mesmo sob às visíveis e inquestionáveis arbitrariedades, e a eliminação dos direitos e das liberdades individuais, tem dobrado a aposta.

A dobradinha trabalha duro e ditatorialmente, a fim de centralizar o poder, censurar vozes dissonantes, e eliminar a vital individualidade, com o claro objetivo de, cada vez mais, coletivizar e exercer o controle via poder de Estado.

Evidente que fatos como a proibição do X no país, almejam ceifar a dissidência e suprimir os planos e aspirações do indivíduo, em favor do abstrato Estado coletivista. Esse filme de terror, digno de Hitchcock, não traz muitos novidades, comparando-se as ações do referido consórcio, com aquilo que já foi vivenciado e amplamente exposto no ciclo de vida soviético, cambojano, entre outros, e na Venezuela do “companheiro” Maduro. A ideologia do fracasso, o coletivismo, necessita enfraquecer e acabar com os direitos e as liberdades individuais, transformando os indivíduos em, literalmente, servos do Estado.

O engodo da preocupação com o bem-comum, tem o nefasto poder de ludibriar mentes idealistas, despreparadas, e/ou interesseiras, destruindo o poder da agência individual, exterminando as possibilidades das pessoas agirem de acordo com seu livre arbítrio, segundo seus próprios objetivos e planos de vida.

?A imposição do árbitro, de ameaças e do medo, vai corroendo o pensamento, a responsabilidade e a ação individual, que são substituídas a fórceps pela necessidade da ação do Estado coercitivo, esse decidindo sobre tudo e todos, inclusive na esfera privada.

Mais uma vez, o estrago para as gerações brasileiras futuras é incalculável e devastador. Todo o avanço das narrativas e do projeto coletivista nacional, atua como um câncer maligno nas liberdades individuais, e no essencial estímulo a responsabilidade individual e a autodeterminação, ingredientes indispensáveis para o progresso humano.

O “pai dos pobres”, apologista do grupo terrorista Hamas, quer a paz no mundo, o político, disfarçado sob a toga preta de ministro, deseja a defesa da “democracia e do Estado de Direito”, arbitram eles. Porém, as aparências já não enganam mais, nem só os incautos brasileiros, como também, o mundo.

O que o consórcio tem realizado, sem qualquer brecha de dúvidas, é subverter os valores civilizações que ergueram a “sociedade civilizada” e verdadeiramente progressista, ou seja, os da civilidade democrática, da genuína liberdade de pensamento e expressão, da fatual tolerância e da realidade objetiva.

Também não é nenhuma novidade o corolário disso que aí se apresenta: decadência moral, econômica e, evidente, o empobrecimento humano na terra do pau Brasil.

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